Anunciar e testemunhar “A alegria do Evangelho”
“Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo quanto vos tenho mandado” (Mt 28, 19-20).
Para nos conduzir na concretização de um Planejamento Paroquial ou Diocesano, são iluminadoras as palavras do Papa Bento XVI, retomadas pelo Papa Francisco em sua primeira Exortação Apostólica, “Evangelii Gaudium” – Alegria do Evangelho – (n. 7):
“Ao início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo” (Carta Encíclica Deus Caritas Est - n. 1).
Num contexto de mudança de época, urge que cada cristão seja missionário, na medida em que se encontrou com o amor de Deus em Cristo Jesus, de tal modo que a intimidade com o Senhor é condição indispensável para que sejamos alegres discípulos missionários Seus.
E nisto consiste a nossa missão: anunciar e a testemunhar a “Alegria do Evangelho”, que tem um fundamento e uma fonte que a muitos pode chocar: a Cruz, que nosso Senhor carregou e nos oferece para ser carregada cotidianamente, precedida das renúncias necessárias (cf. Lc 9,23-25).
A autêntica alegria Pascal se alcança passando, inevitavelmente pela cruz, carregando-a com coragem, iluminados pelos Ensinamentos dos Apóstolos, nutridos pela Fração do Pão, no Sacramento da Eucaristia, prolongado e testemunhado na Comunhão Fraterna, e na Oração pessoal, familiar e comunitária (cf. At 42,-27).
Portanto, tenhamos sempre em mãos a Sagrada Escritura para cultivarmos uma espiritualidade bíblica que sacie nossa sede Deus, na prática da Leitura Orante da Sagrada Escritura, e que, também, o Catecismo da Igreja Católica esteja em nossas mãos, para estudo e aprofundamento, para que em nossa vida apareçam mais acentuados e expressivos os Ensinamentos dos Apóstolos.
Por fim, que o Planejamento, com suas avaliações, objetivos e estratégias, fruto de muito esforço e Oração, em abertura ao Espírito, bem como as inúmeras atividades contempladas, nos faça mais fervorosos na fé, numa prática ativa e incansável da caridade, para dar razão de nossa esperança de que o Reino de Deus já está em nosso meio, e que esta é a grande razão de nossa alegria (cf. 1 Pd 3,15).
Com Maria, em autêntica devoção, renovemos continuamente o nosso sim a Deus e à Sua vontade. – “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa Palavra” (Lc 1, 38).
“Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos,
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