O Amor de Deus foi derramado em nossos corações
Em 2013, com o coração transbordante de alegria, envolvidos por inúmeras manifestações do Amor de Deus por nós, quando Pároco da Paróquia Santo Antônio – Gopoúva – Diocese de Guarulhos, celebramos a Festa de um dos Santos mais queridos da nossa Igreja: Santo Antônio.
É importante ressaltar que o mês de junho também é dedicado a outros dois santos, com forte presença na religiosidade popular: São João Batista e São Pedro.
Como são iluminadoras e providenciais as palavras do Apóstolo Paulo aos Romanos: “Gloriamo-nos também de nossas tribulações, sabendo que a tribulação gera a constância, a constância leva a uma virtude provada, a virtude provada desabrocha em esperança; e a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rm 5, 3-5).
Continuamos caminhando com o Senhor, edificando a Sua Igreja e confessando o Seu nome, muito embora saibamos que há um longo caminho a percorrer, e em cada Eucaristia renovamos nossas forças para superar as tribulações inerentes ao caminho daqueles que se põem a seguir o Senhor com fidelidade, coragem, firmeza e generosidade.
Contemplando nossas comunidades, vemos pessoas acolhendo as torrentes de graças que nos vêm do Coração de Jesus, Fornalha ardente de Caridade, em virtude provada, não deixando morrer a esperança, porque sabem e confirmam as palavras do Apóstolo, “a esperança não decepciona”, e se plenificam e transbordam o Amor de Deus por onde passam, também nas pastorais e serviços que assumem em nome da fé.
Porém, a solidificação da fé e a renovação da esperança exigem que cresçamos cada vez na caridade, pois amamos a Deus nos irmãos e irmãs, e amamos os irmãos e irmãs em Deus.
O Apóstolo também disse aos Romanos: “Não fiqueis devendo nada um aos outros a não ser o amor mútuo, pois quem ama o outro cumpriu a Lei” (Rm 13, 8).
Concluo na certeza de que quanto mais nos abrirmos à ação do Espírito Santo, muito mais o amor de Deus será derramado sobre nós, e também, que eventuais prantos vespertinos se tornarão alegrias matutinas, porque a madrugada da Ressurreição foi precedida pelas tardes da escuridão e do vazio sepulcral, mas a vida venceu, de fato, a morte.