A solidariedade humana
Tanto se fala em solidariedade, mas qual o seu significado, segundo o Catecismo da Igreja Católica?
Este princípio da solidariedade, também pode ser dito como “amizade” ou “caridade social”, e se trata de uma exigência direta da fraternidade humana e cristã.
A manifestação da solidariedade humana se dá, em primeiro lugar, na repartição dos bens e na remuneração do trabalho na superação das desigualdades iníquas.
Com isto, implica no esforço por uma ordem social mais justa, em que as tensões possam ser resolvidas melhor e os conflitos encontrem mais facilmente uma saída negociada.
Deste modo, o caminho para a solução dos problemas socioeconômicos passa pela ajuda de todas as formas de solidariedade:
1ª – dos pobres entre si;
2ª – dos ricos com os pobres;
3ª – dos trabalhadores entre si;
4ª – dos empresários e empregados na empresa;
5 ª – entre as nações as nações e entre os povos, pois a solidariedade internacional é uma exigência de ordem moral, e dela depende, em parte, a paz do mundo.
No entanto, a virtude da solidariedade, eminentemente cristã, vai além dos bens materiais – deve também levar a partilha dos bens espirituais, ainda mais que a dos materiais - “Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo” (Mt 6, 33).
Concluo com as Palavras de Pio XII em sua mensagem radiofônica em 1941:
“Desde há dois mil anos que vive e persevera na alma da Igreja este sentimento, que levou e ainda leva as almas até ao heroísmo caridoso dos monges agricultores, dos libertadores de escravos, dos que cuidam dos doentes, dos mensageiros da fé, da civilização, da ciência a todas as gerações e a todos os povos, em vista a criar condições sociais capazes de a todos tornar possível uma vida digna do homem e do cristão”.
PS: Reflexão à luz dos parágrafos 1939-1948 – Catecismo da Igreja Católica (CIC)
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