terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

A brevidade do tempo e nossas escolhas

                                                     

A brevidade do tempo e nossas escolhas

À luz da Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios (1 Cor 7, 29-31), reflitamos sobre a brevidade do tempo, – “a figura deste mundo passa” – com a necessidade de voltarmos nosso olhar para o futuro, discernindo o que é efêmero ou eterno.

A comunidade de Corinto, embora jovem, viva e entusiasta, tem seus problemas e dificuldades próprias:

- Como viver a pureza evangélica dentro de uma cultura pagã?

- Como viver uma autêntica sexualidade integrada e integradora, como santuários do Espírito, onde se vivia uma realidade de desprezo à sexualidade?

- Como viver o tempo presente na espera da segunda vinda do Senhor, a Sua vinda definitiva?

- Como viver neste mundo como peregrinos ao encontro de uma vida verdadeira e definitiva, que somente é encontrada na plena comunhão com Deus?

Deste modo, o discípulo missionário do Senhor não pode ser seduzido pelo que é passageiro, por isto, sua adesão ao Reino e o amor a Jesus exigem que saiba fazer uma escala de valores, definindo o que é de fato eterno ou efêmero.

Algumas atitudes, portanto, deverão marcar sua existência:

- Deverá avaliar sempre onde encontrar a esperança, acompanhada de confiança e determinarão na concretização dos objetivos de sua vida;

- Saberá viver intensamente cada momento por Deus concedido, considerando sua brevidade;

- Somente os valores do Reino são absolutos em nossa vida.

Vivendo intensamente cada dia, reaprendamos a valorização do tempo, ocupando-nos com tudo que for nobre, puro e verdadeiro, e que favoreça a nossa edificação e a do outro, afim de participarmos da construção de uma cultura de vida e de paz.

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