Natal: sejamos envolvidos pelo fogo do amor divino
Quando o Verbo Se fez Carne e habitou entre nós, realizaram-se as profecias: veio Jesus, o Emanuel, o Deus conosco caminhar (Ml 3,1-4.23-24).
Deus, por meio de Seu Amado Filho, veio para purificar o mundo com o fogo da Sua Palavra e do Seu Espírito, que age e faz, e conduz a História.
Contemplemos e adoremos este fogo, que não castiga, mas renova a face da Terra; um fogo devorador, abrasador, que ilumina, aquece os corações no difícil caminhar.
Seja o Natal a Festa da acolhida do Senhor, e assim o será, se nos preparamos para celebrar a Sua chegada, para que Ele faça morada em nós.
Seja o Natal a Festa do renascimento da alegria da missão, como Igreja Sinodal em estado permanente de missão, pois ainda há muitos lugares, situações e circunstâncias em que Deus parece não estar presente, e a as condições desumanas revelam que a Palavra não teve ainda o impacto necessário, e o Evangelho não foi acolhido plenamente.
Seja o Natal a alegria da conversão de nossa mente e coração, com a mudança da imagem de Deus que criamos, fruto de nossos raciocínios e critérios puramente humanos, para que corresponda cada vez mais ao rosto de Deus, que nos foi revelado pelas Sagradas Escrituras.
Seja o Natal uma noite iluminada pela luz do Verbo, que veio ao nosso encontro, para que se tornem claros nossos caminhos, projetos e sonhos.
Seja o Natal a Festa do fogo do amor de Deus inflamado em nosso coração, para que a Ele amemos, primeiramente, na ordem dos preceitos; e ao próximo, primeiramente, na ordem da execução, da prática concreta, efetiva.
Seja o Natal, portanto, a Festa do Deus Uno e Trino, que veio nos envolver com laços de ternura, amor e afeto, para que a humanidade recrie novos laços mais humanos e fraternos.
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