Paulo, um apaixonado por Cristo!
Também o sejamos!
Também o sejamos!
A Igreja celebra em 25 de janeiro a conversão de São Paulo ou poderíamos dizer sua vocação! “Conversão ou vocação”?
Diremos “vocação”, porque o próprio Paulo nunca se refere ao seu chamado como um ato de conversão.
Diremos “vocação”, porque o próprio Paulo nunca se refere ao seu chamado como um ato de conversão.
O radicalismo com que ele aderiu ao Cristo estava em continuidade ao que trazia de suas convicções judaicas. Em Gálatas (Gl 5,16) ele nos fala em poucas palavras o que aconteceu: “Quando, porém, Aquele que me separou desde o seio materno e me chamou por Sua graça, houve por bem revelar em mim o Seu Filho, para que eu o evangelizasse entre os gentios, não consultei carne nem sangue...”. Lembra as vocações de Jeremias e Isaías (Is 49,1; Jr 1,5), mas os supera, pois ele próprio diz: “... chamou por Sua graça...”.
Sua conversão não era o resultado de bonitos pensamentos, de puras reflexões pessoais, mas o fruto de uma intervenção divina, de uma graça divina imprevisível.
A partir dessa mudança, tudo o que antes constituía para ele um valor se converteu em perda e lixo (Fl 3,7-10).
Suas Cartas, sua vida, sua trajetória, sua conversão, sua vocação nos provocam a fidelidade ao Reino e ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Meditá-las é sempre gratificante, pois nos questiona, levando-nos a ter mais coragem, maior amor, ardor e empenho com a causa do Evangelho…
Urge num mundo marcado por tantas infidelidades, desencontros, que nosso encontro com o Senhor, cotidianamente, seja marcado por maior fidelidade incondicional!
Oremos:
Ó Deus, dai-nos ardor para que, a exemplo de Paulo, formando e gerando Cristo em nós, digamos e assim o vejam em nós: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo quem vive em mim” (Gl 2,20).
Dai-nos a humildade para reconhecer nossas limitações e incoerências; medos e inconsistências... E, assim, sejamos, um dia, dignos de contemplarmos Aquele que, por ora, na fé anunciamos e testemunhamos, na alegria e esperança da eternidade que em nosso coração, dia a dia, desabrocha, para glorioso encontro com todos os que já Vos servem e Vos cercam nos céus. Amém!
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