No silêncio da noite
“A noite acendeu as estrelas porque
tinha medo da própria escuridão”
(Mário Quintana)
Era madrugada fria, os carros começavam a circular pelas ruas e praças, como podia ver pela janela do quarto, bem como podia olhar para o alto e contemplar o céu estrelado, como há muito não fazia.
Aos poucos, a escuridão da noite cedia lugar à luminosidade de um novo dia, quando me ocorreu a lembrança do escritor e poeta: “A noite acendeu as estrelas porque tinha medo da própria escuridão”.
Naquele momento, elevei meu pensamento a Deus, e orei por tantas pessoas curvadas pelo tétrico da escuridão, por falta de emprego, compreensão, perspectivas, com as quais convivemos no dia-a-dia.
Elevei preces ao Altíssimo Deus, para que iluminasse a todos aqueles que enfrentam dificuldades momentâneas, para que não se deixem envolver ou se encurvar, irremediavelmente desanimados, sem em mais nada crer ou esperançar.
Assim como a noite acendeu as estrelas com medo da própria escuridão, supliquei para que o Senhor, no novo dia, colocasse em minha boca palavras de sabedoria para iluminar a quantos viesse a encontrar.
Pedi pelos que têm o brilho do olhar ofuscado, e não conseguem perceber a ação de Deus nas entrelinhas da história; para que lhes fosse concedido o colírio da fé, e que pudessem enxergar novos horizontes para novos passos firmar.
Conclui rezando por muitos que, diante das provações, adversidades, veem no encavernar-se a saída para os males e sofrimentos, porque as sombras invadiram as entranhas e os recônditos mais obscuros da alma.
Aprendamos com a noite e seus mistérios e encantos: acendamos estrelas para vencer nossos medos, e ajudar a quantos também precisarem vencê-lo, afinal, o Senhor nos confiou a divina missão de ser luz do mundo. Amém. Aleluia!
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