A brevidade do tempo e nossas escolhas
À luz da Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios (1 Cor 7, 29-31), reflitamos sobre a brevidade do tempo, – “a figura deste mundo passa” – com a necessidade de voltarmos nosso olhar para o futuro, discernindo o que é efêmero ou eterno.
A comunidade de Corinto, embora jovem, viva e entusiasta, tem seus problemas e dificuldades próprias:
- Como viver a pureza evangélica dentro de uma cultura pagã?
- Como viver uma autêntica sexualidade integrada e integradora, como santuários do Espírito, onde se vivia uma realidade de desprezo à sexualidade?
- Como viver o tempo presente na espera da segunda vinda do Senhor, a Sua vinda definitiva?
- Como viver neste mundo como peregrinos ao encontro de uma vida verdadeira e definitiva, que somente é encontrada na plena comunhão com Deus?
Deste modo, o discípulo missionário do Senhor não pode ser seduzido pelo que é passageiro, por isto, sua adesão ao Reino e o amor a Jesus exigem que saiba fazer uma escala de valores, definindo o que é de fato eterno ou efêmero.
Algumas atitudes, portanto, deverão marcar sua existência:
- Deverá avaliar sempre onde encontrar a esperança, acompanhada de confiança e determinarão na concretização dos objetivos de sua vida;
- Saberá viver intensamente cada momento por Deus concedido, considerando sua brevidade;
- Somente os valores do Reino são absolutos em nossa vida.
Vivendo intensamente cada dia, reaprendamos a valorização do tempo, ocupando-nos com tudo que for nobre, puro e verdadeiro, e que favoreça a nossa edificação e a do outro, afim de participarmos da construção de uma cultura de vida e de paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário