Atentos à voz do Filho amado, na vida de fé jamais recuar
No 2º Domingo da Quaresma, dando mais um passo em nosso itinerário Quaresmal, refletimos o momento fundamental na vida dos discípulos: a Transfiguração do Senhor.
É necessário revigorar nossas forças no carregar da cruz, renovando e fortalecendo compromissos com os desfigurados, na escuta do Filho Amado do Pai, transfigurando a realidade pessoal, familiar, eclesial e social, na qual estamos inseridos.
Precisamos reavivar sempre a chama, que em cada coração foi acesa no dia do Batismo (2Tm 1,6), de quem O encontrou, O ouviu e por Ele foi amado para viver a tríplice missão da Igreja e do Pastor: santificar, ensinar e governar a Igreja.
É tempo de percebermos o que está bom ou não, e não medir esforços para melhorar, corrigir, aperfeiçoar, avançar. Naquilo que está bom, recuar jamais e, no que nos desafia, avançar, buscar saídas.
Como afirmou o Papa Bento XVI em uma de suas mensagens para a Quaresma, “na vida de fé, quem não avança, recua”.
Com a força do Espírito, é tempo de nos empenharmos na transformação dos sinais de morte em sinais de vida, uma vez que, mais do que nunca, a cidade e seus inúmeros desafios estão em nossa mente e coração.
Como Igreja em estado permanente de missão, sair e ir ao encontro dos que estão indiferentes ou até mesmo afastados.
Continuemos em direção à cruz, carregando-a com coragem, com imprescindíveis renúncias, despojamentos, amadurecimentos, somente assim alcançaremos a glória da eternidade.
Há um mundo desfigurado, triste, enfermo, mergulhado no pecado, que precisa ser transfigurado. Que a experiência do Monte Tabor, a contemplação do Cristo Glorioso, Transfigurado, d’Aquele que deu pleno cumprimento à Lei e à Profecia (Moisés e Elias), seja um momento de esplendor da luz divina.
Que toda a Igreja, na atenta escuta da Palavra do Filho Amado do Pai, na montanha do recolhimento, silêncio e Oração, na planície do cotidiano a coloquemos em prática, pois “nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Ceús...” (Mt 7,21).
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