Ó Jesus, que Te fizeste criança, tão pequenino.
Ó Verbo de Deus, fizeste assim morada em nosso meio,
Nós Te contemplamos na manjedoura, tão frágil,
Para nos dar na vida, alegria, força e vigor.
Nós Te contemplamos sem casa, sem aconchego,
Mas em Teu peito encontramos revigorante descanso.
Nós Te contemplamos tão rejeitado, tão desprezado,
Mas em Teu coração nos refazemos num terno abrigo.
Assim, te vemos já crescido, na barca Te ouvimos,
Pregando a Boa Nova de Amor num mundo sem amor.
Nós Te escutamos, Verbo Divino Homem, anunciando
E o milagre da vida, da alegria, divinamente realizando.
Abrimos as portas ao Teu suave e amoroso convite:
“Eis que estou à porta e bato...” – entra, Senhor!
Nós Te adoramos, Senhor, agora caminhando para a Cruz,
Porque fizeste dela Teu escandaloso Trono.
Seguimos contigo até o momento ápice do amor,
Ouvimos Tuas Palavras: “tudo está consumado”.
Cremos que és o Verbo que Se fez Carne, Menino, Homem;
Se fez Amor, Amou por Amor, Ressuscitou. Amém.
Nós Te suplicamos, Senhor, que nosso Natal seja autêntico,
Que Te vejamos sempre o mesmo, inseparavelmente:
Na manjedoura tão terno, frágil, sereno e inocente.
Na barca ou caminhando, a Palavra sempre anunciando,
Por amor, pela Cruz passando, em nosso coração
Para sempre reinando, alegria, luz, amor e paz comunicando!
Amém.
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