quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Rezando com os Salmos - Sl 104 (105)

 



Maravilhas faz por nós, o Senhor

“– 1 Dai graças ao Senhor, gritai Seu nome,
anunciai entre as nações Seus grandes feitos!
– 2 Cantai, entoai salmos para Ele,
publicai todas as Suas maravilhas!
– 3 Gloriai-vos em Seu nome que é santo,
exulte o coração que busca a Deus!

– 4 Procurai o Senhor Deus e Seu poder,
buscai constantemente a Sua face!
– 5 Lembrai as maravilhas que Ele fez,
Seus prodígios e as palavras de Seus lábios!

– 6 Descendentes de Abraão, Seu servidor,
e filhos de Jacó, Seu escolhido,
– 7 Ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus,
vigoram Suas leis em toda a terra.

– 8 Ele sempre se recorda da Aliança,
promulgada a incontáveis gerações;
– 9 da Aliança que Ele fez com Abraão,
e do Seu santo juramento a Isaac.

– 10 Confirmou Sua Promessa a Jacó,
a Israel como perpétua Aliança,
– 11 quando disse: ‘Hei de dar-vos Canaã,
esta terra que, por sorte, é vossa herança’.

– 12 Quando ainda eram bem pouco numerosos
e estrangeiros no país, onde acamparam,
– 13 mudavam de nação para nação,
e de reinos para povos diferentes,

– 14 não consentiu que nenhum povo os oprimisse,
e até reis Ele puniu por causa deles.
– 15 Disse Ele: ‘Não toqueis nos meus ungidos,
e a nenhum de meus profetas maltrateis!’

– 16 Mandou vir, então, a fome sobre a terra
e os privou de todo pão que os sustentava;
– 17 um homem enviara à sua frente,
José que foi vendido como escravo.

– 18 Apertaram os seus pés entre grilhões
e amarraram seu pescoço com correntes,
– 19 até que se cumprisse o que previra,
e a palavra do Senhor lhe deu razão

– 20 Ordenou, então, o rei que o libertassem,
o soberano das nações mandou soltá-lo;
– 21 fez dele o senhor de Sua casa,
e de todos os seus bens o despenseiro,
– 22 para dar ordens a seus nobres à vontade
e ensinar sabedoria aos anciãos.

– 23 Foi então que Israel entrou no Egito
e Jacó foi habitar no país de Cam.
– 24 Deus deu um grande crescimento a Seu povo
e o fez mais forte que os próprios opressores.

– 25 Ele mudou seus corações para odiá-lo,
e trataram com má-fé seus servidores.
– 26 Então mandou Moisés, Seu mensageiro,
e igualmente Aarão, Seu escolhido;
– 27 por meio deles realizou muitos prodígios
e, na terra do Egito, maravilhas.

– 28 Enviou trevas e fez tudo escurecer,
mas eles resistiram às Suas ordens.
– 29 Então, em sangue transformou as suas águas
e assim fez perecer todos os peixes.

– 30 A terra deles fervilhou de tantas rãs,
que até nos quartos de seus reis elas saltavam.
– 31 Ele ordenou, e vieram moscas como nuvens
e mosquitos sobre toda a região.

– 32 Granizo em vez de chuva lhes mandou,
chamas de fogo sobre toda a sua terra.
– 33 Estragou as suas vinhas e figueiras,
e as árvores do campo derrubou.

– 34 Ele deu ordens e vieram gafanhotos,
e também vieram grilos incontáveis;
– 35 Eles comeram toda erva do país
e devoraram o produto de seus campos.

– 36 Matou na própria terra os primogênitos,
a fina flor de sua força varonil.
– 37 Fez sair com ouro e prata o povo Eleito,
nenhum doente se encontrava em suas tribos.

– 38 O Egito se alegrou quando partiram,
tomado de pavor diante deles.
– 39 Uma nuvem estendeu para abrigá-los,
deu-lhes fogo para a noite iluminar.

– 40 Pediram e mandou-lhes codornizes,
o Senhor os saciou com pão do céu.
– 41 Fendeu a rocha e as águas irromperam
e correram qual torrente no deserto.

– 42 Ele lembrou-se de Seu santo juramento
que fizera a Abraão, Seu servidor.
– 43 Fez sair com grande júbilo o Seu povo,
e Seus Eleitos entre gritos de alegria.

– 44 Então lhes deu as terras das nações,
e desfrutaram as riquezas desses povos,
– 45 para guardarem os preceitos do Senhor
e obedecerem fielmente à Sua lei.”

O Salmo 104(105) nos apresenta o Senhor Deus que é fiel às Suas promessas:

“Exortação a recordar a história, para que o povo eleito se conserve fiel ao Deus fiel. Este cumpriu a promessa feita a Abraão, levando seu povo a morar no Egito, a passar o mar vermelho e a conquistar a Terra prometida.” (1)

Também os apóstolos anunciam as maravilhas de Deus rezadas na vinda de Cristo, como nos lembra Santo Atanásio.

Glorifiquemos a Deus que age incansavelmente em nosso favor, multiplicando incontáveis maravilhas em todo o tempo. Amém.

 

(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – p. 816


Rezando com os Salmos - Sl 103 (104)

 



A minha alma bendiz ao Senhor

“–1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor!
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!
–2 De majestade e esplendor Vos revestis
e de luz Vos envolveis como num manto.

–3 Estendeis qual uma tenda o firmamento,
construís Vosso palácio sobre as águas;
– das nuvens Vós fazeis o Vosso carro,
do vento caminhais por sobre as asas;
–4 dos ventos fazeis Vossos mensageiros,
do fogo e chama fazeis Vossos servidores.

–5 A terra vós firmastes em suas bases,
ficará firme pelos séculos sem fim;
–6 os mares a cobriam como um manto,
e as águas envolviam as montanhas.

–7 Ante a Vossa ameaça elas fugiram,
e tremeram ao ouvir Vosso trovão;
–8 saltaram montes e desceram pelos vales
ao lugar que destinastes para elas;
–9 elas não passam dos limites que fixastes,
e não voltam a cobrir de novo a terra.

–10 Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes
que passam serpeando entre as montanhas;
–11 dão de beber aos animais todos do campo,
e os da selva nelas matam sua sede;
–12 às suas margens vêm morar os passarinhos,
entre os ramos eles erguem o seu canto.

–13 De Vossa casa as montanhas irrigais,
com Vossos frutos saciais a terra inteira;
–14 fazeis crescer os verdes pastos para o gado
e as plantas que são úteis para o homem;

–15 para da terra extrair o seu sustento
e o vinho que alegra o coração,
– o óleo que ilumina a sua face
e o pão que revigora suas forças.

–16 As árvores do Senhor são bem viçosas
e os cedros que no Líbano plantou;
–17 as aves ali fazem os seus ninhos
e a cegonha faz a casa em suas copas;
–18 os altos montes são refúgio dos cabritos,
os rochedos são abrigo das marmotas.

–19 Para o tempo assinalar destes a lua,
e o sol conhece a hora de se pôr;
–20 estendeis a escuridão e vem a noite,
logo as feras andam soltas na floresta;
–21 eis que rugem os leões, buscando a presa,
e de Deus eles reclamam seu sustento.

–22 Quando o sol vai despontando, se retiram,
e de novo vão deitar-se em suas tocas.
–23 Então o homem sai para o trabalho,
para a labuta que se estende até à tarde.

=24 Quão numerosas, ó Senhor, são Vossas obras,
e que sabedoria em todas elas!
Encheu-se a terra com as Vossas criaturas!

=25 Eis o mar tão espaçoso e tão imenso,
no qual se movem seres incontáveis,
gigantescos animais e pequeninos;
=26 nele os navios vão seguindo as suas rotas,
e o monstro do oceano que criastes
nele vive e dentro dele se diverte.

–27 Todos eles, ó Senhor, de Vós esperam
que a seu tempo Vós lhes deis o alimento;
–28 Vós lhes dais o que comer e eles recolhem,
Vós abris a Vossa mão e eles se fartam.

=29 Se escondeis a Vossa face, se apavoram,
se tirais o seu respiro, eles perecem
e voltam para o pó de onde vieram;
–30 enviais o Vosso espírito e renascem
e da terra toda a face renovais.

–31 Que a glória do Senhor perdure sempre,
e alegre-se o Senhor em Suas obras!
–32 Ele olha para a terra, ela estremece;
quando toca as montanhas, lançam fogo.

