terça-feira, 3 de setembro de 2024

Em poucas palavras...

                                            


Perdão: o amor é mais forte que o pecado

A oração cristã vai até ao perdão dos inimigos (Mt 5,43-44). Transfigura o discípulo, configurando-o com o seu Mestre. O perdão é o cume da oração cristã; o dom da oração só pode ser recebido num coração em sintonia com a compaixão divina.

O perdão testemunha também que, no nosso mundo, o amor é mais forte que o pecado. Os mártires de ontem e de hoje dão este testemunho de Jesus. O perdão é a condição fundamental da reconciliação (2 Cor 5,18-21) dos filhos de Deus com o seu Pai e dos homens entre si”.

 

 

(1) Catecismo da Igreja Católica – parágrafo n. 2844

Zelosas sentinelas do Senhor o sejamos!

                                                            

Zelosas sentinelas do Senhor o sejamos!

Nos “ombros do coração” carregamos aqueles que amamos!

Sejamos enriquecidos por este texto escrito pelo Papa São Gregório Magno (Séc. VI) em que nos exorta a sobre o modelo de pastor que devemos ser:

“A sentinela, de fato, deve estar sempre ao alto para enxergar de longe quem vem. E quem quer que seja sentinela do povo deve manter-se no alto por sua vida para ser útil por sua providência”. 

“O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento, irrepreensível nas suas obras, sábio no silêncio, útil sempre na palavra. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade.

Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus. Associa-se com humildade e simplicidade com todos os que trabalham pelo bem das almas, mas levanta-se com anseios de justiça contra os vícios dos pecadores”.

Gregório Magno, sedento de encontro pessoal e íntimo com Deus, muitas vezes sentiu-se, como nós hoje, devorado pelas inúmeras interpelações, clamores, solicitações múltiplas:

“Depois que pus aos ombros do coração o cargo pastoral, meu espírito não consegue recolher-se sempre porque está dividido entre muitas coisas”

Vindo de família nobre e rica, despojou-se de tudo, numa bela encarnação viva e atualizada do Evangelho de Lucas 18,18-23: “Vá e venda tudo o que tens, e depois me siga”.

Grande pregador, evangelizador, pastor de almas, conduziu a Igreja em tempos muito difíceis, como também no tempo presente.

Exorta-nos, como sentinelas do povo, a ficarmos sempre vigilantes na defesa daquele que amamos e que nos são confiados, pois sem vigilância e amor pelo rebanho traímos a confiança de Deus.Na Igreja ou na sociedade, como em todo lugar, é preciso que sejamos verdadeiros pastores, que amam o rebanho e com ele se comprometem, tendo pureza de pensamento, acompanhado de gestos concretos como expressão de amor; o silêncio útil e oportuno quando necessário, calando quando se deve calar, mas não calando quando se deve falar.

Como zelosas sentinelas vivemos a proximidade e solidariedade com quem mais precisa com humildade e simplicidade.

Vigilantes, acolhendo a graça divina,  haveremos de ser na rejeição do pecado, mas amor pelos pecadores.

Reflitamos:

- Quais são os questionamentos que podemos nos fazer à luz do que nos disse o Papa Gregório Magno?

- Como conduzimos o rebanho que o Senhor nos confia, na Igreja e além de suas paredes?

- Com que ardor carregamos nos “ombros do coração” aqueles que o Senhor nos confiou?

Supliquemos a graça divina para sermos zelosas sentinelas de vidas preciosas que Ele nos confia, mesmo sem merecermos, mas porque é infinitamente bom e amável.

Creiamos na ação e presença do Espírito, que nos assiste na missão evangelizadora, ao proclamar e testemunhar a divina Palavra, pois sem ela, não haverá nenhum êxito em tudo que falarmos ou fizermos.

A verdadeira caridade

                                                     

A verdadeira caridade

Para aprofundarmos sobre a prática da caridade, sejamos enriquecidos pelo Tratado escrito pelo Papa e Doutor da Igreja São Gregório Magno (séc. VI):

“A Lei de Deus, da qual se fala neste lugar, deve entender-se que é a caridade, pela qual podemos sempre ler em nosso interior quais são os preceitos de vida que temos que praticar.

A respeito desta Lei, diz Aquele que é a própria verdade: Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros. A respeito dela diz São Paulo: Amar é cumprir toda a Lei. E também: Ajudai-vos uns aos outros a carregar os vossos fardos, e deste modo cumprireis a Lei de Cristo.

O que melhor define a Lei de Cristo é a caridade, e esta caridade a praticamos de verdade quando toleramos por amor as cargas dos irmãos.

Porém, esta Lei abrange muitos aspectos, porque a caridade zelosa e solícita inclui os atos de todas as virtudes. O que começa somente por dois preceitos se estende a inumeráveis facetas.

