quinta-feira, 27 de junho de 2024

As parábolas do Reino de Deus


As parábolas do Reino de Deus

“Aquele que semeia a boa semente é o Filho do Homem.
O campo é o mundo. A boa semente são
os que pertencem ao Reino.”

No capítulo 13 do Evangelho de São Mateus, encontramos sete parábolas de Jesus Cristo sobre o Reino de Deus: do semeador; do grão de mostarda; do fermento; do trigo e do joio; do tesouro escondido; da pérola valiosa e da rede.

Reflitamos, sobre a primeira Parábola do semeador, sobre o modo como acolhemos a Palavra de Deus, e como comunicamos a Boa-Nova do Reino, que jamais pode ser interrompida, e que, aos poucos, vai revelando seu esplendor e fecundidade, a vida que Deus quer para a humanidade.

A linguagem em forma de Parábolas mexe com os ouvintes, arma controvérsia, e é um método pedagógico de reflexão em busca da verdade.

O Evangelista Mateus tem como sua preocupação a vida da comunidade, de modo que nas sete Parábolas, e na interpretação destas, apresenta Jesus como o Pastor que exorta, anima, ensina e fortalece a fé dos que creem.

Sejamos fortalecidos em nosso itinerário de fé, trilhando caminhos, ainda que difíceis e desafiadores, mas sempre iluminados pela Palavra Divina proclamada, acolhida, meditada, partilhada, celebrada e testemunhada.

Que nos empenhemos para que a Palavra caia num chão fértil, que deve ser nosso coração, para que produza os frutos por Deus esperados: justiça, paz, amor, alegria, felicidade...

A Palavra de Deus é eficaz; é preciso que tornemos nosso coração mais fecundo, em séria e atenta escuta e vivência desta Palavra.

Também, que nutridos pela força da Eucaristia, inebriados pelo Vinho Novo, a nós oferecidos no Cálice da Salvação, sejamos cada vez mais comprometidos com a mesa de nossos irmãos no quotidiano, até que sejamos merecedores de ser partícipes do Banquete Eterno, na glória da eternidade. Amém. 

Fonte de pesquisa: www.Dehonianos.org/portal


quarta-feira, 26 de junho de 2024

Com o Bom Jesus, sigamos em frente


 

Com o Bom Jesus, sigamos em frente

 

“O amor de Cristo nos impele”

 (2 Cor 5,14)

Jubileu vivido, beleza da vida contemplada

Na obra da criação e suas criaturas,

Vida da Fonte de nossa plena existência, adorado,

Jesus, o Amado Senhor Bom Jesus.

 

Com Ele, encontro envolvente e indizível,

Na Palavra proclamada e na Eucaristia,

No silêncio, nos cantos e louvores,

E no coração de cada irmão e irmã.

 

A noite escreveu mais uma página,

O sol desponta no alto do céu no horizonte,

Seus raios rasgam a escuridão novamente,

E vou seguir em frente, não posso parar.

 

Há mares a atravessar, ventos contrários,

Naufrágios aparentes e medo no coração,

Com a presença serena do Senhor, confiar

Com Sua Palavra, coragem e necessária travessia.

 

Meio do dia, sol a pino, as horas vão se passando,

Cada um pode ter na face o brilho das lágrimas,

E seus reflexos, revelam os revezes por que possamos passar,

Peçamos que o calor da ternura do Bom Jesus às seque.

 

Em todo o tempo, o Senhor conhece nossas fraquezas,

Compreende nossas quedas, e dores da alma cortantes,

Pois viveu em tudo, como nós, a condição humana,

Exceto o pecado, redimindo-nos para sempre.

 

Ao cair da tarde, o sol se põe atrás das verdes montanhas,

E a cada instante, cenários indizíveis com cores e contrastes,

Com a promessa de que no outro dia, sem dúvida, voltará,

Brindando-nos com sua luz, brilho e calor.

 

O cair da tarde, também em nossas vidas se repete,

Deixando na memória seus cenários,

Com paisagens de ternas lembranças ou não,

Mas em todas elas o Bom Jesus conosco compartilhou.

