sexta-feira, 4 de outubro de 2024

A força indispensável da oração (08/01)

                                                                

A força indispensável da oração

Ó Deus, rico em misericórdia, muitas vezes nossa vida é uma “luta”, como lemos nas Sagradas Escrituras, quando contemplamos a figura de Jó, exemplo de coragem, fé e fidelidade, e podemos repetir, que de fato, “A vida do homem é uma luta” (Jó 7,1).

Ó Deus, consolação dos aflitos, contemplamos Vosso Filho que, em diálogo contínuo convosco encontrou força para aceitar a incompreensão, as humilhações, traições, sofrimentos, que lhe ofereceram em paga de Seu amor.

Ó Deus, divina fonte de ternura, contemplamos Vosso Filho, sempre confortado pela oração, e refeito por esta comunhão íntima convosco, comunica coragem aos discípulos e os tornam prontos e disponíveis para o Reino, a fim de que não naufraguem na travessia do mar da vida.

Ó Deus, refúgio e proteção, Adoramos e aprendemos com Vosso Filho que orava constantemente, para que, como nosso Divino Mestre, não apenas nos dando exemplo, mais ainda, porque Se sentia verdadeiro homem, necessitado, portanto, desse contato permanente Convosco.

Ó Deus, plenitude de bondade, quantas vezes nos sentimos fatigados pela labuta cotidiana, pela desilusão, desconfiança, incompreensões, provocações que a vida nos reserva, sacudidos pelo vento de tendências opostas, ideologias contrárias, paixões violentas...

Ó Deus, a quem recorremos em todos os momentos, agora suplicamos a presença constante do Vosso Filho na barca de Vossa Igreja, e que ouçamos de Seus lábios as palavras pronunciadas naquele dia, hoje e sempre: “Coragem, sou Eu, não tenhais medo!” (Mc 6,50).

Ó Deus, que estais nos céus, queremos santificar Vosso nome, pedindo para que não nos deixeis cair em tentação, nem nos deixeis naufragar no mar dos perigos e adversidades, e tenhamos sempre as mãos estendidas do Vosso Filho e a presença do Santo Espírito, que vem em nosso socorro de nossa fraqueza. Amém.


Fonte inspiradora: Comentário do Missal Cotidiano – Editora Paulus – pp.152-153 – sobre a passagem do Evangelho de Marcos  6,45-52 proclamada na quarta-feira, após a Epifania do Senhor.

“O Amor não é amado”

                                                               


“O Amor não é amado”

Neste espaço, ofereço meditações e reflexões, sempre acompanhadas de um convite ao aprofundamento da espiritualidade cristã no seguimento de Jesus, com maior paixão, amor, fidelidade, sem o que não há missão.

Convictos somos de que não há apostolado, não há profecia e tampouco compromissos renovados com um novo amanhecer, com um novo e belo dia, até que possamos ver acontecer a tão sonhada e esperada Parusia.

Empenho-me para, através de cada texto postado, colaborar dando o melhor de mim para o que o Amor, Jesus,  seja amado.

Como O amarão se não houver alguém que O torne presente, e mais que presente a verdade de Seu indispensável Amor?

Como amarão se não O tornarmos conhecido, e também conhecidos tantos Santos e Santas, em artigos mencionados pela riqueza do conteúdo apresentados.

Procuro não apenas apresentar uma citação, mas oferecer um desdobramento, refletindo as implicações para o nosso cotidiano e amadurecimento espiritual na fidelidade ao Senhor e amor à Sua Igreja.

Escrevendo minhas reflexões também O conheço melhor, e assim, torna-se impossível não amá-Lo mais e intensamente.

Somente O amando com toda a alma, força, entendimento, é que poderemos levar o outro a fazer a mesma experiência, ou muito mais que uma experiência: uma verdadeira e profunda relação de amor e amizade até que todos O conheçam e o Amor seja por todos e para sempre amado! 

Finalizo com este pensamento de São Francisco que iluminou esta reflexão: “O amor não é amado”. Sejam estas reflexões o favorecimento para que isto ocorra; e felizes, então, seremos, pois nossa felicidade na correspondência ao amor que o Amado, Jesus, tem por nós.

Medos paralisantes?! Jamais! (01/02)

                                           

                                           

Medos paralisantes?!

Jamais!


Medos que nos submetem à inércia.

Medos que nos fazem inoperantes,

Longe daquilo que mais ansiamos: a própria liberdade,

Por falta de objetivos, submersos na mediocridade.

 

Medos paralisantes?!

Jamais!


Medo do congelamento da ética e dos bons princípios,

Que faz sucumbir vorazmente humanidade e planeta.

Medo que rarefaz as mais belas utopias;

Que faz naufragar belos sonhos e fantasias.

 

Medos paralisantes?!

Jamais!


Medos mórbidos que enfraquecem a luta.

Medos sórdidos que fazem perder o brilho da alma.

Medos que nos apequenam e nos fazem decrépitos.

Medos a serem vencidos, se formos intrépidos.

 

Medos paralisantes?!

Jamais!


Medos que desde o ventre nos acompanham,

Enfrentados, quotidianamente, permitem crescimento,

Com a virtude da fé, divina virtude por Deus concedida,

Exorciza o que nos paralisa, tornando bela a vida.

 

Medos paralisantes?!

Jamais!


Medos existem para serem enfrentados.

