quinta-feira, 2 de maio de 2024

A caridade esforçada de nossas comunidades

A caridade esforçada de nossas comunidades 

“Recordamos sem cessar a atuação da vossa fé, o esforço da vossa caridade e a firmeza da vossa esperança em Nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 1,3) 

Deste modo, uma comunidade que professa a fé no Senhor deve expressar o amor que se concretize na caridade e na solidariedade, através de seus trabalhos pastorais e ações sociais, empenhando-se em fazer sempre o melhor para Deus e para o próximo. 

Como discípulos missionários do Senhor, esperar e se comprometer com a Boa-Nova do Reino, tornando o mundo mais justo e fraterno, sem dores e lágrimas,
 estabelecendo novas relações de acolhida, serviço, generosidade, partilha.
 

E é este firme propósito que contemplamos em muitos agentes de pastoral e colaboradores presentes e atuantes em nossas comunidades.

Glorifiquemos a Deus pelos inúmeros trabalhos realizados como a mais bela expressão da caridade fecunda, que brota da fé e dá solidez à nossa esperança. 

Contemos com a presença e proteção do Arcanjo São Miguel no bom combate da fé, e com a Virgem Santíssima, sob o título de Nossa Senhora da Piedade, Padroeira de Minas Gerais, para que nos abençoe, anime e conduza na inadiável e desafiadora missão de evangelizar.

Caminhemos movidos pela fé

                                                    

Caminhemos movidos pela fé

Na terceira sexta-feira do Tempo Comum (ano ímpar), ouvimos a passagem em que o autor nos fala das longas e dolorosas lutas suportadas pela comunidade, e a exortação para não abandonar a coragem do testemunho dado (Hb 10, 32-39).

Vejamos o que nos diz o Missal Cotidiano:

“Crer é sempre sair dos projetos próprios e aceitar deixar-se conduzir por Deus, aonde nos queira levar. É uma aventura que se aceita livremente, associando-se à caravana do povo de Deus.

Frequentes vezes isto implica em corte violento de hábitos, amizades, atividades antigas; muitas vezes comporta perseguição, latente ou explícita, ou insulto e ridículo.

A todos se dirige a advertência sobre a fidelidade e a perseverança: quão admirável é a coragem de romper com certas coisas que ficaram para trás! Mas também é indispensável não voltar atrás.

Podemos estar entre aqueles que retrocedem, não com uma apostasia explícita, mas perdendo terreno dia após dia, desvirtuando com pequenas manifestações de egoísmo as grandes opções, fazendo calar a consciência por meio de argumentos sutis, tornando-nos medíocres pela rotina, aviltando-nos por uma resignação cética e conformista.

Reforcemos nossa fé e esperança com as palavras do Profeta (v.37) e de Jesus: 'Um pouco de tempo e já não me vereis, mas um pouco de tempo e me vereis... Chorareis e vós lamentareis, mas o mundo se alegrará... Também vós agora estais tristes; mas Eu vos verei de novo e vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará vossa alegria' (Jo 16, 16.20.22)”. (1)

Oremos:

Dai-nos, Senhor, a coragem necessária para não nos tornarmos desertores para a perdição, negando ou abandonando a fé que professamos desde o dia de nosso Batismo.

Concedei-nos que ela seja fortalecida, para que nos empenhemos na busca de nossa salvação, com sagrados compromissos com a Boa-Nova do Reino.

Ajudai-nos para que saibamos sair de nossos projetos próprios, abertos ao Vosso desígnio e Projeto, que tendes para cada um de nós, como membros do Povo de Deus que somos.

Dai-nos a coragem de caminhar para frente, sem recuos com sagrados compromissos, com liberdade, deixando para trás as coisas que ficaram, em plena expressão de liberdade.

Senhor, não permitais que caiamos no mero fazer, numa rotina em que tudo que façamos fique sem graça e sabor, ou também cairmos num ativismo empobrecedor de fecunda espiritualidade.

Senhor, concedei-nos a graça de sentir Vossa divina presença, em todos os momentos, perseverantes na oração e vigilantes, numa fé ativa e fecunda, dando razão da esperança, com um coração inflamado pela chama da caridade. Amém.

(1) Missal Cotidiano – Editora Paulus - p.695

Fé autêntica: voos mais altos, travessias mais serenas


Fé autêntica: voos mais altos, travessias mais serenas

Com a Liturgia deste 27º Domingo do Tempo Comum (ano C), sobretudo à luz do Evangelho de São Lucas (Lc 17,5-10), veremos que não há autêntico cristianismo sem a fé.

Os patriarcas (AT) são protagonistas das primeiras páginas bíblicas da fé como confiança absoluta em Deus e em Suas promessas, na superação de aparentes contradições, em entrega incondicional a Ele e à Sua Palavra.

