Autenticidade
da religião cristã
Reflexão
à luz da passagem da Epístola de São Tiago (Tg 1,19-27)
“A observância
meticulosa da Lei, porém, não é garantia suficiente da verdadeira
religiosidade. Neste campo, o engano é sumamente fácil. Para o evitar, existem
dois critérios característicos da religião cristã (pois também o eram da
religião judaica): a beneficência e a benevolência para com os necessitados (os
órfãos e as viúvas são mencionados como os exemplos mais claros, segundo a
mentalidade da época, da necessidade e do desamparo humanos) e o esforço sério
para levar uma vida pura neste mundo contaminado e secularizado.” (1)
Como
vimos nos “Comentários à Bíblia Litúrgica”, beneficência e benevolência,
acompanhados do esforço para se levar uma vida pura neste mundo, dão identidade
à autêntica religião cristã.
A
fé expressa no primeiro critério leva-nos à prática do bem, da acolhida,
proximidade e ternura para com o próximo.
Discípulos
missionários do Senhor devem ter uma vida marcada pela boa vontade, transformada
em gestos de generosidade, benignidade, compaixão, doação e partilha em favor
dos que mais precisam.
Quanto
ao segundo critério, pede-nos vigilância permanente, a fim de que não cedamos
às tentações do maligno (Mt 4,1-11; Lc 4,1-13; Mc 1,12-13), e jamais nos
conformemos com este século (cf. Rm 12,2).
Com
a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai na comunhão com o Espírito
Santo, empenhemo-nos em nosso discipulado, para que vivamos uma religião cristã
que seja de fato sal da terra e luz do mundo.
Como Povo de Deus, sempre a caminho na busca da perfeição
espiritual, fortaleçamos nossa comunhão, participação e missão, vivendo a graça
do Batismo.
(1) Comentários à Bíblia Litúrgica – Editora Coimbra 2 – Palheira - pág.1725
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