A parábola do “administrador infiel”
Dez pontos sobre a parábola do “administrador injusto” (Lc 16,1-13):
1 – As parábolas de Jesus não podem ser lidas ao pé da letra;
2 – As parábolas devem provocar conversão a quem ouve;
3 – Jesus jamais elogia e nem compactua com roubo ou injustiça ou trapaças; o administrador não é um exemplo a ser seguido enquanto conduta;
4 – Jesus ressalta a sua habilidade em administrar o dinheiro que deve ser aplicada à vida cristã: “Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz. E eu vos digo: Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas” (Lc 16,8-9);
5 – Devemos ser criativos, animados e previdentes como seus discípulos, a exemplo do administrador infiel;
6 – Fidelidade ao administrar os bens, inteligência, talentos e dons que Deus nos confia: “Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem?” (Lc 16,10-11);
7 – Liberdade e desprendimento material para seguir Jesus: “Não se pode servir a dois senhores, porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16,13) – é preciso se desprender todos os bens por causa de um Bem Maior – o Reino de Deus e a Vida Eterna;
8 – Liberdade para amar, servir e seguir o Senhor;
9 – O discípulo tem um coração indiviso em relação ao Senhor – investir toda a nossa vida no discipulado, a fim de que sejamos peregrinos de esperança;
10 – Ser amigo de Deus é se tornar amigo dos pobres, de modo que nosso culto deve ser expresso no cotidiano (Am 8,4-7). Amém.


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