Esta multiplicidade de aspectos da Lei é enumerada adequadamente por Paulo, quando diz: O amor é paciente, afável; não tem inveja; não é presunçoso nem é vaidoso; não é ambicioso nem egoísta; não se irrita, não guarda rancor; não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.

O amor é paciente, porque tolera com serenidade os males que lhe são infligidos. É afável, porque devolve generosamente o bem pelo mal. Não tem inveja, porque, ao não desejar nada deste mundo, ignora o que é a inveja pelos êxitos terrenos. Não é presunçoso, porque deseja ansiosamente o prêmio da retribuição espiritual, e por isto não se vangloria dos bens exteriores. Nem é vaidoso, porque tem por único objetivo o amor de Deus e do próximo, e por isto ignora tudo o que se afasta do reto caminho. Não é ambicioso, porque, dedicado com ardor ao seu proveito interior, não sente desejo algum das coisas alheias e exteriores. Nem é egoísta, porque considera como alheias todas as coisas que possui aqui de modo transitório, já que só reconhece como próprio aquilo que perdurará juntamente com ele. Não se irrita, porque, ainda que sofra injúrias, não se deixa levar por desejos de vingança, pois espera um prêmio muito superior aos seus sofrimentos. Não guarda rancor, porque sua alma está livre de toda maquinação doentia. Não se alegra com a injustiça, porque, desejoso unicamente do amor para com todos, não se alegra nem da ruína de seus próprios adversários. Alegra-se com a verdade, porque, amando aos outros como a si mesmo, ao observar nos outros a retidão, alegra-se como se fosse de seu próprio progresso. Vemos, portanto, como esta Lei de Deus abrange muitos aspectos.” (1)

O Tratado do Papa São Gregório em muito nos ajuda à compreensão do Mandamento dos inseparáveis amores, o amor a Deus e ao próximo.

Ainda mais, nos ajuda à compreensão do que consiste a verdadeira caridade, que o Apóstolo Paulo tão bem expressou em sua Carta (1 Cor 13).

No seguimento de Jesus Cristo, como discípulos missionários d’Ele, somos eternos aprendizes destes Mandamentos, para que cresçamos na prática esforçada da caridade, e assim seremos atuantes na fé e firmes na esperança, nas mais diversas realidades e âmbitos da existência.


(1) Lecionário Patrístico Dominical – Editora Vozes – 2013 – p.238-239

Anunciar a Palavra do Senhor: graça a nós confiada (06/02)

 


Anunciar a Palavra do Senhor: graça a nós confiada

Sejamos enriquecidos pelo Sermão n. 17 de São Gregório Magno (séc VI), sobre o ofício da pregação:

Não leveis dinheiro, nem sacola, nem sandálias; e não saudeis a ninguém pelo caminho. O pregador deve ter tanta confiança em Deus que, mesmo que não se aprovisione do necessário para a vida presente, esteja, contudo, muito seguro de que nada lhe faltará; não ocorra que, por ter a atenção centrada nas coisas temporais, descuide de prover aos demais as realidades eternas.

Quando entreis em uma casa, dizei primeiro: Paz a esta casa. E se ali houver pessoas de paz, descansará sobre eles vossa paz; se não voltará para vós. A paz que se oferece pela boca do pregador, ou repousa na casa, se nela existem pessoas de paz, ou volta ao próprio pregador; porque ou terá ali algum predestinado para a vida que colocará em prática a palavra celestial que ouve, ou, se ninguém quiser ouvir, o próprio pregador não ficará sem fruto, porque a ele retorna a paz, uma vez que o Senhor lhe recompensará, concedendo-lhe a recompensa pelo trabalho realizado.

E vede como aquele que proibiu levar sacola e dinheiro concede os meios necessários de subsistência através da própria pregação, pois acrescenta: Ficando na mesma casa, comei e bebei daquilo que tiverem: porque o trabalhador merece o seu salário. Se nossa paz é aceita, justo é que fiquemos na mesma casa, comendo e bebendo daquilo que tenham, e assim recebamos uma retribuição terrena daqueles a quem oferecemos os prêmios da pátria celestial. Deste modo, a recompensa que se recebe na vida presente deve estimular-nos a aspirar com mais entusiasmo a recompensa futura.

Por isso, um pregador já experimentado não deve pregar nem receber a recompensa nesta terra, mas deve receber a paga para poder continuar pregando. Porque quem prega para receber a recompensa aqui, em honra ou em moeda, priva-se indubitavelmente da recompensa eterna. Porém, quem prega buscando agradar aos homens para atraí-los com suas palavras ao amor do Senhor, não ao seu próprio, ou recebe uma retribuição para não acabar extenuado no ministério da pregação por causa de sua pobreza, este certamente receberá a sua recompensa na pátria celestial, porque durante sua peregrinação somente recebeu o estritamente necessário.

