Evangelizadores
com ardor missionário
Iniciando
mais um ano de intensas atividades pastorais, é oportuno refletirmos, à luz do
parágrafo n. 875 do Catecismo da Igreja Católica, sobre a missão evangelizadora
de toda a Igreja.
Na
passagem da Carta aos Romanos, o apóstolo Paulo nos apresenta instigante questionamento:
«Como
hão de acreditar n’Aquele de quem não ouviram falar? E como hão de ouvir falar,
sem que alguém O anuncie? E como hão de anunciar, se não forem enviados?» (Rm
10, 14-15).
De
fato, como afirma o apóstolo, «A fé surge da pregação» (Rm 10, 17), de modo que ninguém,
nenhum indivíduo ou comunidade, pode anunciar a si mesmo o Evangelho.
Impensável
que alguém possa dar a si próprio o mandato e a missão de anunciar o Evangelho,
pois o enviado do Senhor fala e atua, não por autoridade própria, mas em
virtude da autoridade de Cristo, em nome de Cristo, pela graça d’Ele recebida
Deste
modo, os bispos e presbíteros recebem a missão e a faculdade (o «poder
sagrado») de agir na pessoa de Cristo Cabeça e os diáconos a força de servir o
povo de Deus na «diaconia» da Liturgia, da Palavra e da caridade, em comunhão
com o bispo e com o seu presbitério.
Este
ministério é recebido por um Sacramento próprio. E na missão recebida os ministros
ordenados, na sinodalidade vivida, o fazem em comunhão com os diversos ministérios
assumidos pelos cristãos leigos e leigas das comunidades, pela graça do Batismo
recebido.
Urge que todos os batizados, com o Sacramento da Ordem ou não,
pela graça do batismo, se tornem alegres discípulos missionários do Senhor,
para anunciar e testemunhar a Palavra do Senhor em todo o tempo e em todo o
lugar - “E disse lhes: ‘Ide por todo o
mundo, proclamai o Evangelho a toda a criatura’” (Mc 16,15).
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