A vigilância ativa na espera do Senhor que vem
Com a Liturgia, da Quarta-feira da 29ª Semana do Tempo Comum, à luz da passagem do Evangelho de Lucas (Lc 12,39-48), refletimos sobre a vigilância, para vivermos a vocação, como discípulos missionários do Senhor.
Jesus faz este alerta aos discípulos e também para que, acolhendo os dons de Deus, sejam solícitos em responder aos Seus apelos, empenhando-se decididamente na construção do Reino.
É preciso estar sempre vigilante na espera da vinda gloriosa do Senhor, comprometendo-se com a construção do Seu Reino, nosso verdadeiro tesouro.
Viver na pobreza, que não é sinônimo de miséria. A pobreza consiste no despojamento para que nos tornemos disponíveis e acolhedores do dom de Deus, para nos colocarmos solidariamente em favor daqueles que nada têm.
Viver na vigilância, porque é incerta a hora em que o Senhor virá. E enquanto isto a melhor atitude é nos colocarmos a serviço da comunidade.
Evidentemente, quanto maior a confiança depositada, maior será a responsabilidade diante de Deus e a cobrança que Ele nos fará.
Não nos é permitido distração, mas constante vigilância ativa, pois se é cristão as vinte e quatro horas do dia.
Reflitamos:
- De que modo vivemos a vigilância?
- Qual é o nosso tesouro?
- Quais são os valores que motivam a nossa vida?
- Somos capazes de arriscar tudo pelo Reino de Deus?
Na vigilância necessária na espera do Senhor que vem, exerçamos na Igreja, os ministérios e serviços que nos são confiados.
Na vigilância, esperando o Senhor que virá gloriosamente, e não sabemos o dia nem a hora, irradiemos a única Luz da fé, que penetra e transforma toda a realidade.
É preciso que vivamos a vigilância ativa, na espera do Senhor que vem, numa fé atuante, caridade esforçada e com a firme esperança sempre cultivada no mais profundo do coração.
Um comentário:
Esta reflexão nos convida a refletir sobre a importância da vigilância ativa na espera do Senhor, destacando a responsabilidade que temos como discípulos missionários. A passagem do Evangelho de Lucas (Lc 12,39-48) é um chamado à prontidão espiritual e à dedicação na construção do Reino de Deus.
Um convite constante para que tenhamos uma fé viva, uma caridade ativa e uma esperança firme, irradiando a luz de Cristo em todas as dimensões da vida.
Linda reflexão!
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