O Sol do Amor amadurece nossa liberdade
Todos ansiamos pela liberdade, que não se confunde em estar sem cadeias, sem saber em que direção andar, sem meta que dê um sentido à caminhada, pois se assim o fosse seria apenas ausência de constrangimento ou espontaneidade inconsequente.
Ser livre não significa que a ninguém tenhamos que obedecer, mas ser alguém que a Deus obedece, em total adesão a Cristo que, na obediência ao Pai, alcançou a verdadeira liberdade.
Livre somos quando permanecemos plenamente fiéis ao Pai e realizamos a Sua vontade, assim como Jesus o fez, até a morte e morte de Cruz, o lugar de maturação de nossa liberdade, na alegria dos frutos Pascais.
Não há liberdade se não tivermos a maturidade para o carregar da cruz quotidiana, silenciosamente, sem esmorecimentos, fazendo progressos na atuação da fé, esforços na caridade e dando firmeza à esperança.
Ser livre é experimentar a presença e ação de Deus, que é amor em nossa vida, pois “Somente o Sol do Amor faz amadurecer a liberdade", enfrentando os momentos de adversidades e crise, pois assim, tomamos consciência de nossa incondicional adesão ao Senhor.
Ser livre é confiar na Palavra do Senhor e jamais andar a deriva, ou na travessia do mar, não naufragar em nossas fraquezas, mediocridade, incertezas e medos, confiando na presença e ação divina, que nos ampara e nos toma pela mão, porque é nosso refúgio e proteção.
Provemos e vejamos como o Senhor é bom para quem n’Ele encontra o seu refúgio, e assim a autêntica liberdade desejada alcança, e não se perde, também, na travessia do vale escuro da existência, iluminado e assistido pela luz divina que nos ilumina.
Fonte de inspiração: Romanos 6, 12-18; Missal Cotidiano – Editora Paulus - p.1406
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