quarta-feira, 10 de abril de 2024

O amor de Deus nos impulsiona ao discipulado

                                                          

O amor de Deus nos impulsiona ao discipulado

Na quarta-feira da 2ª semana do Tempo da Páscoa, ouvimos a passagem do Evangelho de João (Jo 3,16-21).

Deus não só levantou a serpente de bronze no deserto para curar Seu povo, ofereceu Seu Filho ao mundo:

“Deus amou tanto o mundo, que enviou Seu Filho Unigênito, para que não morra todo o que n'Ele crer, mas tenha a vida eterna” (João 3,16).

Deus não só participou de Sua elevação na Cruz pela Redenção do mundo: Mistério do Amor Trinitário, que em Jesus, possuidor de condição divina, despojando-Se de tudo, aceita a morte, e morte de Cruz.

A Morte de Jesus não é ausência de Deus, mas na aparência de Sua ausência, eterna permanência de Seu amor:

Como Santo Agostinho afirmou: Deus Amante (Pai); Deus Amado (Filho); Deus Amor (Espírito).

Antes de ser elevado, desce ao fundo da miséria da condição humana, vai à mansão dos mortos para reconciliar todos os que habitam nas trevas.

Ressuscitado, elevado, glorificado, à direita de Deus, no eterno relacionamento de Amor, também quer nos elevar um dia ao Seu eterno, alegre e amoroso convívio: Céu - Plenitude da vida e luz!

A humanidade, ainda que experimente os porões da miséria humana, os porões da morte, é chamada a habitar nas alturas, na glória de Deus.

Quando se multiplica a morte dos inocentes, renova-se o compromisso inadiável com os crucificados da História.

Ver Jesus, n'Ele tocar, por Ele ser sempre tocados, com a convicção de que quando N’Ele tocamos e somos tocados pela Palavra e Eucaristia, n’Ele tocamos e somos tocados pela Sua real presença em cada crucificado.

A fé no Ressuscitado, e envolvidos por Seu amor e presença somos enviados a ser d’Ele sinal e instrumento, comprometidos com Ele em tantos rostos e expressões de crucificados. Aleluia!

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG