Livrai-nos,
Senhor, de toda forma de insensatez
“–1 Diz o insensato em seu próprio coração:
‘Não há Deus! Deus não existe!’
–2 Corromperam-se em ações abomináveis,
já não há quem faça o bem!
–3 O Senhor, Ele se inclina lá dos céus
sobre os filhos de Adão,
– para ver se resta um homem de bom senso
que ainda busque a Deus.
–4 Mas todos eles igualmente se perderam,
corrompendo-se uns aos outros;
– não existe mais nenhum que faça o bem,
não existe um sequer!
–5 Será que não percebem os malvados
quanto exploram o meu povo?
– Eles devoram o meu povo como pão,
e não invocam o Senhor.
–6 Eis que se põem a tremer de tanto medo,
onde não há o que temer;
– porque Deus fez dispersar até os ossos
dos que te assediavam.
– Eles ficaram todos cheios de vergonha,
porque Deus os rejeitou.
–7 Que venha, venha logo de Sião
a salvação de Israel!
– Quando o Senhor reconduzir do cativeiro
os deportados de seu povo,
– que júbilo e que festa em Jacó,
que alegria em Israel!"
O Salmo 52(53) retrata a insensatez dos ímpios:
“O
ímpio pensa que Deus não se interessa pelo que se passa no mundo, ao permitir
que prevaleça a lei do mais forte; mas Deus intervém para restabelecer a
justiça. Este Salmo repete quase literalmente o Salmo 14.”(1)
O Apóstolo Paulo retrata
esta realidade pecado, que clama pela justiça e intervenção divina:
“De
fato, não há diferença, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de
Deus” (Rm 3,23).
Urge que confiemos na misericórdia divina, e a Ele supliquemos
para que nos livre de toda e qualquer forma de insensatez. Amém.
(1) Comentário da Bíblia
Edições CNBB – pág. 770
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