E o que nós fazemos, ó pastores, que não só recebemos a recompensa, mas ainda por cima não somos operários? Recebemos, já o creio, os frutos da santa Igreja para nosso sustento cotidiano, e, contudo, não nos aplicamos a fundo na pregação em benefício da Igreja eterna. Pensemos qual será a penalização subsequente ao fato de ter recebido um salário sem ter completado a jornada laboral. Vejam, nós vivemos das oferendas dos fiéis; e o que fazemos por suas almas? Invertemos em gastos pessoais aquilo que os fiéis ofereceram para remissão de seus pecados, e, no entanto, não nos esforçamos, como seria justo, em lutar com dedicação para a oração ou para a pregação contra esses mesmos pecados.”

Ao Presbítero é confiada pela Igreja, a graça de anunciar a Palavra do Senhor, cumprindo a sua missão de ensinar, bem como também santificar o Povo de Deus a ele confiado.

Elevemos a Deus orações para que cumpra com zelo esta missão, com a participação de inúmeros cristãos leigos e leigas, numa expressão autêntica de sinodalidade que sempre necessária.

 

(1) Lecionário Patrístico Dominical - Editora Vozes - 2013 - pág. 426-428

PS: oportuno para aprofundamento da passagem do Evangelho de Marcos (Mc 6,7-13)

O "Espinho na carne" e a graça do Senhor Jesus

                                                         


O "Espinho na carne" e a graça do Senhor Jesus

“... roguei três vezes ao Senhor que o afastasse de mim. 
Mas Ele disse-me: “Basta-te a minha graça, pois
 é na fraqueza que a força se manifesta””.

Reflexão à luz da passagem da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios (2 Cor 12,7-10).

O Apóstolo menciona o fato de possuir um espinho na carne, e de, por três vezes, ter suplicado ao Senhor que dele afastasse espinho, e o Senhor respondeu:

“Basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força”.

O próprio Apóstolo afirma que o espinho em sua carne foi para que não fosse levado ao orgulho, o espinho era como um anjo de Satanás a esbofeteá-lo para livrá-lo da vaidade.

O que seria este espinho?

Santo Agostinho (e outros) pensava tratar-se de uma enfermidade física, particularmente dolorosa e humilhante.

Segundo São João Crisóstomo (e outros) acreditava ser as tribulações que lhe causavam as contínuas perseguições sofridas.

A partir de São Gregório Magno, optou-se por uma interpretação ascética, segundo a qual o espinho referia-se às tentações da concupiscência.

Entretanto, sejam as enfermidades físicas, as tribulações e perseguições, as tentações da concupiscência, ou quaisquer outras possibilidades, foi um espinho na carne, e favoreceu que a graça de Deus não fosse em vão à vida do Apóstolo.

Paulo confiou no Senhor e entregou-se a Ele, com suas fraquezas, debilidades, limitações, com o sentimento de finitude, entre as necessidades e possibilidades.

Também nós temos nosso “espinho”, e é preciso coragem de reconhecê-lo, nominá-lo.

E uma vez reconhecido, assumido, suplicar a graça de Deus, abrir-se a Ela, Permitindo que o Senhor venha em socorro de nossa fraqueza; confiantes de que Ele tem poder sobre nossas dores e enfermidades, não somente físicas, mas, sobretudo da alma.

Deste modo, permitamos que o Senhor “costure” as feridas de nossa alma e, com Seu bálsamo de amor, devolva-nos sempre a alegria e o sentido de viver.

Deixemos que Ele navegue nas veias de nossa história para nos conduzir ao porto desejado da eternidade, na travessia a que todos somos desafiados a fazer quotidianamente.

Concluo com saudação que o Apóstolo eternizou, e que, entre outras, repetimos nas Eucaristias que celebramos

“A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo estejam convosco” (1 Cor 2, 3).

Multipliquemos os talentos por Deus concedidos

 


Multipliquemos os talentos por Deus concedidos

Sejamos enriquecidos pelo Sermão escrito por São Gregório Magno, Papa e Doutor da Igreja (séc. VI) com vistas ao aprofundamento da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 25,14-30).

“Mas deve-se saber que não existe nenhum ocioso que esteja seguro de não ter recebido algum talento, porque não existe ninguém que diga com verdade: ‘Eu não recebi nenhum talento, portanto não estou obrigado a prestar contas’; pois com o nome de talento se deve entender aquilo que qualquer pobre recebeu, por menor que isso seja.

