Deus nos chama para sermos um sinal de conversão
Na quarta-feira da primeira semana da Quaresma, ouvimos, na primeira Leitura, a passagem do Livro de Jonas (Jn 3,1-10), e refletimos sobre o chamado de Deus e a melhor resposta que devemos dar, acompanhada de atitude de conversão.
O imperativo da conversão é indispensável, para que possamos acolher bem e frutuosamente a proposta de Salvação de Deus que se dirige a todos os povos, a todas as nações. Ninguém fica excluído da misericórdia, bondade e ternura de Deus.
Na primeira Leitura (Jn 3,1-10), temos a figura de Jonas que num primeiro momento recusa a missão por Deus confiada de anunciar a conversão dos habitantes de Nínive.
Somente num segundo momento é que Jonas aceita a missão, e a conversão dos ninivitas torna-se um modelo de resposta adequada ao chamamento de Deus.
Na Profecia de Jonas, temos duas lições: a universalidade do Amor de Deus que ama os pecadores e quer a sua conversão e a abertura dos pagãos ao Projeto de Salvação de Deus, o que não necessariamente se deu com o Povo eleito.
Deste modo, mais uma vez, contemplamos a lógica divina que é bondade e misericórdia, e contemplamos a atualidade desta passagem bíblica, que reflete sobre a fragilidade de nacionalismos, racismos, particularismos, exclusivismos, marginalização e atitudes xenofóbicas.
Chamados por Deus, haveremos de ser, como discípulos missionários do Senhor, sinais de conversão para o mundo, mas também postos numa permanente atitude de conversão, conduzidos e iluminados pelo Espírito Santo que jamais nos abandona, e nos comunica o amor divino.
PS: apropriada para a 27ª terça-feira do Tempo Comum (ano ímpar)
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