Os Profetas, por sua vez, arautos da fé ao convidar a superar as seguranças e confianças em alianças humanas, no apego e confiança à Palavra dada por Deus: Antiga Aliança.

Crer é dar-se a Deus, ainda que Ele pareça ausente, como nos diz o 
Profeta Habacuc (Hab 1,2-3; 2-2-4). 

A fé torna-se, portanto, o único caminho para compreensão do mistério da história. Vivê-la é permanecer firmemente ancorado somente em Deus, ainda que aos nossos olhos pareça ausente.

Assim afirma o Missal Dominical: 

No Novo Testamento, o objeto da fé atinge a plenitude: O Filho de Deus Se manifesta e Seu Reino é constituído. 

Mas a atitude pessoal continua a mesma; uma decisão da vontade que ama, move a inteligência a superar os cálculos humanos, para entregar-se a Deus com toda fidelidade. 

A fé não consiste, pois, tanto numa adesão intelectual a uma série de verdades abstratas, mas é a adesão incondicional a uma pessoa, a Deus que nos propõe Seu amor em Cristo morto e Ressuscitado. 

A fé é, portanto, obediência a Deus, comunhão com Ele, vitória sobre a solidão. É dom de Deus, mas dom que espera nossa livre resposta, que quer tornar-se a alma da nossa vida cotidiana e da comunidade cristã”.(1)

Diante de Deus, absolutamente soberano, nossa postura deve ser de permanente humildade, abertura e fé. Adesão de fé implica necessariamente em lealdade e fidelidade.

Jamais podemos nos envergonhar ou nos intimidar no testemunho de nosso Senhor, como tão bem nos admoesta Paulo na Carta a Timóteo (2Tm 1,6-8.13-14). 

A concretização da fé jamais se dará sem a Oração, a escuta da Palavra Divina, a comunhão com Deus e a celebração ativa, piedosa e consciente dos Sacramentos.

A fé verdadeira é vista quando percebem em nós o entusiasmo para viver o que somos, fazer o que nos propomos, amar para que façamos e vivamos melhor do que vivemos e somos, e assim na fidelidade ao Pai, em voos mais altos nas Asas do Espírito ou atravessando serenamente o mar da vida com nosso pequeno barco, tendo ao nosso lado a imprescindível presença do Senhor.

Não podemos fazer pelo outro o que lhe é próprio, mas não podemos nos tornar indiferentes diante da fé de nosso irmão. O cultivo da própria fé nos faz responsáveis pela fé de nosso próximo.

Trabalhar pelo Reino na concretização de nossa fé é a maior graça que de Deus recebemos, de modo que Ele nada nos deve. Nós é que precisamos viver maior gratuidade no trabalho. 

Deus nada nos deve, pelo contrário. De que modo poderíamos quitar nossa dívida para com Ele? 

A realização de Seu amor supera qualquer recompensa que ousássemos pensar ou cobrar! 

Na Oração do Dia, rezamos que Deus nos dá mais do que ousamos pedir! Dá-nos gratuitamente e incomparavelmente muito mais do mereçamos ou possamos conceber!

Diante de Deus, devemos nos colocar como simples servos: com alegria, gratuidade, serviço, prontidão, confiança, testemunhando a fé, que é dom, d’Ele recebida.

Nossa fé é necessária para nós mesmos, para ficarmos firmes na adesão a Deus, em Jesus Cristo, na força do Espírito. 

Quem vive a fé no espírito de comunhão jamais achará que está fazendo demais para os outros, ao contrário, quanto mais serve por amor, mais desejará fazê-lo, com alegria e sem cansaço que extenue, esvazie. 

A fé é o novo conhecimento, o modo pelo qual lemos a realidade com o olhar de Cristo.

A fé é virtude, atitude habitual da alma, inclinação permanente a julgar e agir segundo o pensamento de Cristo, com espontaneidade e vigor, diz a Igreja sempre.

Voltando ao Missal Dominical:

“Com sua fé, tem o cristão neste mundo a tarefa de destruir as falsas seguranças propondo-lhe as questões fundamentais e oferecendo a todos sua grande esperança. 

A fé cristã é posta diante de um desafio: tornar-se propugnadora de problemas que nenhum laboratório, experiência ou computador eletrônico podem resolver, e que, no entanto, decidem o destino do homem e do mundo".

O Bispo e mártir São Policarpo (séc. II) já nos dizia com intensa profundidade em sua Carta aos Filipenses: 

“... se a lerdes com atenção, sereis edificados na fé que vos foi dada. Ela é a mãe de todos nós (Gl 4,26), seguida pela esperança, precedida pela caridade em Deus, em Cristo e no próximo...”

Vivendo a fé na comunhão com Deus e com o outro, a vida tem outra cor, as páginas outro teor, e em tudo invejável vigor!


“Creio, Senhor, mas aumentai minha fé.”


(1) (2) Missal Dominical - Editora Paulus - página 1258

Dar razão de nossa esperança

                                              

                      Dar razão de nossa esperança
"Estejam sempre preparados para responder a
qualquer que lhes pedir a razão da esperança
que há em vocês." (1Pd 3, 15)

Esperança é como uma frágil semente, que precisa ser cuidada e semeada no chão dos acontecimentos, para que floresça e dê frutos que levem à saciedade, e mais que isto, à certeza de que fomos bem alimentados.

A esperança é a construção da própria existência na base sólida da Palavra de Deus, nutrindo-se pelo Pão de Eternidade, que é o Cristo Senhor, que Se dá a nós no Banquete da Eucaristia, toda vez que dele participamos.
Sua solidez não permite confundir com esperanças aéreas, imaginosas, ou frutos especulativos de nossa fantasia, de nossos enganos, ilusões que não contribuem para que alcancemos o melhor que Deus tem para cada um de nós.
Como pássaros, que batem suas asas para voo certeiro ao encontro do alimento, do filhote ou do ninho, dos seus semelhantes para sobreviverem, a esperança é o adejar das asas de nossa alma para encontros com a vida, com os sonhos, com nossas conquistas...
Cultivar a esperança sempre, sem permitir a perda das utopias, convictos de que o céu sombrio tem sua provisoriedade, e que dias melhores sempre haverão de vir.
Não permitamos a morte da esperança, não nos aliemos aos que promovem o seu cortejo, não a sepultemos no vale dos que nada mais esperam, nada mais buscam, porque ela já não mais vive em seu interior, num vazio absurdamente entristecedor e enlouquecedor.
Não percamos jamais a esperança, para que nossos dias não sejam avaramente contados, sem voos anunciados nas asas da esperança, que nos levam ao encontro das coisas do alto onde habita Deus e que devemos sempre buscar, como tão bem falou o Apóstolo (Cl 3,1-4).
Que não se mate a esperança,
Que não matemos a esperança.

Demos sempre razão de nossa esperança.
Há motivos para crer, há motivos para esperar...

Temos fé, e ainda mais,
Somos discípulos e testemunhas
D’Aquele que, por Sua Morte e Ressurreição,
Vem ao encontro de nossa fragilidade,
Humana debilidade...

Ele vem para nos ensinar que
Fé aliada à esperança,
De braços com a caridade
Mundo Novo, Reino presente entre nós veremos,
Novo céu e Nova terra buscaremos e alcançaremos.

Com Ele para sempre viveremos,
A Ele toda honra, glória, poder e louvor
Para sempre cantaremos.
Amém. 

A fina flor da esperança

A fina flor da esperança

Vivemos uma crise que desafia o testemunho da nossa fé e a caridade ativa, para que vislumbremos um novo amanhecer, com o renascer da fina flor da esperança.

Múltiplas são suas expressões:  planetária, econômica, social, política, moral, ética, familiar, existencial, religiosa, de valores, etc.

Entretanto, precisamos entender as dificuldades não como um ponto final, uma situação em que não há perspectivas, mas como momento de reflexão e incansável busca de saídas e de superação, reconhecendo as nossas infidelidades e pecados, e empenhados na necessária conversão, voltando-nos para Deus, orientando a nossa vida segundo Seus preceitos.

Com relação à crise política nacional atual, por exemplo, se buscarmos na história, veremos que, lamentavelmente, não se restringe aos nossos tempos, mas há décadas.

Todavia, se há na crise inúmeros aspectos negativos, há também positivos, paradoxalmente, porque nos remetem à autocrítica, à revisão, à conversão.

Na Sagrada Escritura, encontramos diversas passagens que não nos permitem ver a crise como ponto final. Dentre elas: “Os que odeiam Iaweh o adularia, e o tempo deles teria passado para sempre. Eu o alimentaria com a flor do trigo, e com o mel do rochedo te saciaria” (Sl 81,16-17).

O Papa Francisco, quando escreveu a Bula “Misericordiae Vultus” (O rosto da misericórdia), retratou perfeitamente o cenário que vivemos, quando alude à violência, ao dinheiro e à corrupção:

“O convite à conversão dirige-se, com insistência ainda maior, àquelas pessoas que estão longe da graça de Deus pela sua conduta de vida... Não caiais na terrível cilada de pensar que a vida depende do dinheiro e que, à vista dele, tudo o mais se torna desprovido de valor e dignidade. Não passa de uma ilusão. Não levamos o dinheiro conosco para o além. O dinheiro não nos dá a verdadeira felicidade.

A violência usada para acumular dinheiro que transuda sangue não nos torna poderosos nem imortais. Para todos, mais cedo ou mais tarde, vem o juízo de Deus, do qual ninguém pode escapar” (n.19).