 

Já é noite, não há mais a luz do sol,

A noite com o luar e o brilho das estrelas,

Tempo do recolhimento necessário com sonhos e sonos

Descanso, forças a recuperar, para um novo dia recomeçar.

 

No céu, sol posto, mas em todo o tempo o Sol Nascente,

O Senhor Bom Jesus nos envolve com Sua ternura,

E com Ele, um novo dia poderemos sempre contar

E Seu amor, luz, alegria e paz ao mundo testemunhar.


PS: 237º Jubileu do Santuário Bom Jesus de Matosinhos - Conceição de Mato Dentro - MG. - de 13  a 24 de junho de 2024.

O coro dos Profetas

                                                          

O coro dos Profetas

A Liturgia da quarta-feira da 12ª semana do Tempo Comum apresenta a passagem do Evangelho (Mt 7,15-20), que nos remete à reflexão sobre o verdadeiro e o falso profeta.

O verdadeiro Profeta é aquele que, lendo a História e a interpretando à luz da Palavra de Deus, consegue provocar a conversão das pessoas com quem estabelece relacionamentos, através das palavras e ações o acompanham, e que podem ser traduzidas em frutos, conforme nos fala o Evangelho.

Assim lemos no Lecionário Comentado:

“É muito humana e viva a imagem do falso profeta, que se apresenta com garbo e agrado, procurando obter a complacência das massas para lhes contentar as aspirações mais baixas.

E é também muito atual: os meios de comunicação social, que manipulam as mentes e os comportamentos dos seus utentes, servem-se da ‘captatio benevolentiae’, conseguindo obter consensos e sequazes e modelando a sociedade.

Mais fácil é seguir os falsos profetas, os magos, os adivinhos e os corruptores dos costumes, os quais, servindo-se das pulsões mais baixas da pessoa, satisfazem-lhes as necessidades superficiais, estimulam-lhes as ambições, as falsas seguranças, e não as ajuda a crescer.

A vida cristã não se constrói sobre as seguranças humanas, pelo contrário, comporta aceitar o risco, a aventura, a aposta na única Palavra eficaz e vencedora.” (1)

De fato, vivemos numa sociedade em que existem profetas que falam o que as pessoas gostam de ouvir, e, felizmente, temos também Profetas que falam o que deve ser dito.

Devemos sempre ficar atentos e vigilantes para os falsos profetas, pois sua palavra não provoca mudança de vida, não produz fruto algum, ao contrário, condena as pessoas à solidificação de uma espiritualidade estéril; vivendo em conformidade com a situação que for mais favorável e realizadora das satisfações e interesses próprios.

Urge que se multipliquem entre nós os verdadeiros Profetas, para que, com coragem, com o discernimento do Espírito, falemos o que precisa ser ouvido para alcançarmos mutuamente a conversão, mudança de vida, numa verdadeira metanoia, produzindo frutos que permaneçam.

Urge, também,  entre nós Profetas que não se conformem com a situação atual, quando marcada por privilégios e pecados, mas com ânsia de transformação desta, porque têm interesse de que o Reino de Deus aconteça, com um modo de viver marcado por novas relações, fundadas e alicerçadas nos valores da fraternidade, da comunhão, da alegria, da solidariedade, da paz.

A História da Humanidade nos apresenta inúmeros Profetas, e o último deles foi João Batista, o maior de todos os homens nascidos de mulher, segundo o próprio Jesus; o maior de todos os Profetas, João Batista, que apontou Aquele que anunciou, e, vivendo sua missão, levou muitos à conversão, ainda que fosse uma voz solitária clamando no deserto.

Sendo a nossa vida uma grande travessia no deserto, urge que nossa voz se una a de João, para também anunciarmos a Vida Nova que o Senhor Jesus veio nos trazer.

