Permanecer na cidade e alegremente anunciar a Boa-Nova do Evangelho!
Iniciando mais um ano com as bênçãos de Deus e com a proteção de Maria, Mãe de Deus, Mãe da Igreja, é importante retomarmos os caminhos que devemos trilhar.
Jamais poderemos nos esquecer dos desafios para a Evangelização na Cidade em que moramos. Porém, ainda que tão grandes o sejam, não serão maiores que a força e a imensurável graça divina que nos acompanha (são desafios comuns a toda grande cidade)
Converter – conversão em todos os níveis e de todos os envolvidos na Evangelização: leigos (as), consagrados (as), ordenados. Conversão das estruturas para que se intensifique a comunhão e a participação, respondendo aos apelos da acolhida, realidade de pastoral urbana missionária e ecumênica.
Acolher os irmãos e irmãs com alegria, como comunidade do Amor na alegre fraternidade e ternura.
Defender a vida, desde a sua concepção até o seu declínio natural, respondendo aos clamores que emergem na defesa da mesma, ressaltando sua dignidade e sacralidade. Defender a vida também enquanto meio ambiente, numa espiritualidade ecológica.
Comunicar a Boa-Nova do Evangelho através dos Meios de Comunicação já existentes, e ampliar a necessária penetração nos novos areópagos da cidade: Internet, rádio, TV, jornais, escolas, universidades, hospitais, shoppings; dar passos para o fortalecimento da Comissão Missionária Paroquial (COMIPA).
Catequizar e Evangelizar - Não é suficiente a catequese é preciso Evangelizar, permear a vida toda com o Evangelho, fazendo do mesmo princípio ético de conduta e promoção do bem comum, construção de uma sociedade justa e fraterna. Alargar os horizontes da Pastoral Paroquial, numa necessária conversão e vitalização.
Revigorar a Família diante dos incontáveis desafios (fragmentação, desestruturação, falta de diálogo...), para que ela seja sacrário vivo da vida, espaço primeiro e privilegiado da formação humana, espiritual, psicológica, assimilação dos valores que devem nortear a vida de toda pessoa e a pessoa toda para sempre...
Reavivar a evangélica opção preferencial pelos pobres no revigoramento e comprometimento sociopolítico, em busca de políticas públicas que assegurem vida, parcerias viáveis, fortalecimento dos diversos conselhos paritários...
Que os desafios apresentados, em mais um ano de intensa atividade pastoral e ação evangelizadora, encontrem corajosas respostas de todos nós: padres e agentes de pastoral, e de todos os batizados.
Que o mesmo Espírito que pousou sobre Jesus na Sinagoga de Nazaré continue repousando sobre nós para que tenhamos o Espírito do Senhor: Espírito de sabedoria e discernimento, Espírito de conselho e fortaleza, Espírito de ciência, temor e piedade (Is 11,1-3a).
Sendo a fé viva quando são as obras que falam, deixemos as obras falarem no cuidado do rebanho, por Deus, a nós confiado! (1Pd 5,1-4).
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