segunda-feira, 29 de abril de 2024

Ouçamos a verdadeira Palavra

Ouçamos a verdadeira Palavra 

As páginas do Antigo Testamento nos revelam que o Profeta é o homem capaz de ler o presente com o olhar iluminado por Deus.  

Deste modo, Profeta é aquele que Deus chamou não pelos próprios méritos, porque ser profeta é um Dom, e, assim, é habilitado para falar em Seu nome, e Deus coloca as palavras em seus lábios. 

Quanto à prática de Jesus, Ele Se distingue do ensinamento dos escribas, por Sua Palavra e ação, e Sua autoridade intrínseca, isto é, não fala como os letrados estudiosos da Escritura, mas com a autoridade do Pai. 

Ele é a própria Palavra de Deus encarnada no meio da humanidade –“O Verbo Se fez carne e habitou entre nós”. Jesus é a ação do Deus que liberta e cura, mas exige nossa participação e coragem, para enfrentarmos e aceitarmos o mal que existe em nós para dele sermos libertos. 

É preciso desamarrar as resistências, para que o espírito impuro seja expulso de dentro de cada um de nós; para que seja calado, silenciado, emudecido - "Cala-te", disse o Senhor! 

A Palavra do Divino Mestre não nos anestesia para a mediocridade e escuridão. É uma Palavra serena, e ao mesmo tempo, revolucionária, inquietante, libertadora, provocadora, que desestabiliza, impulsiona, compromete, converte e alimenta. 

A Palavra de Jesus não nos dispensa de sinceros compromissos, paciência e entrega, pois é revestida de uma autoridade que o mundo desconhece.  

Nunca foi tão fácil e rápido se embriagar de palavras e informações (é o lado belo do mundo midiático), mas precisamos ter discernimento para escolher, ouvir e acolher palavras que edificam. 

Entre as palavras, temos sempre, acima de todas, a Palavra de Deus, a Palavra do Divino Mestre. 

Que o Espírito do Senhor repouse sobre nós, para que não sejamos embriagados pelas palavras do mundo, mas iluminados e conduzidos pela Palavra que liberta: Jesus Cristo.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG