quinta-feira, 13 de junho de 2024

Santo Antônio e a prática da misericórdia


Santo Antônio e a prática da misericórdia

Vivíamos o Ano Santo da Misericórdia (8/12/2015-20/11/2016), e, no dia 13 de junho, celebramos a Memória de Santo Antônio de Lisboa (1195/1231).

A Liturgia da Palavra nos apresentava como leituras: Isaías 61, 1-3a; Sl 88; e a passagem do Evangelho de São Lucas (Lc 10, 1-9).

Refletindo sobre a passagem do Evangelho, ressaltei o envio que Jesus fez dos 72 discípulos, dois a dois, em missão.

Como Igreja, somos chamados o mesmo a fazer, assumindo com ardor, amor, zelo e alegria, humildade como fez nosso Padroeiro, como autêntica expressão da Misericórdia divina.

Em seguida, retomei alguns pensamentos iluminadores de Santo Antônio para bem celebrarmos o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia:

“Aprendamos com Santo Antônio a viver as obras de misericórdia corporais e espirituais”

“A misericórdia de Deus é maior do que toda a malícia do pecador” – citado pelo Thiago na apresentação das Obras de Misericórdia corporais.

“Não basta pregar a Deus frutuosamente, se ao som da língua não precede o testemunho das obras.”

“Cessem as palavras e falem as obras! Estamos cheios de palavras e vazios de obras.”

Com isto ressaltei a prática das obras de Misericórdia corporais e espirituais:

Obras de misericórdia corporais:
1) Dar de comer a que tem fome
2) Dar de beber a quem tem sede
3) Dar pousada aos peregrinos
4) Vestir os nus
5) Visitar os enfermos
6) Visitar os presos
7) Enterrar os mortos

Obras de misericórdia espirituais:
1)Ensinar os ignorantes
2) Dar bom conselho
3) Corrigir os que erram
4) Perdoar as injúrias
5) Consolar os tristes
6) Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo
7) Rezar a Deus por vivos e defuntos

Concluí a homilia remetendo ao final da primeira leitura, enfatizando o versículo do Profeta Isaías (Is 61,3a):

Somos enviados para “reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição”.

Há muitos sinais que nos afligem, e o desafio nos é proposto: como discípulos missionários do Senhor, dar aos aflitos o óleo da alegria, e tão somente assim, é que seremos “Misericordiosos como o Pai” (Lc 6,36), como testemunhou Santo Antônio, com sua pregação e vida. 

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