Oração: diálogo íntimo com o Senhor
“... quando você rezar, entre no seu quarto,
feche a porta, e reze ao seu pai ocultamente;
e o seu Pai, que vê o escondido, recompensará você.”
(Mt 6, 6)
Reflexão à luz da passagem do Evangelho de Mateus (Mt 6,1-6.16-18), Jesus nos orienta sobre a autêntica prática da oração, jejum e esmola.
Sobre a oração especificamente, mostra-nos que esta se constitui num dos elementos essenciais para o processo de conversão e sintonia com Deus (Mt 6,5-8).
Para que nossa oração chegue até Deus, ela precisa brotar da sinceridade de um coração sedento de contínua conversão; ser oculta, “no silêncio do quarto”, de portas fechadas e a sós com Deus.
Neste espaço do recolhimento e na intimidade, diante d’Ele, a sós, não há necessidade de usar máscaras e representar papéis, e assim nos colocamos diante do Pai com alma e o coração nus, sem querer encobrir erros, falhas e pecados, revelando a sinceridade do coração e das intenções, porque Deus sabe quem cada um é e o que pretende:
“Javé, Tu me sondas e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar, de longe penetras o meu pensamento. Examinas o meu andar e o meu deitar, meus caminhos são todos familiares a Ti. A palavra ainda não me chegou à língua, e Tu, Javé, já a conheces inteira. (Sl 138,1-4).
Ponhamo-nos diante de Deus, abrindo a Ele nosso coração, numa relação sincera, íntima, confiante.
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