A
floresta de nossos sonhos
Sonhos,
quem não os tem, ora belos, ora nem tanto assim.
Sonhos
que ora nos movem, ora nos inquietam...
Se
somados um ao outro, formam uma grande floresta.
Não
haveria floresta sem a menor das sementes, folhas e flores.
Viver
é ter coragem de visitar a floresta de nossos sonhos.
Sonhos
que podem ser simples devaneios,
Sem
conexão com as marcas da realidade inserida;
Mas,
se relidos, podem alargar horizontes de medos e mesquinhez.
Sonhos
de loucos, de esperanças vãs e insensatas,
De
impossível realização, poderão dizer alguns,
Ou
apenas o silêncio, palavras contidas,
Pela
ausência da coragem, de sincera expressão.
Sonhos
acordados de poetas nas florestas encantadas,
Enamorados
pela vida, olhar transcendente,
Que
colore o cinza triste de paisagens sombrias
E
emprega a luminosidade para vencer o horror da escuridão.
Adentrar
as florestas de nossos sonhos em todas as estações.
No
verão, refrescar nas fontes revitalizantes da Palavra divina;
Na
primavera, não desistir de contar as flores de suave perfume;
No
inverno, aquecer-se na fogueira com o Fogo Divino.
No
outono, coragem de contemplar folhas caídas,
Podas
necessárias para um novo germinar, florescer,
Na
certeza de que frutos não haverão de faltar:
Saborosos
frutos do Espírito, Ele há de nos conceder.
Assim
são as florestas de nossos sonhos a serem visitadas.
Nelas,
por vezes, espaços desertificados ou ajardinados.
Dias
difíceis, tempos de escuridão e secura da alma,
Outros, nutridos em “cascatas de leite e mel”. Adentremos...


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