Um, pois, recebeu o entendimento da pregação, e este deve o ministério como talento; outro recebeu bens terrenos e deve distribuir ou administrar o talento destas coisas; outro ainda não recebeu a compreensão das coisas interiores nem a abundância de bens, mas aprendeu uma arte, com a qual se sustenta, e essa arte se considera como o talento que recebeu; o seguinte não alcançou nada destas coisas, mas talvez mereceu a amizade íntima com algum rico: recebeu, portanto, o talento da amizade. Portanto, se não fala ao rico em favor dos miseráveis, é condenado por retenção do talento.

Então, quem tem entendimento, esforce-se por não estar sempre calado; quem tiver bens abundantes, vigie para não se descuidar de exercitar a misericórdia; quem possui uma arte pela qual se sustenta, procure com grande diligência que o próximo participe de seu uso e utilidade; quem tem oportunidade de falar ao rico, tema ser castigado por retenção do talento se, podendo, não intercede junto dele em favor dos pobres, porque o Juiz que virá exige de cada um de nós o talento, ou seja, aquilo que nos concedeu.

Consequentemente, para que, quando volte o Senhor, alguém se encontre seguro da conta de seu talento, pense cada dia com temor no que recebeu. Cuidem que já está próximo o retorno d’Aquele que foi para longe; porque, mesmo que pareça ter-se distanciado aquele que foi para longe desta terra em que nasceu, porém volta em breve para pedir prestação de contas dos talentos; e se formos preguiçosos, nos julgará com mais rigor sobre os dons concedidos.

Consideremos, pois, o que é que temos recebido, e estejamos atentos para empregá-lo bem. Que não exista algum cuidado terreno que nos impeça a vida espiritual, para que não venha a acontecer que, escondendo o talento na terra, provoque-se a ira do Senhor do talento.

O servo preguiçoso, quando o juiz já pede contas das culpas, desenterra o talento; existe, portanto, muitos que se afastam dos desejos e obras terrenas, por aviso do juiz, quando já são entregues ao suplício eterno. Vigiemos, portanto, antes que nos seja solicitada a conta de nosso talento, para que, quando o juiz já estiver ameaçando com o castigo, sejamos libertos dele pelo lucro que tivermos alcançado.” (1)

Compreendamos, portanto, “talento” como aquilo que qualquer pobre recebeu.

De fato, ninguém pode dizer que não possui “talento” algum, e deste modo, todos devemos nos colocar a serviço do Reino.

Talento partilhado é talento multiplicado e é o que Deus espera de todos nós.

Na espera do Senhor que virá gloriosamente, a nossa vigilância deve consistir nesta multiplicação, contando sempre com a Sabedoria e presença do Santo Espírito.

 

(1) Lecionário Patrístico Dominical - Editora Vozes - 2013 - pág.250-251

 

Vivamos a caridade, a plenitude da Lei (súplica)

 


Vivamos a caridade, a plenitude da Lei

Oremos:

Ó Deus, ajudai-nos, para que seguindo os passos do Vosso Amado Filho, com a presença do Espírito Santo, vivamos a Caridade, pois assim, viveremos a plenitude do Amor (Rm 13,10).

Ajudai-nos, Senhor, a vivê-la na graça de sermos discípulos missionários do Vosso Filho, com a presença e ação do Espírito Santo; a caridade que:

-  é paciente, e tolera com serenidade as afrontas recebidas;

- é benigna, porque retribui os males com bens generosos;

- não é invejosa porque, nada cobiçando neste mundo, não tem por onde invejar os êxitos terrenos;

- não se ensoberbece; pois deseja ansiosamente a retribuição interior e  não se exalta com os bens exteriores;

- não age mal, pois somente se dilata com o amor a Deus e ao próximo, por isto ignora tudo quanto se afasta da retidão;

- não é ambiciosa porque, cuidando ardentemente de si no íntimo, não cobiça fora, de modo algum, as coisas alheias;

- não busca o que é seu, pois tudo quanto possui aqui considera-o transitório e alheio, sabendo que nada lhe é próprio a não ser aquilo que permanece sempre com ela;

- não se irrita, pois, quando insultada, não se deixa levar por sentimentos de vingança, já que por grandes trabalhos espera prêmios ainda maiores;

- não pensa mal, porque, firmando o espírito no amor da pureza, arranca pela raiz todo ódio e não admite na alma mancha nenhuma;

- não se alegra com a iniquidade, porque o seu único anseio consiste no amor para com todos sem se alegrar com a perda dos adversários;

- rejubila, porém, com a verdade porque, amando os outros como a si próprio, enche-se de gozo ao ver neles o que é reto como se se tratasse do progresso próprio. Amém.

 

PS: Livre adaptação dos Comentários escritos do Papa São Gregório Magno (séc. VI) sobre o Jó.

 

 

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