Se presente a virtude da fé, última palavra, medo, não será!

Se presente a esperança, mais do que superável;

Concretiza-se a caridade mais que desejável: indispensável!

 

Medos paralisantes?!

Jamais!

Com Ele a Palavra, a última Palavra:

“Não tenhais medo!”

(Mt 10,26-33). 



PS: apropriado para reflexão da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 14,22-33; Mc 4,35-41; Jo 6,16-21)

Sacrifício vivo e conversão necessária


Sacrifício vivo e conversão necessária

A vida do Apóstolo Paulo é a história de um coração extremamente apaixonado e seduzido por Deus, e exorta-nos a assumir atitudes coerentes com a fé que professamos.

Sejamos iluminados pela passagem da Carta de Paulo aos Romanos (Rm 12,1-2), em que nos faz exortações indispensáveis, para que bem vivamos como discípulos missionários do Senhor.

Pela misericórdia de Deus, exorta a nos oferecermos como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele, no autêntico culto, na transformação e conversão de nossa maneira de pensar e julgar, não nos deixando moldar pela lógica do mundo, mas pela lógica do Evangelho, procurando sempre o que é agradável a Deus.

Deste modo, seremos configurados ao Senhor e Seu Evangelho, na oferenda de nossa vida inteiramente a Deus, que espera um culto acompanhado de uma vida vivida no amor, no serviço, na doação, em entrega a Deus e aos irmãos.

Urge que integremos o culto e a vida, fortalecendo os pilares de nossas comunidades, como tão bem expressam as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora do Brasil – Conferência Nacional do Brasil – CNBB – 2019-2023): os pilares da Palavra, do Pão, da Caridade e da Ação Missionária.

Culto e vida agradáveis a Deus

                                      

Culto e vida agradáveis a Deus

Uma reflexão sobre a passagem da Carta de Paulo aos Romanos (Rm 12,1-2).

O Apóstolo Paulo, uma história de um coração extremamente apaixonado e seduzido por Deus, exorta-nos a assumir atitudes coerentes com a fé que professamos.

Pela misericórdia de Deus, exorta a nos oferecermos como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele, no autêntico culto, na transformação e conversão de nossa maneira de pensar e julgar, não nos deixando moldar pela lógica do mundo, mas pela lógica do Evangelho, procurando sempre o que é agradável a Deus.

Deste modo, estaremos nos configurando ao Senhor e Seu Evangelho, oferecendo nossa vida inteiramente a Deus, que espera um culto acompanhado de uma vida vivida no amor, no serviço, na doação, em entrega a Deus e aos irmãos.

Oportuna esta reflexão para todo o tempo, mas de modo especial, quando nos aproximamos de concluir mais um ano Litúrgico, com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

Quando o culto e a vida andam de mãos dadas, podemos coroar Nosso Senhor não apenas com palavras, mas com ações, compromissos com a Boa-Nova do Reino.


PS: Reflexão com vistas à Festa do Cristo Rei, mas apropriada em todo o tempo.

Sejamos um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus

                                               

Sejamos um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus

Retomemos a passagem da Carta de Paulo aos romanos (Rm 12,1-2):

“Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus: Este é o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, isto é, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito”.

O Apóstolo Paulo exorta-nos a assumir atitudes coerentes com a fé que professamos, tornando nossa vida um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, não nos conformando ao mundo em que vivemos, mas configurando-nos ao Senhor e Seu Evangelho, oferecendo nossa vida inteiramente a Deus.

Portanto, exige de nós transformação e conversão de nossa maneira de pensar e julgar, não nos deixando moldar pela lógica do mundo, mas pela lógica do Evangelho, procurando sempre o que é agradável a Deus.

Deste modo, viver um culto agradável a Deus, consiste em viver no amor, no serviço, na doação em entrega a Deus e aos irmãos; e urge, pois, rever o grande sinal que nos identifica, o Sinal da Cruz, que tantas vezes fazemos, e, por vezes, sem pensar no que o gesto implica: carregar a Cruz com fé, coragem e fidelidade, como ponte necessária para a eternidade. Sem Cruz, não há como conceber e alcançar a eternidade.

Reflitamos:

 - O que precisamos rever em nossa vida de fé (pensamentos, palavras e ações), para melhor correspondermos aos desígnios de Deus?

- O que fazer para que nossa vida seja um culto agradável ao Senhor?

- Como estamos carregando nossa Cruz de cada dia?
- Quais as renúncias necessárias?

Finalizando, para que sejamos discípulos do Senhor não há outro caminho, senão o caminho da Cruz; viver corajosamente a “A loucura da Cruz”.

Em poucas palavras...

                                   


Três recomendações aos párocos

1ª - viver cada vez mais o carisma ministerial específico a serviço das muitas formas de dons semeados pelo Espírito no Povo de Deus;

2º - aprender e praticar o discernimento comunitário, elemento-chave da ação pastoral de uma Igreja sinodal - “conversação no Espírito”;

3º - viver o intercâmbio e a fraternidade entre si e com seus bispos: ser filhos e irmãos para serem bons sacerdotes, viver a comunhão para serem autênticos pais.

 

PS: Recomendações feitas pelo Papa Francisco aos párocos, por ocasião do encerramento do encontro internacional “Párocos em prol do Sínodo - 02 de maio de 2024, em Sacrofano - Roma

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