sábado, 10 de fevereiro de 2024

CAPÍTULO VIII - A VOCAÇÃO

                                                      

A VOCAÇÃO

Vocação, como chamado de Deus:
- à vida;
- à amizade com Ele, (nn.250-252);
- à santidade (nn.248-249).

A vocação para o serviço missionário: ser para os outros (nn.253-258)

“Eu sou uma missão nesta terra, e para isso estou neste mundo. Por conseguinte, devemos pensar que toda a pastoral é vocacional, toda a formação é vocacional e toda a espiritualidade é vocacional”. (n,254)

“...Santo Alberto Hurtado dizia aos jovens que se deve tomar muito a sério o rumo: ‘Num barco, o piloto negligente é despedido sem remissão, porque joga com algo demasiado sagrado. E nós, na vida, cuidamos do nosso rumo? Qual é o teu rumo? Haveria necessidade de nos determos ainda mais sobre esta questão; peço a cada um de vós que lhe dê a máxima importância, porque acertar nisto equivale simplesmente a ter êxito; e não o conseguir é simplesmente falhar’”. (n.257)

Este “ser para os outros”, na vida de cada jovem, está relacionado com duas questões fundamentais:

-  a formação duma nova família (nn.259-267);
-  o trabalho. (nn.258-273)
- Vocações para uma consagração especial (nn.274-277): é preciso fazer a proposta.

Em relação ao amor e à família:
- convida a retomar os capítulos IV e V Amoris Laetitia;
- A família continua a ser o principal ponto de referência para os jovens; ( n.262)
- apesar das dificuldades encontradas na família de origem, o Papa afirma vale a pena apostar na família pois nela se encontram os melhores estímulos para o amadurecimento e as mais belas alegrias para partilhar; (n.263)
- não ceder a ilusória cultura do provisório (nada pode ser definitivo) (n.264)
- encorajamento para a opção do matrimônio (n.264)

Há uma necessidade de preparação para o matrimônio:
- educar-se a si mesmo;
- desenvolver as melhores virtudes, sobretudo o amor, a paciência, a capacidade do diálogo e de serviço;
- educar a própria sexualidade para que seja sempre menos um instrumento para usar os outros e cada vez mais uma capacidade de se doar plenamente a uma pessoa, de maneira exclusiva e generosa (n.265).

É preciso, antes de tudo, que se viva a vocação batismal, a primeira e a mais importante (n.267).

Em relação ao trabalho:
- Ressalta a importância e a necessidade do trabalho (n. 268)
- “o trabalho é uma necessidade, faz parte do sentido da vida nesta terra, é caminho de maturação, desenvolvimento humano e realização pessoal...” (Laudato Si citada no n.269)
- o desemprego juvenil como uma forma de exclusão e marginalização (n.270);
- a questão delicada: a substituição do trabalho por máquinas (n.271).

O trabalho é:
- expressão da dignidade humana;
- caminho de maturação e inserção social;
- um estímulo constante para o crescimento em responsabilidade e criatividade;
- uma proteção contra a tendência para o individualismo e a comodidade;
- serve para dar glória a Deus com o desenvolvimento das próprias capacidades (n.271).

Somos chamados apesar de nossas imperfeições e  erros, com a necessidade de espaços de calma e silêncio, que permitam refletir, rezar, ver melhor o mundo ao redor, e com Jesus, reconhecer, com Jesus, qual é a vocação que temos na terra (n.277).


- o silêncio interior;
- o olhar de Jesus para nós;
- o chamado.

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