sábado, 23 de dezembro de 2023

Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor (17/12)

                                         


Adoremos Jesus Cristo, Filho de Davi, nosso Deus e Senhor

Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 1,1-17), que nos apresenta a genealogia de Jesus Cristo, Filho de Davi.

A primeira impressão é que se trata de um trecho árido e monótono, mas tão apenas aparentemente, como lemos no Comentário do Missal Cotidiano (1).

Mateus nos apresenta uma síntese da História da Salvação: temos quatorze gerações desde Abraão até Davi; outras quatorze de Davi até o exílio na Babilônia; por fim mais quatorze até Jesus, que é chamado o Cristo (Mt 1,16-17).

Com a apresentação cuidadosa dos nomes na longa genealogia, contemplamos a vinda de Jesus e Sua inserção na história de um povo e na história de toda a humanidade, marcada por erros e acertos, pecado e graça, fidelidades e infidelidades. Insere-se como expressão da compaixão e solidariedade de Deus para com os pequeninos, os empobrecidos, reconciliando-nos com Deus, pelo Mistério de Sua Encarnação, Paixão, Morte e Ressurreição.

Concluímos com as palavras de R. Gutzwiller:

“A esperança não morre, a chama não se apaga. E exatamente na hora que diminuiu o esplendor e desapareceu a grandeza, cumpriu-se a Palavra de Deus, porque Jesus é o Messias, a esperança e a realização, o sonho e a realidade de Israel.

Deus fez-Se homem em Jesus, entrando de cheio no complexo das gerações humanas. Tornando-se perfeito homem, está no meio da humanidade, portanto não mais longe de nós, e os nossos apelos não caem no vazio.

Entre os antepassados de Jesus encontramos a grandeza e a caducidade humanas.

De contínuo se rompe o fio, mas sempre o Senhor o reata. Ele é fiel mesmo quando Israel é infiel” (2) 

Oremos:

“Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o Vosso Verbo Se encarnasse no seio da Virgem. Sede favorável à nossa súplica, para que o Vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da Sua vida divina. Por N. S. J. C. Amém.”   

(1)         Missal Cotidiano – Editora Paulus – 1998 – p.75

(2)        Idem citação de R. Gutzwiller - p.76

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