É preciso que cresça o número do coro dos Profetas que plantem sementes de um mundo novo, enquanto é dia, sonhem acordados também enquanto seja dia, e continuem sonhando na noite da história, até acordar num novo, belo e indescritível amanhecer da chegada do Reino, de um novo céu e de uma nova terra, porque as coisas antigas já terão passado.  


(1) Lecionário Comentado - Editora Paulus - pp. 590-591.

Vivamos a Palavra do Senhor

                                                            

Vivamos a Palavra do Senhor

“Por seus frutos podereis conhecê-los.”
(Mt 7,15-20)

Ressoem, Senhor, em nosso coração as palavras do Vosso Apóstolo:

"Ponde em prática a Palavra! Não vos contenteis só de ouvir; para não vos enganardes a vós mesmos. Se alguém se limita a ouvir a Palavra sem a pôr em prática, assemelha-se a alguém que se mira ao espelho, depois sai e se esquece de sua fisionomia” (Tg 1,22-23).

Oremos:

Senhor, concedei-nos a divina sabedoria para redescobrirmos sempre a força e luminosidade de Vossa Palavra no caminho a ser trilhado.

Não permitais que vivamos uma “religião do livro”, porém da fidelidade à Vossa Palavra e Pessoa que muda nossa vida, dando-lhe novo sentido, horizontes se alargam.

Ajudai a nos colocarmos sempre em comunicação com a Vossa Pessoa, configurando plenamente nossa vida, pensamentos, palavras e ação a Vós.

Enviai sobre nós Vosso Espírito, para que façamos da Sagrada Escritura não apenas um livro, mas o indispensável Livro da Vida, Palavra de Vida.

Não permitais que releguemos a Sagrada Escritura ao nível de cultura, erudição, conhecimento estéril, ou simples audição, esvaziando sua natureza íntima, sem o acompanhamento de frutuosa prática.

Não permitais que reduzamos nossa fé cristã a um cristianismo de tão apenas doutrina, que se deve conhecer, mas uma nova forma de viver, de modo que sejamos, de fato, sal, fermento e luz.

Senhor, que ao pôr em prática Vossa Palavra, tenhamos coragem de nos pormos em crise necessária, como expressão de discernimento e corajosa decisão de Vos amar, temer e, com fidelidade, seguir.

Iluminai os ângulos mais ocultos de nossa alma, aclarai com a Divina Luz do Vosso Espírito, a fim de que sejam mais serenas e autênticas nossas relações com nosso próximo.

Enfim, Senhor, por Vós e Vossa Palavra, pelo Espírito Santo conduzidos, assistidos e iluminados, tenhamos coragem de lançar fora os ídolos de tantos nomes que nos desviam do Deus Vivo e Verdadeiro, Vosso Pai que nos revelastes.


Livre adaptação do Missal Cotidiano - Editora Paulus - pp. 940-941.943 

Jônatas, modelo de amigo verdadeiro! Existirá ele em minha vida?

                                                                 

Jônatas, modelo de amigo verdadeiro!
                           Existirá ele em minha vida?

Reflitamos sobre a amizade de Jônatas e Davi, retratada no Tratado sobre a amizade espiritual, pelo Beato Abade Elredo (séc. XII).

“Jônatas, jovem de grande nobreza, sem olhar para a coroa régia nem para o futuro reinado fez um pacto com Davi, igualando assim, pela amizade, o súdito ao senhor. Deu preferência a Davi, mesmo quando este foi expulso por seu pai o rei Saul, tendo de se esconder no deserto, como condenado à morte, destinado à espada. Jônatas então se humilhou para exaltar o amigo perseguido. Que espelho estupendo da verdadeira amizade! (...) 

Quando Saul pronunciou sentença de morte contra Davi, Jônatas não abandonou o amigo. Por que deve morrer Davi? Que culpa tem? Que fez ele? Tomou sua vida em suas mãos e feriu o filisteu e tu te alegraste. Por que então irá morrer? A tais palavras, louco de cólera, o rei tentou transpassar Jônatas, com a lança contra a parede, ameaçando aos gritos: Filho de mãe indigna, bem sei que gostas dele para vergonha tua, confusão e infâmia de tua mãe. Depois vomitou todo o veneno sobre o coração do jovem, acrescentando incentivo à sua ambição, alimento a inveja, estímulo à rivalidade e a amargura... 