“O mesmo convite chegue também às pessoas fautoras ou cúmplices de corrupção. Esta praga putrefata da sociedade é um pecado grave que brada aos céus, porque mina as próprias bases da vida pessoal e social. A corrupção impede de olhar para o futuro com esperança, porque, com a sua prepotência e avidez, destrói os projetos dos fracos e esmaga os mais pobres. É um mal que se esconde nos gestos diários para se estender depois aos escândalos públicos.” (cf. n.19).

Entretanto, a superação deste momento adverso exige esforço e disposição de todos, pois somente assim reencontraremos o caminho para que a fina flor da esperança brote no horizonte, exalando odores de alegria, fraternidade, solidariedade, justiça, partilha, transparência e da autêntica paz, construída no fortalecimento dos pilares do amor, verdade, justiça e liberdade, trazendo vida plena e feliz para a humanidade.

Concluindo, toda a sociedade é interpelada a não se curvar diante da crise e de eventuais dificuldades, e de modo mais explícito, nós, que professamos a fé em Deus, que jamais abandona Seu povo, porque ontem, hoje e sempre, vê nossa miséria, ouve nosso clamor por causa dos opressores, conhece nossas angústias e desce para nos libertar e nos fazer subir para uma terra boa e vasta, terra que emana leite e mel (Ex 3,7-8).

“A fé é uma janela aberta para o céu”

                                                     


“A fé é uma janela aberta para o céu”

Fé, uma virtude em nossa vida...
Mas o que é a fé? Como podemos defini-la?

Fé é uma resposta à sede de  infinito que trazemos no coração;

“É um ato pelo qual, a pessoa acaba encontrando-se completamente lançada nos braços do infinito" – (Kierkegaard);

É confiança, abandono e obediência a Deus;
É apoio que dá certeza e consistência à nossa vida;

"É o fundamento da esperança. É uma certeza a respeito do que não se vê" (Hb 11,1).

"A fé que prefiro, diz Deus, é a esperança" - Charles Peguy.

Ter fé é crer na presença e ação do Senhor que faz novas todas as coisas, desde que acolhamos as palavras de Sua Mãe: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5).

Ter fé é entregar-se completamente nas mãos de Deus, confiando em Sua Palavra e Providência, mas não significa cruzar os braços, esperar passivamente...

Viver a Fé implica numa confiança ativa que não nos dispensa de sagrados e irrenunciáveis compromissos com a justiça, a fraternidade, a vida e a paz.

Ter fé é seguir o Divino Mestre, reconhecendo-O como Guia e ao mesmo tempo como Caminho;

É acolhê-Lo como a Verdade que nos liberta, encontrando n’Ele a alegria e o sentido de viver, pois Ele é fonte de Vida plena.

Fé é o acolhimento de Jesus que Se revela a cada um de nós nos acontecimentos quotidianos

Ter fé é ancorar-se em Deus, é dar-se a Ele, em entrega confiante no generoso e frutuoso serviço, multiplicando nossas obras.

Fé não consiste em crer em verdades abstratas, que não ressoem em nosso quotidiano.

A fé torna-se, portanto, o único caminho para compreensão do mistério da história.

Ela é o novo conhecimento, o modo pelo qual lemos a realidade com o olhar de Cristo.

A fé é virtude, atitude habitual da alma, inclinação permanente a julgar e agir segundo o pensamento de Cristo.

Ter Fé que não significa a ausência de problemas, ao contrário, é saber que o Senhor caminha conosco e nos ajuda a enfrentá-los e superá-los, pois é maior do que todos os problemas somados.

Finalmente, fé é a possibilidade da interação da Força e Graça Divinas no mais profundo de nós, concretizando Esperanças cultivadas e inflamadas pela chama da Caridade, que um dia acesa no coração o foi, e que vigilantes jamais poderemos deixar apagar.

Nas asas da Esperança...

Nas asas da Esperança...

A esperança nos permite ora voar,
Ora caminhar lentamente,
E, se preciso, passos mais largos,
Sem dispensar também os mergulhos
Nos Mistérios Divinos mais profundos.

Ela nos inquieta, nos desinstala,
Nos impele, para não sedimentarmos
Nas ideias mesquinhas e empobrecedoras,
Na falsa segurança do já conhecido.

A esperança nos serve como âncora,
Para que não percamos o foco do principal:
O Mandamento Novo do Amor que o Senhor nos deu,
Amar como Ele ama, eis a medida sem medida.

Amor vivido, esperança que nos impulsiona,
Fé que se testemunha e que a vida ilumina.
Creio nestas verdades que me acompanham.

Renovo, Senhor, em Ti, todos os dias,
A fragilidade e a pequenez de minha fé,
A indispensável e vital esperança,
Para que não se apague a chama
Que o Teu Amor, um dia,
Em mim, para sempre acendeu.

Quem sou eu

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG