domingo, 17 de setembro de 2023

O Messias que cremos (XXIVDTCB)

O Messias que cremos

Com a passagem do Evangelho do 24º Domingo do Tempo Comum (ano B) - (Mc 8, 27-35) refletimos sobre a pergunta de Jesus: “Quem dizem os homens que Eu sou?” e as exigências para o Seu seguimento.

Somente na acolhida de Jesus e do Projeto Divino, que Ele vem realizar na mais perfeita obediência, no dom total da vida aos irmãos, é que estaremos, de fato, no caminho da vida plena, aparentemente um caminho de fracasso, porque inevitavelmente passa pela cruz.

Contemplamos Jesus, o Filho do Homem, o Filho de Deus que oferece Sua vida como dom, por Amor a humanidade.

Reflitamos:

- Quem é Jesus para nós?”
- Quais as exigências para segui-Lo?

Pedro responde corretamente: “Tu és o Messias, o Filho de Deus”. Um Messias diferente do que se esperava, um Messias que passa pela Cruz, pela entrega da própria vida.

Quem quiser segui-Lo terá que renunciar a si mesmo e tomar a sua cruz quotidianamente.

Nossa fé começa de verdade quando reconhecemos não somente o Cristo libertador, Aquele que faz milagres, mas também o Cristo Crucificado.

Renunciar a si mesmo será dizer não ao egoísmo, ao comodismo, ao orgulho e à autossuficiência, fazendo da própria vida doação total, amor radical, entrega até a morte, como o próprio Jesus o fez.

Jesus não pode ser para nós o que representa para alguns:

Um homem bom, generoso e atento aos sofrimentos dos outros;
Admirável mestre da moral;
Condutor de massas que passou de moda;
Um revolucionário;
Ou ingênuo e inconsequente.

Ele tem que ser o nosso Redentor, a razão de todo nosso existir. Precisamos ter sua Pessoa, Palavra e ensinamentos como as referências fundamentais sobre as quais construímos a nossa existência.

Colocando-nos nas mãos de Deus, viver a nossa história como Pedro o fez, vivendo a vida complexa de sombras e luz. Deus sabe trabalhar com nossas fraquezas e limitações.

É preciso colocar-se a caminho, multiplicando gestos que expressem nossa fé em Deus e nossa fidelidade ao Seu Projeto de Vida Plena para a humanidade.

De fato, o Reino de Deus cresce apesar de nossas limitações e Deus nos chama e nos convida a participar desta construção.

Reflitamos:

- Qual é a nossa resposta?
- Como tem sido nossa participação?
- De que modo estamos seguindo o Senhor?
- Como estamos carregando a nossa cruz de cada dia?

É tempo de renovar nossa fidelidade ao Senhor, pois somente n’Ele, e com Ele, a alegria, a vida, a realização, a paz, porque Ele é a nossa mais bela e inesgotável Divina Fonte de Amor.

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