Sagrada
Escritura: fonte de oração na vida comunitária
Assim
lemos no Comentário do Missal Dominical, ao celebramos o segundo Domingo da
Quaresma, quando refletimos sobre a Transfiguração do Senhor, e voz do Pai que
nos acompanharia por todo o sempre: – “Este é o meu Filho,
o Escolhido. Escutai o que Ele diz!” (Lc
9,35):
“Não basta uma
leitura pessoal; corremos o risco de pôr a Palavra de Deus a nosso serviço, de
cair num estéril subjetivismo, de não permitir que a palavra ‘reviva’.
A leitura
‘comunitária’ faz com que a Palavra de Deus caminhe junto com a comunidade;
enriquece-a continuamente, através da ação do Espírito, com novos significados
e atualizações, que fazem penetrar melhor no Mistério do plano salvífico.
Ótima oportunidade
para tal confronto comunitário é a preparação, em grupo, das leituras da liturgia
dominical.” (1)
Mas
é preciso este salto para a “dimensão comunitária”, pois a Sagrada Escritura é
a história de um povo que se pôs a caminho na escuta e fidelidade ao Deus da
Aliança, a nós revelado com a Encarnação de Jesus Cristo, e ao longo da
história, pela ação do Espírito Santo.
Urge
que fortaleçamos todos os espaços comunitários de oração, nos quais a Sagrada
Escritura esteja sempre presente, iluminando e fortalecendo o discipulado, na
necessária comunhão, participação e missão à Igreja confiada.
Fundamental que nos empenhemos na prática da Leitura Orante da
Palavra Divina e seus passos (leitura, meditação, oração e contemplação) que
culminará em ação iluminadora das sombras, obscuridades da existência humana,
ou sua, por vezes, total escuridão.
(1)
Missal Dominical – Editora Paulus – p.223
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