–33 Vou cantar ao Senhor Deus por toda a vida,
salmodiar para o meu Deus enquanto existo.
–34 Hoje seja-Lhe agradável o meu canto,
pois o Senhor é a minha grande alegria!

=35 Desapareçam desta terra os pecadores,
e pereçam os perversos para sempre!
Bendize, ó minha alma, ao Senhor!”

O Salmo 103(104) é um Hino a Deus Criador:

“A glória de Deus se revela nas criaturas, nos dons da natureza, na luz e nas trevas. Alegre-se Deus, e nós também, com tudo o que Ele criou.” (1)

Como novas criaturas em Cristo, bendigamos a Deus com alegria  este Hino, pois o que era antigo passou:

“Portanto, se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O que era antigo passou; eis que tudo se faz novo”(2Cor 5,17). Amém.



(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB – p. 814

Que nossa alma seja vigilante

                                                         

Que nossa alma seja vigilante

O Comentário sobre o Diatéssaron, de Santo Efrém (séc. IV) muito nos ajuda na preparação para o Natal do Senhor e à Sua segunda vinda gloriosa, e assim teremos a alma iluminada pela luz divina.

“Para impedir que os discípulos O interrogassem sobre o momento de Sua vinda, disse-lhes Cristo: aquela hora ninguém a conhece, nem os anjos nem o Filho. Não vos compete saber o tempo e o momento (cf. Mc 13,32-33).

Ocultou-nos isso para que ficássemos vigilantes e cada um de nós pudesse pensar que esse acontecimento se daria durante a nossa vida. Se tivesse revelado o tempo de Sua vinda, esta deixaria de ter interesse e não seria mais desejada pelos povos da época em que se manifestará.

Ele disse que viria, mas não declarou o momento e por isso as gerações e todos os séculos O esperam ardentemente.

Embora o Senhor tenha dado a conhecer os sinais de Sua vinda, não se vê exatamente o último deles, pois numa mudança contínua, esses sinais apareceram e passaram e, por outro lado, ainda perduram. Sua última vinda será igual à primeira.

Os justos e os profetas O desejavam, pensando que se manifestaria em seu tempo; do mesmo modo, cada um dos fiéis de hoje deseja recebê-Lo em sua época, pois ele não disse claramente o dia em que viria.

E isto, sobretudo, para ninguém pensar que está submetido a uma determinação e hora, Ele que domina os números e os tempos.

Como poderia estar oculto Àquele que descreveu os sinais de Sua vinda, o que Ele próprio estabeleceu? O Senhor pôs em relevo esses sinais para que, desde o primeiro dia, os povos de todos os séculos pensassem que Ele viria no próprio tempo deles.

Permanecei vigilantes porque, quando o corpo dorme, é a natureza que nos domina e nossa atividade é então dirigida, não por nossa vontade, mas pelos impulsos da natureza.

E quando a alma está dominada por um pesado torpor, como por exemplo, a pusilanimidade ou a tristeza, é o inimigo que a domina e a conduz, mesmo contra a sua vontade. Os impulsos dominam a natureza e o inimigo domina a alma.

Por isso, o Senhor recomendou ao homem a vigilância tanto da alma como do corpo: ao corpo, para que se liberte da sonolência; e à alma, para que se liberte da indolência e pusilanimidade.

Assim diz a Escritura: Vigiai, justos (cf. 1Cor 15,34); e também: Despertei e ainda estou contigo (cf. Sl 138,18); e ainda: Não desanimeis (cf. Jo 16,33). Por isso não desanimamos no exercício do ministério que recebemos (2Cor 4,1).”

Permaneçamos vigilantes e orantes; vigilantes na prática da caridade, no cuidado da frágil e indispensável esperança que nos impulsiona a dar passos mais ousados, avançando para águas mais profundas, ousando na fidelidade ao Senhor, carregando confiante e corajosamente nossa cruz de cada dia, sem jamais vacilarmos na fé, nem esmorecer na esperança e tão pouco esfriar na caridade.

Seja para nós, o Tempo do Advento, tempo favorável para o revigoramento das virtudes teologais, e a vivência da Palavra seja o fundamento divino de que precisamos para ser sal, fermento e luz para acolher no Natal a Verdadeira Luz do mundo.

