sábado, 23 de setembro de 2023

A Palavra Divina e a fecundidade de nosso coração (24/07)

A Palavra Divina e a fecundidade de nosso coração
     
 “No silêncio orante, façamos a Palavra florescer”

Reflexão à luz da passagem do Evangelho (Mt 13,1-9; Mc 4,1-9; Lc 8,4-15), em que nos é apresentada a Parábola do Semeador.

Jesus nos dá a explicação da passagem do semeador que saiu a semear, e da semente que caiu em vários terrenos: à beira do caminho, em terreno pedregoso e com espinhos, e na terra boa.

Cada terreno corresponde a um homem e à sua reação diante da Palavra que foi ouvida. Os diversos terrenos, frequentemente presentes e misturados em nós são a mais perfeita expressão da imagem de nosso coração, desejoso de escutar a Palavra, mas, por vezes, incapaz de compreendê-la profundamente, deixando criar raízes para que dê os frutos abundantes por Deus esperados.

Deste modo, a conversão é algo permanente. A vigilância, perseverança e confiança na Palavra que o Semeador, Jesus, faz em nosso coração são necessárias.

Quando a Palavra acolhida for regada com a força da Eucaristia, e posta em prática, produzimos frutos abundantes de alegria, comunhão, vida, amor e paz.

No silêncio orante, acolhamos a Palavra como semente num coração bom e generoso, onde a Palavra encontra condições favoráveis para florescer e frutificar.

Reflitamos:

- Estamos imunes da superficialidade e dureza de coração na escuta, acolhida e vivência da Palavra Divina?
- Quando nosso coração é como um terreno pedregoso e espinhoso?

- Quem de nós está livre de uma escuta leviana que leva ao imediato esquecimento, insensibilidade e indiferença à Palavra ouvida?

- Estamos totalmente disponíveis para o Plano de Deus, abrindo  mão de planos próprios?
- Como passar do conhecimento à prática da Palavra de Deus?
- Como não cair num ativismo frenético, sacrificando o precioso tempo do recolhimento, da familiaridade, da amizade, intimidade e diálogo com Deus através da Oração?

Oremos:

“Espírito de Jesus, 
Vós que conheceis a nossa vida, as nossas provações, 
o perigo em que vivemos, 
abri os nossos corações, 
para que possamos acolher a Vossa Graça, e possamos
 compreender aquilo que, em nós, atenta à esperança.

Dai-nos luz para discernir os caminhos do adversário na nossa vida, 
para não os subestimarmos, para estarmos vigilantes, 
para os prevenirmos, para podermos lutar corajosamente e sermos vitoriosos, permanecendo firmes na fé. Amém”.

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