sexta-feira, 4 de abril de 2025

Celebremos ativa e piedosamente a Semana Santa, a Semana Maior

 


Celebremos ativa e piedosamente a Semana Santa, a Semana Maior
 
Como Igreja, celebraremos a Semana Santa, chamada também de a Semana Maior (por seu conteúdo, importância e riqueza para a fé que professamos), como um tempo forte de silêncio e oração, de tal modo que poderemos rever como testemunhamos nossa fé e como nos relacionamos com nosso próximo, pois a fé sem obras é morta, como nos fala o Apóstolo em sua Carta (Tg 2, 14-18).
 
São dias memoráveis, que começam com o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, e, de modo especial, o Tríduo Pascal, que inicia com a Missa da Quinta-feira Santa, quando celebramos a Instituição da Eucaristia, Mandamento Novo do Amor e o Sacramento da Ordem; a Sexta-Feira Santa da Paixão e Morte do Senhor; o Sábado Santo culminando com a mais antiquíssima e bela Vigília Pascal, ao anoitecer; e chegando ao ápice do Domingo da Páscoa e da Ressurreição do Senhor.
 
A fé, para que seja autêntica, deve ser operativa, ou seja, levar ao compromisso social e comunitário. Belos discursos não bastam; é preciso uma bela prática, pois a religião autêntica transparece nos gestos concretos de amor e solidariedade, fraternidade, serviço, partilha, perdão, para que não façamos da religião uma mentira, um engano, uma evasão, uma omissão nos sagrados compromissos de solidariedade e misericórdia com nosso próximo, sobretudo no cumprimento do Novo Mandamento que Ele nos deu: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei” (cf. Jo 15,12).
 
Com a Celebração da Semana Santa, nos unimos mais intensamente ao Mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Ele configurados, como peregrinos da esperança, testemunhas de sua ternura, compaixão, proximidade e misericórdia, no cuidado e promoção da vida humana, no cuidado da criação e da nossa Casa Comum.
 

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG