Igrejas, santuários e peregrinações
Vejamos o que nos diz o parágrafo n. 2691 do Catecismo da Igreja Católica sobre a igreja:
“A igreja, casa de Deus, é o lugar próprio da oração litúrgica para a comunidade paroquial. É também o lugar privilegiado para a adoração da presença real de Cristo no Santíssimo Sacramento. A escolha dum lugar favorável não é indiferente para a verdade da oração:
– para a oração pessoal, pode servir um «recanto de oração», com a Sagrada Escritura e ícones (imagens) para aí se estar «no segredo» diante do Pai (Mt 6,6). Numa família cristã, este gênero de pequeno oratório favorece a oração em comum;
– nas regiões onde existem mosteiros, tais comunidades estão vocacionadas para favorecer a participação dos fiéis na Liturgia das Horas e permitir a solidão necessária para uma oração pessoal mais intensa (Cf. II Concílio do Vaticano, Decr. Perfectae caritatis, 7: AAS 58 (1966) 705);
– as peregrinações evocam a nossa marcha na terra para o céu. São tradicionalmente tempos fortes duma oração renovada. Os santuários são, para os peregrinos à procura das suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver «em Igreja» as formas da oração cristã.”
Como é importante cuidar bem de nossas igrejas, para que favoreçam nosso encontro de recolhimento e encontro com o Mistério de Amor da Santíssima Trindade.
Sejam elas espaços do encontro com nossos irmãos e irmãs, para a celebração dos Sacramentos, e de modo especialíssimo, do Sacramento da Eucaristia, fonte e ápice da vida cristã, vivendo o Ano Jubilar (2025) como tempo de graça, reconciliação e renovação espiritual.
Segundo a tradição, cada Jubileu é proclamado através da publicação de uma Bula Papal (ou Bula Pontifícia) de Proclamação.
A “Bula” é um documento oficial, geralmente escrito em latim, com o selo do Papa, cuja forma dá o nome ao documento.
Para este Jubileu, temos a Bula “Spes non confundit”, do Papa Francisco, que proclamou o Jubileu Ordinário de 2025, com o tema central “A esperança não decepciona” (Rm 5,5).
É fundamental retomarmos o que se disse sobre santuários e igrejas em relação às peregrinações:
“– as peregrinações evocam a nossa marcha na terra para o céu. São tradicionalmente tempos fortes duma oração renovada. Os santuários são, para os peregrinos à procura das suas fontes vivas, lugares excepcionais para viver «em Igreja» as formas da oração cristã.”
Vivamos o Jubileu com criatividade e, dentro das possibilidades, façamos nossas romarias, peregrinações, e que estas atividades todas nos façam cada vez mais comprometidos com a vida nova que brota da misericórdia de Deus a nós comunicada, com as indulgências e perdão alcançados. Amém.


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