sábado, 18 de novembro de 2023

Fidelidade plena, autêntica e incondicional ao Senhor

 


Fidelidade plena, autêntica e incondicional ao Senhor

O Livro do Apocalipse (capítulos 2 e 3) nos apresenta a carta dirigida às sete Igrejas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, Laodiceia, com inesgotáveis mensagens para nossas comunidades em todo o tempo:

1 – Não bastam ideias concretas e belos discursos, antes é preciso que não se abandone o primeiro amor, e tão somente Jesus é o Senhor, de tal modo, tudo pode ser suportado sem fadiga pelo nome do Senhor: urge não abandonar o amor dos primeiros tempos;

2 – A fidelidade, generosidade, paciência e persistência serão autênticas, se não cederem à idolatria, permitindo que algo ocupe o lugar do Senhor;

3 – Nossas comunidades devem ser espaços da humildade e modéstia, mas a vigilância da conduta deve estar sempre presente, a fim de que sejamos todos fiéis até à morte e mereçamos receber do Senhor a coroa da vida;

4 – As comunidades não podem ser aparentemente vivas, mas devem manter todo o zelo para que não sejam “moribundas”, mortas, sem sagrados compromissos com o Senhor, Sua Pessoa, Palavra e Projeto até o fim, com sagrados compromissos com o Reino de Deus;

5 – Devem ser vigilantes contra toda autossuficiência, a fim de que mantenha o ardor da missão, e não sendo nem fria e quente venha numa aparência de vida, em atitude de servilismo mas com a traição da caridade, com aparência de possuir vida; pois seremos a Igreja do Senhor na medida em que cada membro seu viver a caridade, no que consiste a essência do ser cristão;

6 – Comunidades como espaço em que todos devem fazer progressos contínuos no caminho de conversão e santidade, por isso devem ser espaços em que todos se ajudam e se educam na correção fraterna, quando necessária, pois é próprio de quem ama querer o bem dos que lhes foram confiados;

7 – Consequentemente, as comunidades se alimentam e vivem da Palavra que é Pão, e da Eucaristia, Pão de Eternidade, remédio de imortalidade, antídoto para não morrer (Santo Inácio de Antioquia), pois nela, na Eucaristia, nossos pecados são destruídos, crescem as virtudes e nossa alma é plenamente saciada de todos os dons espirituais (Santo Tomás de Aquino).

Sobretudo quando vamos caminhando para o término de mais um ano Litúrgico, coroado com a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, estas marcas da comunidade são oportunas e necessárias em nossas avaliações pastorais, planejamentos, para que cada vez mais, como Igreja Sinodal, Povo de Deus que caminha juntos, na fidelidade ao Senhor, com a força do Espírito, na comunhão participação e missão.

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4º Bispo da Diocese de Guanhães - MG