Anos passados, celebrando numa Capela, ao começar a Santa Missa, apresentei as intenções, seguidas de profundo silêncio e pranto de alguns.
Rezamos por uma criança de dois anos, que se encontrava internada com quadro seriíssimo (hoje na glória de Deus). Além dela, por três pessoas que enfrentavam a via-sacra das quimioterapias e radioterapias. Rezamos também pelo 4.º dia de falecimento de uma jovem que morreu após vinte dias de seu casamento, em trágico acidente de moto, e por uma senhora que seria submetida a uma pequena cirurgia de pele, entre outras intenções.
Após o referido silêncio, cantamos por duas vezes “Eu confio em Nosso Senhor, com fé, esperança e amor”, em um só coro, em uma só súplica que brotava do fundo da alma.
A Oração do dia foi uma súplica para que Deus aumentasse nossa fé, esperança e caridade.
A Liturgia da Palavra nos convidava a passar pela porta estreita da Salvação que Jesus veio trazer ao mundo, que é a nossa cruz de cada dia, a ser carregada com todo empenho, sem esmorecimento, na prática da verdade, do amor, da justiça e da paz.
O Salmo (Sl 145,13-14), com sua beleza poética, uma grande expressão de confiança na força de Deus: “Iahweh é verdade em Suas Palavras todas, Amor em todas as Suas obras; Iahweh ampara todos os que caem e endireita todos os curvados”.
Concluindo a Homilia, saciamos nossa sede de Deus com as sábias palavras do Papa Clemente I (sec. I):
“Que preciosos e maravilhosos são, caríssimos,
os dons de Deus! Vida na imortalidade,
esplendor na justiça, verdade na liberdade,
fé na confiança, temperança na santidade;
E tudo isto nossa inteligência concebe…”
os dons de Deus! Vida na imortalidade,
esplendor na justiça, verdade na liberdade,
fé na confiança, temperança na santidade;
E tudo isto nossa inteligência concebe…”
Não estamos sós, nem na vida, sequer na morte, como nos disse o Papa Bento XVI, por ocasião de sua nomeação.
A Missa seguiu como de costume. A “Oração Eucarística para as Diversas Circunstâncias” nos ajudava a refletir sobre a Missão da Igreja a caminho da Salvação.
Cantos, momentos de silêncio, gestos, Pão partilhado, súplica a Maria: força renovada.
É preciso seguir adiante ainda que tudo pareça impossível, sem sentido. Não desistir, caminhar! Caminhar sempre com o Senhor. Afinal, Ele está no meio de nós e conhece nossas fraquezas, dores, tormentos, lamentos… Por isto perpetuou Sua presença na Eucaristia e, a todos que creem, Se fez o verdadeiro Alimento!
Creio, Senhor, mas aumentai minha fé!
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