Luz que se acolhida não permitirá que caminhemos nas trevas, mas que tenhamos a Luz da Vida (Jo 8,12). Vem, Senhor Jesus!

A Solenidade da Imaculada Conceição e a preparação para o Natal do Senhor

 


A Solenidade da Imaculada Conceição e a preparação para o Natal do Senhor

Celebramos no dia 8 de dezembro, a Solenidade da Imaculada Conceição de Maria, nascida sem a mancha do pecado original, como afirma o Dogma declarado pelo Papa Pio IX (08/12/1854).

 
Na Igreja do Brasil é concedida a graça de poder celebrar a Solenidade, ainda que caia no Domingo do Advento, dada a grande devoção que o povo por ela possui, e ainda, porque Maria muito pode nos ajudar a preparar o Natal de Seu Filho, o inesgotável Mistério da nossa Redenção, a Encarnação do Menino Jesus em seu ventre.
 
Contemplamos nas páginas dos Santos Evangelhos, os momentos fundamentais da nossa Redenção, em que Maria se faz presente: a Encarnação do Verbo; o canto do “Glória” entoado pelos anjos; a alegria dos pastores, diante do Deus no Menino Jesus; a estrela que guiou os Magos até a luz, os presentes a Ele oferecidos (ouro, incenso e mirra – realeza, divindade e humanidade, respectivamente simbolizados); a consolação de Simeão e Ana, e as palavras de Simeão – “Uma espada transpassará seu coração...”; o primeiro sinal nas Bodas de Caná; sua presença na atividade pública ao anunciar a Boa-Nova do Reino; participação no Mistério da Paixão, Morte; sua fidelidade aos pés da Cruz, na hora de Sua morte; a participação; junto aos apóstolos após a Ressurreição de Jesus, como nos relata os Atos dos Apóstolos; ela nos é apresentada como modelo para a comunidade em tempo de perseguição na luta contra o mal, a perseguição, a dor e morte, porém mais que vencedora por meio do Cordeiro Imolado, Seu Filho (Livro do Apocalipse).
 
Agora é o nosso Tempo. Enquanto não vem, vigiemos e oremos à espera de Sua chegada, preparando-nos, ininterruptamente e incansavelmente, para que Ele nos encontre devidamente vigilantes: Ele que veio, vem e virá. Maranatá!
 
Que venha a Luz de Deus mais uma vez iluminar nossos caminhos, como veio e Se fez presente no ventre de Maria, e que a Sua Luz faça morada em nossa mente e coração, e então, será o verdadeiro Natal, marcado por relações mais fraternas, com vida plena e abundante para toda a humanidade.

Uma voz clama no deserto (IIDTAA)

 


Uma voz clama no deserto

O Comentário sobre o Profeta Isaías, escrito pelo bispo Eusébio de Cesareia, nos convida a refletir sobre a missão de João Batista, uma voz que clama no deserto, bem como a nossa missão como discípulos missionários do Senhor. 

Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, aplainai a estrada de nosso Deus’ (Is 40,3). O profeta afirma claramente que não será em Jerusalém, mas no deserto que se realizará esta profecia, isto é, a manifestação da glória do Senhor e o anúncio da salvação de Deus para toda a humanidade. 

Na verdade, tudo isto se realizou literalmente na história, quando João Batista anunciou no deserto do Jordão a vinda salvífica de Deus e ali se revelou a salvação de Deus. De fato, Cristo manifestou-Se a todos em Sua glória quando, depois de Seu batismo, os céus se abriram e o Espírito Santo, descendo em forma de pomba, pousou sobre Ele; e a voz do Pai se fez ouvir, dando testemunho do Filho: Este é o meu Filho amado, escutai-O (Mt 17,5). 

Estas coisas foram ditas porque Deus deveria vir ao deserto, desde sempre fechado e inacessível. Com efeito, todas as nações pagãs estavam privadas do conhecimento de Deus, e os homens justos e os profetas de Deus nunca haviam penetrado neles. 

