“Então tu serás feliz!”
Disse o Senhor:
“Pelo contrário, quando deres uma festa,
convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos.
Então tu serás feliz!
Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a
convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos.
Então tu serás feliz!
Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a
recompensa na ressurreição dos justos”(Lc 14,13-14)
Ouvimos na segunda-feira da 31ª Semana do Tempo Comum a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 14,12-14), sobre a verdadeira felicidade que todos desejamos.
Todos a desejamos, mas por onde a procuramos? Certamente não a encontrarmos é porque a procuramos em fontes e lugares errados, ou ainda porque não nos aplicamos devidamente em sua busca.
Todos a desejamos, mas por onde a procuramos? Certamente não a encontrarmos é porque a procuramos em fontes e lugares errados, ou ainda porque não nos aplicamos devidamente em sua busca.
Talvez porque procuramos sem convidar os que nada têm, nada podem, nada são para a sociedade, com suas tramas e estruturas alicerçadas em prestígio, domínio e acúmulo em todos os sentidos, ou ainda, porque não sintonizamos nossa escuta ao que a Divina Fonte da felicidade nos apresentou em Seu Projeto de Vida, lá no alto da montanha, diante de Seus discípulos (cf. Mt 5,1-12).
Queremos a felicidade e somente a encontraremos quando a gratuidade se fizer presente em nossas relações e em tudo o que fizermos, seja na comunidade eclesial, seja no âmbito social em que vivemos a maior parte de nosso tempo.
Constatamos, lamentavelmente, por vezes, o exílio da gratuidade, e da humildade de nos reconhecermos iguais na essência, enquanto dignidade, imagem e sopro da presença divina.
Não há outro caminho para alcançar a felicidade, já neste tempo e gozá-la em sua plenitude na ressurreição dos justos, como nos prometeu o Senhor, certos de que somente os puros de coração verão a Deus e terão seus nomes escritos nos céus - “Então tu serás feliz!”, disse o Senhor.
Ser feliz é possível, mas é preciso passar por caminhos por vezes tão simples em pequenos gestos multiplicados de comunhão, proximidade, tenura, solidariedadee e partilha, no dia a dia, generosamente multiplicados.
Ele, o Senhor, não apenas nos apontou o caminho da felicidade, mas Se fez o próprio Caminho da felicidade, comunicando a Verdade que nos liberta e nos plenifica de Vida plena, abundante e feliz, Ele que é o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14,6).
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