Jônatas, o moço cheio de afeição, guardou o pacto da amizade, forte contra as ameaças, paciente contra o furor, desprezou o reino por causa da amizade, esquecido das glórias, bem lembrado da graça. Tu serás rei e eu serei o segundo depois de ti. Esta é a verdadeira, perfeita, estável e eterna amizade, aquela que a inveja não corrompe, suspeita alguma diminui, não se desfaz pela ambição. Assim provada, não cede; assim batida não cai; assim sacudida por tantas censuras, mostra-se inabalável e, provocada por tantas injúrias, permanece imóvel. ‘Vai, então, e faze tu o mesmo’ ”.

É na Sagrada Escritura que encontramos uma amizade assim, que  encanta os olhos e alegra o coração, pois, ela, embora alguns não acreditem, é possível! 
Foi o amor que moveu Jônatas a por sua vida em risco em favor de seu amigo Davi, e assim, preferiu a sua amizade a posse do Reino. 
Foi o amor que moveu Jônatas a deixar interesses pessoais para cuidar dos interesses do objeto de seu amor, e nos remete às palavras do Apóstolo Paulo na Carta aos Coríntios quando diz: “O amor não procura os seus interesses...” (1 Cor 13,4-5).
Ficamos sensibilizados com a declaração de amizade de Davi para com Jônatas: “Que sofrimento tenho por ti, meu irmão Jônatas, tu tinhas para mim tanto encanto, a tua amizade me era mais cara do que o amor das mulheres” (2 Sm 1,26).
Jônatas amou Davi como a sua própria alma! Uma amizade Verdadeira firmada no Sincero Amor, portanto, um modelo de amigo verdadeiro.

De fato a amizade é bem maior encontrado, mas quem de nós seria capaz de quantificar, avaliar uma verdadeira amizade? 

Amizade que não pode ser palavra esvaziada de conteúdo, amarelada pelos desencantos, esvaecida pela incredulidade, inexistente como realidade.

Amizades inautênticas evaporam como orvalho da manhã; são como nuvem que passa; cristal fino e belo que se quebra ao cair no chão; uma planta bela e viçosa ao amanhecer, murcha e seca no próximo ou mais breve crepúsculo de um dia!
Amizades autênticas não podem ser ditas como quimeras, fantasias impossíveis, inexequíveis, porque elas são, desde sempre, o desejo mais profundo de todos nós, pois são possuidoras da semente da eternidade no tempo presente uma plausível realidade.
Amizades são aventuras incansáveis porque, do contrário, viver não teria razão de ser, fazendo com que o viver seja criação de laços indestrutíveis de amizades, vínculos incorruptíveis que asseguram, amenizam e fundamentam a existência.  
Amizades que se edificam, acrisolam, reluzem na mútua ajuda, na compreensão, correção e perdão, em respeito à liberdade absoluta do outro, do contrário seria indesejável possessão, egoísmo.
Amizades verdadeiras ampliam a liberdade do outro, numa reciprocidade inexaurível, na mútua ajuda no enfrentamento dos desafios, com mais alegria e encantamento lutar.
Não há nada mais tristonho e extenuante que lutar sozinho, não há nada mais amargo do que a solidão,
O abandono, o desencontro, o sentimento da não comunhão. Da mão que não se alcançou, da mão que não se vislumbrou, porque um amigo de verdade não se encontrou.

Diante de tão bela amizade, conclui-se que toda comunidade deve ser espaço do aprendizado do amor fraternal com a promoção da paz, respeito, sinceridade, transparência...

Comunidade como espaço de verdadeiras amizades que sorriem na alegria, são suaves alívios na dor, eternizando-se em Deus!

Jesus, mais do que ninguém, Se relacionou como Amigo, como nosso Verdadeiro e mais Autêntico Amigo:

“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que seu senhor faz; mas vos chamo amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai Vos dei a conhecer” (Jo 15,15).

