Zelosas sentinelas do Senhor o sejamos!
Nos “ombros do coração” carregamos aqueles que amamos!
Sejamos enriquecidos por este texto escrito pelo Papa São Gregório Magno (Séc. VI) em que nos exorta a sobre o modelo de pastor que devemos ser:
“A sentinela, de fato, deve estar sempre ao alto para enxergar de longe quem vem. E quem quer que seja sentinela do povo deve manter-se no alto por sua vida para ser útil por sua providência”.
“O verdadeiro pastor das almas é puro em seu pensamento, irrepreensível nas suas obras, sábio no silêncio, útil sempre na palavra. Sabe aproximar-se de todos, com verdadeira caridade.
Eleva-se acima de todos pela contemplação de Deus. Associa-se com humildade e simplicidade com todos os que trabalham pelo bem das almas, mas levanta-se com anseios de justiça contra os vícios dos pecadores”.
Gregório Magno, sedento de encontro pessoal e íntimo com Deus, muitas vezes sentiu-se, como nós hoje, devorado pelas inúmeras interpelações, clamores, solicitações múltiplas:
“Depois que pus aos ombros do coração o cargo pastoral, meu espírito não consegue recolher-se sempre porque está dividido entre muitas coisas”
Vindo de família nobre e rica, despojou-se de tudo, numa bela encarnação viva e atualizada do Evangelho de Lucas 18,18-23: “Vá e venda tudo o que tens, e depois me siga”.
Grande pregador, evangelizador, pastor de almas, conduziu a Igreja em tempos muito difíceis, como também no tempo presente.
Como zelosas sentinelas vivemos a proximidade e solidariedade com quem mais precisa com humildade e simplicidade.
Vigilantes, acolhendo a graça divina, haveremos de ser na rejeição do pecado, mas amor pelos pecadores.
Reflitamos:
- Quais são os questionamentos que podemos nos fazer à luz do que nos disse o Papa Gregório Magno?
- Como conduzimos o rebanho que o Senhor nos confia, na Igreja e além de suas paredes?
- Com que ardor carregamos nos “ombros do coração” aqueles que o Senhor nos confiou?
Supliquemos a graça divina para sermos zelosas sentinelas de vidas preciosas que Ele nos confia, mesmo sem merecermos, mas porque é infinitamente bom e amável.
Creiamos na ação e presença do Espírito, que nos assiste na missão evangelizadora, ao proclamar e testemunhar a divina Palavra, pois sem ela, não haverá nenhum êxito em tudo que falarmos ou fizermos.
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