Memória, avaliação e esperança
Na espera
do Senhor Jesus, que virá em Sua glória nos julgar a todos nós, no juízo final.
Sejamos,
portanto, conduzidos e iluminados pelas
Bem-Aventuranças (Mt 5,1-12) na prática da misericórdia (Mt 25,31-46), bem como
nos falou o presbítero São João da Cruz (séc. XVI) - “No entardecer de nossa vida seremos julgados pelo amor”, e o bispo e doutor da Igreja Santo
Ambrósio: - “Somente a misericórdia nos
serve de companheira” rumo à eternidade.
Nada
levaremos, quando desta vida partirmos, a não ser a misericórdia vivida, que
nos acompanhará para a passagem definitiva: nem dinheiro, nenhum bem, nem
título, nem glória humana alguma alcançada, absolutamente nada que se possa
tocar.
Fundamental
que retomemos e aprofundemos sobre as obras de misericórdia corporais e
espirituais:
Obras de misericórdia corporais: Dar
de comer a quem tem fome; dar de beber a quem tem sede; vestir os
nus; dar pousada aos peregrinos; assistir aos enfermos; visitar
os presos; enterrar os mortos.
Obras de misericórdia espirituais: Dar bom
conselho; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar
os aflitos; perdoar as injúrias; sofrer com paciência as fraquezas do
nosso próximo; rogar a Deus por vivos e defuntos.
Seja, portanto, este dia de recolhimento e oração, fazendo memória daqueles que nos antecederam na glória de Deus, elevando aos céus nossas orações, fazendo avaliação de nossa vida, discipulado e testemunho sobre o mundo que estamos deixando para aqueles que virão depois de nós. E, por fim, esperança de que um dia nos encontremos na eternidade na plenitude do amor, vida e luz divinas. Amém.
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