“O Pão nosso de cada dia nos dai
hoje...”
Pai
Nosso, o Pão nosso de cada dia nos dai hoje.
Aquele
mesmo Pão que foi “semeado na Virgem
Maria”,
Uma
concepção por obra do Espírito Santo,
Como
fora anunciado pelo Arcanjo Gabriel,
Acompanhado
do seu “sim” no Mistério da Encarnação.
O
Pão que foi ”levedado na carne”,
Um
Deus que se fez Carne e habitou entre nós.
O
divino que desceu ao nosso encontro,
Para
elevação de nossa pobre condição humana
Decaída
e corrompida pelo pecado e infidelidade.
O
Pão que foi “amassado na paixão”,
No
Mistério kenótico de esvaziamento da condição divina,
Em
despojamento total, até a morte,
A
humilhante e crudelíssima morte na Cruz,
Ápice
de um amor que nos amou até o fim.
O
Pão “cozido no forno do sepulcro”
Descendo
à mansão dos mortos,
Para
libertar todos que se encontravam
Acorrentados
na espera de quem os redimisse,
Não
somente a estes, mas a toda a humanidade por todo o sempre.
O
Pão “guardado em reserva na Igreja,
“levado aos altares”,
e que generosamente,
“fornece cada dia aos fiéis um
alimento celeste”,
Recebido na Santa Eucaristia, quando
comungamos,
Pão de Imortalidade, antídoto para não
morremos. Amém.
(1) Fonte:
São Pedro Crisólogo (séc V)
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