sábado, 8 de novembro de 2025
Templo e culto agradáveis a Deus
Maria, a Mãe que cremos e amamos
Maria,
a Mãe que cremos e amamos
Maria, cremos que tu és:
- A primeira discípula, quem
melhor aprendeu as coisas de Jesus, teu Amado Filho;
- A primeira daqueles
que «escutam a Palavra de Deus e a põem em prática» (Lc 11, 28);
- A primeira a
colocar-se entre os humildes e pobres do Senhor para nos ensinar a esperar e
receber, com confiança, a salvação que vem apenas de Deus;
- A primeira a quem Jesus
parecia dizer: “Segue-me”, mesmo antes de dirigir este chamamento aos Apóstolos
ou a quaisquer outros (cf. Jo 1, 43)»;
-
Modelo de fé e caridade para a Igreja pela sua obediência à vontade do Pai,
cooperadora na obra redentora do seu Filho na abertura à ação do Espírito Santo;
-
Aquela a quem mais valeu ser discípula de Cristo do que ter sido mãe de Cristo,
como nos falou Santo Agostinho;
- Mais discípula que mãe,
a primeira e a mais perfeita discípula de Cristo;
- Mãe, e que Cristo te entregou a nós porque não quer que
caminhemos sem uma mãe;
- A Mãe fiel que se
tornou «Mãe de todos os que creem, e ao mesmo tempo, é «a Mãe da Igreja
evangelizadora, e nos acolhe assim como Deus nos quis convocar, não apenas como
indivíduos isolados, mas como Povo que caminha;
-
A nossa Mãe, que quer sempre caminhar conosco, estar perto,
ajudar-nos com a sua intercessão e o seu amor;
- A Mãe do Povo fiel
que, movida por uma ternura amorosa, caminha em meio ao seu povo e cuida das
suas angústias e vicissitudes. Amém.
PS: Fonte - Dicastério
para a Doutrina da Fé - Mater Populi
fidelis - Nota doutrinal sobre alguns títulos marianos referidos à
cooperação de Maria na obra da Salvação – parágrafos n.73.76
Santidade e Templo
Santidade e Templo
Reflexão sobre a purificação do templo pelo Senhor e a indissociável relação entre santidade e templo.
Santidade precisa ser vivida, como assim desejou e nos exortou o Senhor: “Sejam perfeitos como é perfeito seu Pai, que está nos céus” (Mt 5,48).
Santidade que se destina a todas as pessoas, como tão bem expressou a “Lumen Gentium”: “Todos, pois, na Igreja, quer pertençam à hierarquia ou sejam por ela conduzidos, são chamados à santidade, conforme a palavra do Apóstolo: ‘A vontade de Deus é que sejam santos’ (1Ts 4,3, Ef 1,4).
A santidade da Igreja se manifesta de direito e de fato nos muitos variados frutos da graça, que o Espírito faz brotar nos fiéis, quando tendem para a perfeição do amor em suas vidas” (n.39).
Na purificação do templo (Jo 2,13-25), Jesus Se apresentou como o Templo de Deus, que é o Seu próprio corpo, e todo aquele que n’Ele for batizado, viver e crer, faz parte deste Templo, pois Ele quis fazer de cada pessoa uma morada Sua, em quem podemos encontrá-Lo (Mt 25, 31-46).
A santidade implica em sentir-se pertencente a este Templo, colocando toda a existência a serviço por amor ao próximo, como expressão máxima da adoração e amor a Deus sobre todas as coisas, com toda a alma, força, coração e entendimento.
Amando a Deus, cumpriremos o primeiro Mandamento na ordem do preceito, e, amando ao próximo, estaremos cumprindo o primeiro na ordem da execução, como nos falou o Bispo Santo Agostinho.
Neste sentido, encontramos inspiração nos testemunhos de tantos Santos e Santas, que viveram a santidade, alimentando-se no Templo do Senhor, mas prolongando a sua espiritualidade Eucarística na vivência da Palavra proclamada, no serviço ao outro.
Santidade também implica em não fecharmos nossos olhos e ouvidos para o mundo no qual estamos inseridos, na completa realidade social, de modo que uma fé autêntica não se omite diante das questões sociais.
Urge participar dos diversos espaços de expressão de cidadania, a fim de que aqueles que detêm o poder coloquem em prática a política na sua máxima expressão e grandeza: a promoção do bem comum.
A santidade é fragilizada, manchada, quando não nos comprometemos para que a política cuide de cada cidadão, respeitando e promovendo a sua dignidade, da concepção ao seu declínio natural.
Quando a santidade anda de mãos dadas com a sacralidade do Templo, vemos no outro um templo sagrado, e tornamos nossa fé ativa, nossa caridade esforçada e mais firme, sólida e frutuosa a nossa esperança (cf. 1 Ts 1, 3).
Membros da Igreja, pedras vivas e escolhidas que somos, temos que ser no mundo sinal de santidade, pautando nossa vida pelos valores da verdade, justiça, liberdade, fraternidade e impelidos pelas virtudes divinas, sendo a mais importante, a virtude divina do amor, porque é eterna (cf. 1Cor 13, 8).
Urge, no empenho constante no crescimento da santidade, cuidando do Templo e dos templos, que os Agentes das diversas Pastorais, Movimentos e Serviços, com a luz do Santo Espírito, façam a revisão do caminho trilhado na evangelização; avaliem com serenidade, à luz da Palavra de Deus e da Exortação do Papa “Evangelii Gaudium”, os objetivos, métodos e estratégias, para que sejamos uma Igreja que não fica confortavelmente dentro das paredes do Templo, mas, como Igreja em saída, vá ao encontro dos templos que clamam por uma Palavra de amor, vida, alegria e paz.
Amando a Deus e ao próximo, vivamos a santidade em estreita e inseparável relação com o Templo e os templos.
Templo e templos: Mesmo amor e zelo tenhamos!
Reflitamos:
As quatro portas do Templo
(criam comunhão e identidade);
Em poucas palavras...
Templo: lugar do encontro com Deus
Jesus
subiu ao templo como quem sobe ao lugar privilegiado de encontro com Deus.
O templo é
para Ele a casa do seu Pai, uma casa de oração, e indigna-Se com o fato de o
átrio exterior se ter tornado lugar de negócio (Mt 21,13).
Se expulsa
os vendilhões do templo é pelo amor zeloso a seu Pai: «Não façais da casa do
meu Pai casa de comércio». «Os discípulos recordaram-se de que estava escrito:
"O zelo pela tua casa devorar-me-á" (Sl 69, 10)» (Jo 2,
16-17).
Depois da
ressurreição, os Apóstolos guardaram para com o templo um respeito religioso (At
2,46; 3.1; 5,20-21; etc).” (1)
(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 584
Em poucas palavras...
“Cristo é o verdadeiro Templo de Deus”
“Cristo é
o verdadeiro Templo de Deus, «o lugar em que reside a sua glória»; pela graça
de Deus, também os cristãos se tornam templos do Espírito Santo, pedras vivas
com que se constrói a Igreja.” (1)
(1)
Catecismo da Igreja
Católica – parágrafo n. 1197





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