Por este motivo, a voz ordena que se prepare um caminho para a Palavra de Deus e se aplainem os terrenos escarpados e ásperos, a fim de que o nosso Deus possa entrar quando vier. Preparai o caminho do Senhor (Mc 1,3): é esta a pregação evangélica que traz um novo consolo e deseja ardentemente que o anúncio da salvação de Deus chegue a todos os homens. 

Sobe a um alto monte, tu, que trazes a boa-nova a Sião. Levanta com força a voz, tu, que trazes a boa-nova a Jerusalém (Is 40,9). Depois que se mencionou a voz que clama no deserto, convêm perfeitamente estas palavras, que se referem aos evangelistas e anunciam a vinda de Deus entre os homens. De fato, a alusão aos evangelistas devia logicamente seguir a profecia sobre João Batista. 

Que Sião é esta, senão a que antes se chamava Jerusalém? Era realmente um monte, como declara esta palavra da Escritura: O monte Sião que escolhestes para morada (Sl 73,2). E o Apóstolo: Vós vos aproximastes do monte de Sião (Hb 12,22). Não será uma alusão ao grupo dos apóstolos, escolhido entre o antigo povo da circuncisão? 

Tal é, pois, Sião ou Jerusalém, que recebeu a Salvação de Deus, e que foi edificada sobre o monte de Deus, isto é, sobre o Verbo, seu Filho único. A ela, que subiu ao alto monte, é que Deus ordena anunciar a palavra da salvação. Mas quem anuncia a boa-nova, senão o coro dos evangelistas? E o que significa anunciar a boa-nova? É proclamar a todos os homens, e em primeiro lugar às cidades de Judá, a vinda de Cristo à terra.”

Tempo do Advento, tempo favorável de recolhimento e revisão de nossa fidelidade e testemunho no seguimento do Senhor, como discípulos missionários Seus.

Tempo de preparar o caminho do Senhor, de preparar nossos corações para bem celebrarmos o Seu Nascimento, Mistério profundo e inesgotável de nossa fé.

Como Igreja Sinodal que somos, tempo de proclamar a todas as pessoas que Ele veio, vem e virá, gloriosamente, e por isto devemos permanecer vigilantes e orantes, empenhados na prática da justiça, fortalecendo vínculos de comunhão e fraternidade, fazendo progressos contínuos na prática da caridade.

Que ao chegar a noite do Natal, nosso coração esteja devidamente preparado para celebrar Sua chegada a cada instante em nossa vida, não mais na manjedoura de Belém, como fato do passado, tão apenas recordado.

Como cristãos, não apenas comemoramos o Natal, nós celebramos, e isto implica em sincero esforço de conversão, contando sempre com a misericórdia e graça divinas, e tão somente a luz de Deus iluminará a noite tão esperada e todas as noites escuras de nossa vida.

Em poucas palavras... (IIDTAA)

                                             


Advento: vamos ao encontro da Verdade, Jesus

“João Batista ajuda-nos a ultrapassar as nossas incertezas. Ele é um crente verdadeiro: debate-se entre muitas perplexidades, coloca interrogações, mas não renega o Messias porque não corresponde aos seus critérios, põe de lado as suas seguranças e confia no Senhor.

Só quem, como ele, procura a verdade com ardor é que está preparado para se encontrar com Cristo, que é a ‘Verdade’”.   (1)

 

(1) Leccionário Comentado – Advento-Natal - Editora Paulus -  Lisboa – Paulus – pág. 154-155


Em poucas palavras... (IIDTAA)

 


“São João Batista é o precursor imediato do Senhor”

“São João Batista é o precursor imediato do Senhor (At 13,24), enviado para Lhe preparar o caminho (Mt 3,3). «Profeta do Altíssimo» (Lc 1, 76), supera todos os profetas (Lc 7,26), é o último deles (Mt 11,13) inaugura o Evangelho (At 1,22; Lc 16,16); saúda a vinda de Cristo desde o seio da sua Mãe (Lc 1,41) e põe a sua alegria em ser «o amigo do esposo» (Jo 3, 29) que ele designa como «Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jo 1, 29). Precedendo Jesus «com o espírito e o poder de Elias» (Lc 1, 17), dá testemunho d'Ele pela sua pregação, pelo seu batismo de conversão e, finalmente, pelo seu martírio (217).” (1)

 

(1)              Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 523

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