Produzamos os frutos do Espírito
Assim lemos no
Lecionário Comentado, sobre a passagem do Evangelho de Marcos (Mc 11,11-26):
“Perante a figueira que secara, Jesus pronuncia
depois palavras sobre a fé (vv.22-33), sobre a oração (vv.24-25) e sobre o perdão
(v.25)...
A imagem da figueira, cheia de folhas mas estéril, é
a imagem de um povo que frequenta o Templo, fazendo florescer nele um comércio
exuberante, em vez da oração feita com fé e com a disposição para o perdão.
A fé em Deus e
o perdão oferecido ao próximo são as condições e a marcas distintivas da
verdadeira oração. O Templo não pode ser um espaço de negócio, mas casa de
oração desejada por Deus para todos os povos” (1).
E no Missal Cotidiano, assim lemos:
“Israel não reconheceu a visita do Senhor nem
produziu o fruto esperado. Possuía a casa da oração, porém não mais a fé em
Deus e em seu amor e o perdão dos inimigos, que tornam aceita a oração.” (2)
Concluindo,
acolhamos alguns questionamentos que o Missal nos apresenta, e que são fundamentais
para revermos nossa fidelidade no discipulado, a fim de que nossa ação
evangelizadora seja autêntica e produza os frutos por Deus esperados:
“Mas sabemos hoje reconhecer ‘quem é Jesus’
para nós?
Produzimos os frutos que Ele espera?
E nossa vida de igreja não se limita a
um estéril aparato exterior?
Onde estão em nossas comunidades a fé
viva, a fraternidade, o perdão, os frutos do Espírito, como verdadeiros sinais
da presença e do reconhecimento de Cristo?”
E podemos
completar esta reflexão, retomando a passagem da Carta de Paulo aos Gálatas (Gl
5,16.22a-23a.25), sobre os frutos do Espírito.
“Vinde, Espírito Santo, enchei os
corações dos Vossos fiéis...”
(1)
Lecionário
Comentado – Volume I - Tempo Comum – Editora Paulus – pág.394-395
(2)Missal Quotidiano – Editora Paulus- pág. 839