Revestidos de Cristo sempre sejamos!
“Vós sois filhos de Deus pela fé em
Jesus Cristo.
Vós todos que fostes batizados em
Cristo vos
revestistes de Cristo” (Gl 3,
26-27)
Onze anos passados, estávamos com os olhos voltados para o
Rio de Janeiro, onde aconteceu a 28ª Jornada Mundial da Juventude, precedida
pela Semana Missionária da Juventude em todo o Brasil.
Com o lema “Ide e fazei discípulos entre todas as
nações!” (Mt 28,19), testemunhamos um grande sopro do Espírito, como
em Pentecostes, em que a Igreja se volta de modo especial para a
Juventude, vendo nesta um potencial imensurável de força
evangelizadora, não somente dentro da própria Igreja, mas fora dela, nos
diversos ambientes em que vive (familiar, acadêmico, profissional) e se comunica
(comunidades e espaços virtuais).
Mas a Evangelização somente alcança o seu objetivo se nos
revestirmos de Cristo, com a força da oração, abertos ao que o Espírito diz a
Igreja em cada tempo e realidade, nas diferentes circunstâncias.
Revestidos com esta força e assistidos pelo Espírito Santo,
a Palavra de Deus será anunciada e testemunhada, e novos discípulos faremos
para o Senhor, em total fidelidade ao seu mandato.
Deste modo, víamos com bons olhos as manifestações
populares, num grito profético contra os desmandos e abusos que são cometidos
contra a cidadania, desde há muito (evidentemente, sem compactuar com
vandalismos ou coisas semelhantes).
É sempre importante que ações organizadas e sérias, com
liberdade de expressão, se multipliquem, para que numa atitude de diálogo
estabelecido, tenhamos mais igualdade, fraternidade e comunhão, com direitos
preservados e deveres cumpridos.
Estávamos vivendo o Ano da Fé, solidificando a nossa fé na
rocha firme da Palavra de Jesus Cristo, e assim a esperança, que brota da Vida
Nova da Ressurreição, inflame a prática da caridade, em gestos de amor,
partilha, solidariedade, perdão.
Estávamos também acolhendo e aprofundando a primeira Encíclica do Papa Francisco – “Lumen
Fidei” (A Luz da Fé) – para que nossa fé não seja um refúgio e falta
de compromissos de santidade e santificação da família e do mundo.
Uma fé autêntica nos faz olhar para um amanhã mais
esperançoso, procurando, no tempo presente, compromissos concretos para a sua
viabilização.
Tendo Deus plantado em nós a semente da fé, ela se torna
luminosa, incapaz de ser ocultada.
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