Retomemos parte do Tratado:
domingo, 6 de abril de 2025
“Mortos para o pecado, vivos para Deus” (VDTQC)
Retomemos parte do Tratado:
Em poucas palavras... (VDTQC)
“Deus, que nos
criou sem nós...”
“«Deus, que nos criou sem nós, não quis salvar-nos sem nós» (Santo Agostinho).
O acolhimento da sua misericórdia exige de nós a confissão das nossas faltas.
«Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos, e a verdade não
está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar
os nossos pecados e para nos purificar de toda a maldade» (1 Jo 1,8-9)." (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 1847
Em poucas palavras... (VDTQC)
“Cremos
na Ressurreição da carne”
“Nós cremos e esperamos firmemente que,
tal como Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos e vive para sempre,
assim também os justos, depois da morte, viverão para sempre com Cristo
ressuscitado, e que Ele os ressuscitará no último dia (Jo 6,39-40). Tal como a
d'Ele, também a nossa ressurreição será obra da Santíssima Trindade:
«Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou
Jesus de entre os mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Cristo Jesus de
entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito
que habita em vós» (cf. Rm 8, 11; 1 Ts 4,14; 1 Cor 6,14; 2 Cor 4,14; Fl 3,10-11).”
(1) Catecismo
da Igreja Católica – parágrafo 989
Peregrinos da esperança iluminados pelas atitudes de Maria
Peregrinos
da esperança iluminados pelas atitudes de Maria
Na
visitação do Arcanjo Gabriel, Maria dá o seu “sim” para a encarnação do Verbo: “Eis
aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a Tua Palavra!” (Lc
1,38).
Não
foi uma resposta fácil, pois como vemos nos versículos anteriores, no diálogo
com o Arcanjo, teve que superar natural perturbação ou medo da missão que Deus a
ela tinha reservado: em seu ventre duas naturezas se encontrariam, a divina e a
humana.
De
fato, em suas entranhas um encontro se daria: da imensidão de Deus com a
fragilidade; da pequenez de uma humana criatura, Jesus, verdadeiramente homem e
Deus.
O
primeiro mistério gozoso nos convida a contemplar as atitudes de Maria diante
de Deus e Seus Mistérios:
-
Maria é modelo de Fé e confiança, e acreditou que para Deus nada é impossível;
-
Entregou-se nas mãos de Deus com total disponibilidade, com seu “Fiat”, abrindo
o caminho para a Encarnação do Verbo e a
nossa Salvação;
-
Abertura e obediência total à vontade divina, ainda que ultrapasse sua
compreensão.
Vemos que "A obediência de fé" vivida por
Maria, ao receber a mensagem do anjo, e sua resposta, revela total confiança e
submissão à vontade de Deus; e esta atitude de Maria refletirá a obediência de
Jesus, que também se submete à vontade do Pai em sua missão redentora.
Concluindo,
peregrinos da esperança que somos, seja a nossa devoção a Nossa Senhora fecunda,
acompanhada pelas mesmas atitudes, para não incorrermos em estéril devoção.
“Salve Rainha, Mãe de Misericórdia...”
Em poucas palavras... (VDTQC)
Jesus
e Sua conduta misericordiosa
“Jesus
escandalizou, sobretudo, por ter identificado a Sua conduta misericordiosa para
com os pecadores com a atitude do próprio Deus a respeito dos mesmos (Mt 9,13; Os
6,6).
Chegou,
até, a dar a entender que, sentando-Se à mesa dos pecadores (Lc 15,1-2), os admitia
no banquete messiânico (Lc 15,23-32). Mas foi muito particularmente ao perdoar
os pecados que Jesus colocou as autoridades religiosas de Israel perante um
dilema.
É que,
como essas autoridades justamente dizem, apavoradas, «só Deus pode perdoar os
pecados» (Mc 2, 7). Jesus ao perdoar os pecados, ou blasfema por ser um homem
que se faz igual a Deus (Jo 5,18; 10,33), ou diz a verdade e a Sua pessoa torna
então presente e revela o nome de Deus (Jo 17,6.26).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 589
No vale escuro da vida, a Luz do Senhor reluzir (VDTQC)
Alegria que nasce do amor e do perdão! (VDTQC)
Aprofundemos sobre a desafiadora e necessária experiência do perdão, para que sintamos a alegria que ele nos propicia.