A morte da inveja
Um dia aparecerá nos noticiários e em todos os informativos,
Será partilhado nas comunidades virtuais que se quer existem,
Uma nota de falecimento: Morreu, nesta madrugada fria, a inveja.
Morreu congelada, por inanição, porque não mais foi alimentada,
Não encontrou mais a seiva que a alimentasse e desse vigor,
Porque falou mais alto o princípio de alegrar-se com o bem do outro.
Com sua morte, cessaram as labaredas do ódio que queimavam almas,
Porque faziam arder no coração sentimentos de inveja sem controle,
Levando ao desejo do que não se possui, não valorizando o já adquirido.
A morte da inveja, a morte do pecado que cegava, feria,
matava a quem este pecado cultivava, ainda que em disfarçado silêncio,
Mas que não conseguia simular por muito tempo por causa da desenfreada ambição.
Ela morrendo, já não mais se vê mais as coisas e as pessoas com os olhos da inveja;
Não mais nos faz sombra, porque a inveja presente, corrói, destrói, mata.
Foi sepultada, ressuscitou a pureza da alma, a alegria pelo bem alheio.
Morreu a inveja, já não somos acometidos pela zelotipia,
Porque aprendemos a controlar nossos desejos, por vezes doentios,
Agradecidos, aprendemos a viver com o que temos e somos.
Morreu a inveja, não a ressuscitemos sob nenhuma hipótese,
E relacionamentos mais sinceros e edificantes, teremos,
Mais felizes conosco e com os outros seremos.
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