terça-feira, 9 de julho de 2024

“Se soubesses como te amo!”

                                                        


“Se soubesses como te amo!”

Eis que eu a vou seduzir, levando-a
à solidão, onde lhe falarei ao coração” 
(Os 2, 16)

Se soubesses o quanto te amo!
Desde sempre te amei e para sempre te amarei.
É meu desejo que redescubra a chama do primeiro amor,
E terás a plenitude de todos os bens.

Se soubesses o quanto te amo,
Bem depressa voltarias para mim;
Abandonarias toda infidelidade e idolatria
E serias envolvido com laços de amor e ternura.

Se soubesses o quanto te amo,
O quanto fui, sou e serei, para sempre,
Enamorado por ti, e inflamado de paixão,
Ao ponto de ir contra a Lei da morte de uma adúltera.

Se soubesses o quanto te amo,
O quanto me empenho na mais salutar sedução,
Para que reencontres o caminho perdido,
E reconquistes o amor que tenho, ainda que traído.

Se soubesses o quanto te amo,
Como desejo voltar aos tempos do primeiro amor,
Em que nada se interpunha entre nós,
Distraídos em colóquios eternos de amor.

Se soubesses o quanto te amo,
Voltarias depressa para mim,
Envolvido em laços de justiça, direito,
Amor, fidelidade e misericórdia.

Se soubesses o quanto te amo,
Voltarias bem depressa, para um novo encontro.
Amo-te e jamais deixarei te amar.
Tu és meu Povo, Eu serei Teu Deus.


Fonte inspiradora: Os 2,16-17b-18.21-22

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