“O amor é o cumprimento perfeito da Lei.”
“O amor não faz nenhum mal contra o próximo.
Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.” (Rm 13,10)
Tempo da Quaresma é tempo favorável de nossa conversão e reconciliação, com Deus e com os irmãos, vivendo o Mandamento do amor, cumprindo perfeitamente a Lei, como nos falou o Apóstolo Paulo.
Oportuno retomarmos a passagem em que ele escreve aos Romanos (Rm 13,8-10).
O Apóstolo Paulo nos exorta a colocar no centro da vida cristã o Mandamento do Amor, uma dívida que jamais será plenamente saldada.
É preciso orientar a vida pelo Mandamento do Amor, porque cristianismo sem amor se torna uma mentira, e como cristãos jamais podemos deixar de amar nossos irmãos.
Em nossa experiência cristã somente o amor é essencial, e as demais coisas são secundárias:
“O amor está no centro de toda a nossa experiência religiosa. No Mandamento do Amor, resume-se toda a Lei e todos os preceitos. Os diversos Mandamentos não passam, aliás, de especificações da exigência do amor. A ideia de que toda a Lei se resume no amor não é uma ‘invenção’ de Paulo, mas é uma constante na tradição bíblica...” (1)
A comunidade tem sempre à frente o desafio de multiplicar os sinais de amor, diminuindo, ou melhor ainda, eliminando todo sinal de insensibilidade, egoísmo, confronto, ciúme, inveja, opressão, indiferença, ódio.
Esta dívida do amor nos pede sempre algo novo para com o próximo:
“Podemos, todos os dias, realizar gestos de partilha, de serviço, de acolhimento, de reconciliação, de perdão... mas é preciso, neste campo, ir sempre mais além.
Há sempre mais um irmão que é preciso amar e acolher; há sempre mais um gesto de solidariedade que é preciso fazer; há sempre mais um sorriso que podemos partilhar; há sempre mais uma palavra de esperança que podemos oferecer a alguém. Sobretudo, é preciso que sintamos que a nossa caminhada de amor nunca está concluída.” (2)
Continuemos nosso itinerário Quaresmal, iluminados pela Palavra divina e revigorados pelo Pão da Eucaristia, aguardando ansiosamente a graça de celebrarmos as alegrias Pascais.
(1) (2) – cf. www.Dehonianos.org/portal


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