Todos desejamos que haja “Jônatas” em nossa vida! Mas não basta querer a amizade de Jônatas, antes, é preciso empenhar-se em ser Jônatas na vida de alguém.

- Quem é Jônatas em minha vida?
- Há mais de um Jônatas em minha vida?

- Sinto-me Jônatas na vida de alguém?
- Caso não tenha e não o seja, o que há de errado?

- Caso haja e seja, rezemos por eles...

Amizades não são como pacotes belos e enfeitados, tampouco são plantas que já deram seus frutos e nada mais se espera, ou um solo extenuado e exaurido condenado à esterilidade.

Amizades renascem sempre num Mistério Pascal de Morte e ressurreição. Amizades são sempre sementes plantadas e cultivadas com a Oração, paciência, mansidão, caridade..., para que possam germinar sempre frutos novos como manifestação do Espírito Santo de Deus!

Em todo tempo, ponhamo-nos sempre em riquíssima aventura divina de construir amizades verdadeiras, que são laços indestrutíveis e criam vínculos incorruptíveis, que se eternizam nos céus!

Encerro com um versículo do Livro dos Provérbios:“Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão”  (Pv 17, 17).

Fortaleçamos, em todo o tempo, os vínculos das sagradas amizades.

PS: oportuno para a reflexão sobre a passagem do Primeiro Livro de Samuel (1 Sm 18,6-9;19-1-7)

Pensar na Igreja, rezar por ela Rezar por ela, pensar nela!

Pensar na Igreja, rezar por ela
Rezar por ela, pensar nela!

Oramos pela Igreja, quando nela pensamos; mas, quando rezamos, será que pensamos; refletimos sobre o conteúdo daquilo que rezamos?

Quando refletimos sobre a História da Igreja, vemos páginas de pecados, marcas e cicatrizes deixadas. Talvez, um dia, revisitando esta História, que estamos escrevendo, outros dirão o mesmo de nós.

Condená-la? Execrá-la? Ignorá-la?
Não são as atitudes meritórias de consideração e estima. Devemos amar a Igreja com suas páginas, ora belas, ora nem tanto, mas sempre a Igreja de Cristo!

Sendo Cristo a cabeça e a Igreja o Seu corpo, o amor por Ele torna-se inseparável do amor por ela (Ef 5,21-33). Amor por Cristo deve ser traduzido em gestos concretos no amor por Sua Igreja... Apaixonamento por Cristo na mesma intensidade de apaixonamento pela Igreja.

Assumir sofrimentos no Mistério da Paixão, completando em nossa carne o que falta a Paixão de Cristo, por amor a Sua Igreja: 

Agora regozijo-me nos meus sofrimentos por vós,
e completo o que falta às tribulações de
Cristo, em minha carne pelo
Seu Corpo, que é a Igreja” (Cl 1,24).

Pensar na Igreja, rezar por ela. Rezar por ela, pensar nela! Mais que isto: Edificá-la, santificá-la, eis a missão de todo batizado!
Amor incondicional para santificá-la, edificá-la! 

Em poucas palavras...

 


Fé: dom gratuito de Deus

“A fé é um dom gratuito de Deus ao homem. Mas nós podemos perder este dom inestimável. Paulo adverte Timóteo a respeito dessa possibilidade: «Combate o bom combate, guardando a fé e a boa consciência; por se afastarem desse princípio é que muitos naufragaram na fé» (1 Tm 1, 18-19).

Para viver, crescer e perseverar até ao fim na fé, temos de a alimentar com a Palavra de Deus; temos de pedir ao Senhor que no-la aumente (Mc 9,24; Lc 17,5; 22,32); ela deve «agir pela caridade» (Gl 5, 6) (Tg 2,14-26), ser sustentada pela esperança (Rm 15,13) e permanecer enraizada na fé da Igreja.”  (1)

 

 

(1) Catecismo da Igreja Católica - parágrafo n. 162

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