sábado, 4 de maio de 2024
Peregrinos da esperança: coração ardente, pés a caminho”
“Peregrinos da esperança: coração ardente, pés a caminho”
“Ainda que a figueira não floresça,
nem a vinha dê seus frutos,
a oliveira não dê mais o seu azeite,
nem os campos, a comida
mesmo que faltem as ovelhas nos apriscos
e o gado nos currais:
mesmo assim, eu me alegro no Senhor,
exulto em Deus, meu Salvador!” (1)
Ainda que a cruz de tantos nomes pese sobre meus ombros,
Tenho que seguir adiante, pois não posso jamais desistir,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as mudanças tantas do mundo não as veja acontecer,
Tenho que persistir, contemplando os pequenos sinais do Reino
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as ondas do mar pareçam forças absolutas possuir,
O barco agitado, o medo na travessia a fazer, n’Ele, Jesus,
confiar
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as montanhas e vales a subir e caminhar,
Na busca de objetivos que pareçam jamais poder alcançar,
seguir...
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que a luz do sol pareça não mais no céu irradiar,
Porque o caminho se fez mais escuro em pleno dia, pelas
inquietações,
peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que não encontre respostas para os mistérios cotidianos,
Nas asas do Espírito, na busca das coisas do alto, onde habita
Deus,
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
Ainda que as forças pareçam eternamente exauridas,
Do Pão da Palavra e da Eucaristia, nutrir-se e seguir...
Porque peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho. (2)
Ontem, hoje e sempre. Amém.
Como os discípulos de Emaús,
Peregrino da esperança, coração ardente, pés a caminho.
(1) cf. Hb 3,17-18
(2) cf. Lc 24,13-35
“O amor não fala. O amor ama”
Coragem e fidelidade no discipulado
Coragem
e fidelidade no discipulado
No
5º sábado do Tempo da Páscoa, ouvimos a passagem do Evangelho de João (Jo 15,18-21),
em que Jesus afirma que Seus discípulos não são do mundo, porque por Ele, foram
escolhidos e apartados do mundo:
“Se o mundo vos odeia,
sabei que primeiro me odiou a mim. Se fôsseis do mundo, o mundo gostaria
daquilo que lhe pertence. Mas porque não sois do mundo, porque Eu vos escolhi e
apartei do mundo, o mundo por isso vos odeia.” (Jo 15,18-19).
Sejamos
enriquecidos pelas palavras de H. Van den Bussche:
“O tema da amizade e da intimidade induz, pela
analogia dos opostos, ao tema do ódio e do desconhecimento que o pequeno
rebanho dos discípulos sofrerá por parte do mundo.
O cristão é
testemunha da Cruz, pelo amor que consagra aos irmãos, pelo ódio que sofre do
mundo. Porque o mundo não cessará nunca de odiar os cristãos.
Não se poderia
confiar nos discípulos que buscassem a simpatia do mundo ou dela gozassem. Não
que o cristão deva afastar esta simpatia, nem tampouco cultivar o sofrimento
com misticismos mórbidos.
Sem ir atrás das
provações, bastar-lhe-á aceitar as que vierem; toda complacência nelas é
suspeita. Deve, porém, estar pronto, e isto basta, a sofrer as perseguições do
mundo, por sua fidelidade ao Senhor. Porque o ódio do mundo é inseparável de
sua condição de discípulo.” (1)
Todo
discípulo missionário do Senhor, no testemunho da amizade, intimidade e
fidelidade a Ele, não está isento do ódio, incompreensão, perseguição ou
indiferença do mundo, até mesmo o ato extremo do martírio, como a história
testemunha:
“Os acontecimentos
de Jesus iluminam e colocam na sua justa perspectiva as perguntas dos
discípulos: a perseguição faz parte da história da Salvação. Mais precisamente:
é a Via-Sacra que continua. Com dois aspectos: a perseguição não significa a
ausência de Deus, mas o Seu modo de estar presente ao contrário das
expectativas humanas; além disso a caminhada do discípulo é acompanhada pela
certeza de que a última palavra é a de Deus: ‘Se guardaram a minha palavra,
também guardarão a vossa’ (Cf. Jo 15,20)” (1)
Conduzida
e assistida pelo Espírito, nossas comunidades devem ser a comunhão de pessoas
livres e disponíveis para o discipulado, sem projetos teológicos-pastorais
preestabelecidos, de modo que vivam na fecunda e desejada sinodalidade e
fidelidade à Doutrina e ao Magistério da Igreja, com sua palavra e
ensinamentos.
Assim
lemos no Lecionário Comentado:
“Se as nossas
comunidades proclamam pouco a novidade evangélica, se correm o risco de propor
uma notícia pouco alegre e prevista, não é porventura porque se fecharam nos
seus projetos, aos quais quereriam que o próximo Senhor se adequasse?” (3)
Roguemos
a Deus para que vivamos incondicional fidelidade ao Evangelho, e seja a nossa
vida por Ele iluminada e conduzida, determinando nossos pensamentos e ações,
sem medo ou omissões.
Oremos:
“Ó Deus, que dais força aos débeis e perseverança a quem em Vós
confia, dai-nos a comunhão de fé e amor com o Vosso Filho crucificado e
ressuscitado, para partilharmos a alegria perfeita do Vosso Reino” (4). Amém.
(1) Missal
Quotidiano – Editora Paulus – 1998 - p.447
(2) Lecionário
Comentado – Volume Quaresma/Páscoa - Editora Paulus – Lisboa – 2009 – p.563
(3) (4) idem – pp.563-564
Aleluia! Louvemos ao Senhor!
Louvemos ao Senhor em todos os momentos, porque já temos em nós a semente da Eternidade; já podemos experimentar as delícias no tempo presente e plenamente nos céus.
Os amigos de Jesus guardam o Seu Mandamento (VIDTPB)
Há que se ter a permanente disponibilidade para a acolhida das propostas de Deus e Seus Dons.
- Pomo-nos a caminho em busca de privilégios ou no compromisso do testemunho d’Aquele que nos chamou, com amor e humildade?
A comunidade precisa deixar-se envolver pelo amor, que é a essência de Deus. Um amor incondicional, gratuito, desinteressado, radical e total; portanto, comunhão com Deus.
Sentir-se por Deus amado para amar. Somente comunicaremos o Amor de Deus se nos sentirmos por Ele amados.
São, por natureza, alegres e entusiasmados. É preciso que nos sintamos amados por Deus, que é a fonte inesgotável de Amor, como discípulos missionários, amigos de Jesus.
Não é a humanidade que procura e ama a Deus, mas é, antes, e desde sempre, Deus quem procura apaixonadamente a humanidade, vai ao seu encontro, descendo ao abismo da mansão dos mortos para nos resgatar. O Amor de Deus tudo suporta.
Fonte: www.Dehonianos.org/portal
O Mandamento do Amor é o nosso distintivo! (VIDTPB)
Ser, no mundo, sinal vivo do Deus que ama!
Amém. Aleluia!
Em poucas palavras... (VIDTPB)
" Os Dez Mandamentos..."
“Os Dez Mandamentos enunciam as exigências do amor de Deus e do próximo. Os três primeiros referem-se mais ao amor de Deus: os outros sete, ao amor do próximo:
‘Como a caridade abrange dois preceitos, nos quais o Senhor resume toda a Lei e os Profetas, [...] assim também os Dez Mandamentos estão divididos em duas tábuas. Três foram escritos numa tábua e sete na outra’ (Santo Agostinho).” (1)
(1)Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2067