terça-feira, 25 de junho de 2024

Falar com sabedoria, ensinar com amor

                                                 


Falar com sabedoria, ensinar com amor 

Ó Deus, fortalecei nossa paciência e tolerância, como discípulos do Vosso Filho, com a presença do Santo Espírito, na espera da Parusia, do novo céu e da nova terra, comprometidos com um mundo mais fraterno, justo e solidário, em que não haverá mais dor, luto, morte e sofrimento. 

Concedei-nos a graça de sermos sábias e corajosas testemunhas da Vossa Misericórdia e compaixão, que recompensa os pacientes e perseverantes no carregar da cruz de cada dia, com suas renúncias necessárias.

Dai-nos o dom da perseverança para o testemunho de uma fé adulta, edificando uma comunidade marcada pelas relações fraternas, superando todas as sombras de murmurações e lamentações de uns contra os outros.

Ajudai-nos a viver uma caridade operosa, com dedicação e alegria, assim como fizeram Vossos profetas e amigos, Jeremias, Jó e tantos outros, ao longo de toda a História da Salvação.

Concedei-nos a mansidão para não nos lamentarmos uns dos outros, pois quem julga e condena será por sua vez julgado e condenado, e o juiz está à porta, Vosso Filho, que veio, vem e virá gloriosamente.

Inspirai-nos para falarmos com sabedoria e ensinarmos com amor (cf. Pr 31,26), com sinceridade e clareza e necessária transparência na vida comunitária, no testemunho de cada palavra pronunciada.

Iluminai nossas palavras e o diálogo, pois são os instrumentos mais oportunos para construir relações verdadeiras e duradouras, mas que podem, também, destruir aquilo que se construiu com muito tempo e muito sacrifício.

Conduzi-nos, para que a verdade de nossas palavras e ações dispensem os juramentos, de modo que quem ouvir um “sim” ou um “não” saberá que nada há a ser acrescentado, tirado ou subentendido, como já nos alertara o Vosso Amado Filho (Mt 5,33-38). Amém. 

 

Fonte inspiradora: Carta de São Tiago (Tg 5,9-12)

Entre o caos e o êxtase

                                                             

Entre o caos e o êxtase

É possível pensar e viver o eterno caos?
É possível e desejável o eterno êxtase?
Nem um nem outro!

A vida oscila entre o caos e o êxtase, em sua exata medida, de modo que o excesso de alguma coisa pode ser tão ruim quanto a sua falta.

Não suportaríamos um caos absoluto, bem como não haveria possibilidade do eterno êxtase, logo, viver é buscar este equilíbrio necessário em nossa vida.

Há muitas coisas que acontecem que chamamos de caos, que parecem ser intransponíveis.

Quantas vezes ouvimos ou mesmo dizemos: “Minha vida está um caos!”
Mas aqui está a grandeza da vida: uma situação caótica clama sempre por superação, ainda que parcial, sem a pretensão de se chegar ao êxtase... 

Caos relacionamento conjugal pede o diálogo, a luz divina, a reconciliação, o perdão, a superação... 
Busca da felicidade possível: entre o caos e o êxtase.

Relacionamento caótico prolongado e/ou êxtase contínuo num casamento é impensável e, muitas vezes, insuportável.

Caos numa relação de amizade pede maior proximidade, maior sinceridade, dedicação, expressão de carinho, avaliação, ponderação, maior atenção com aquele a quem chamamos de amigo.
Reforçar o laço de amizade: entre o caos e o êxtase.

Caos na vivência comunitária pede a proximidade, liberdade, intimidade, solidariedade, amor e verdade.
Fortalecimento da verdadeira comunhão querida: entre o caos e o êxtase.

Caos pela partida abrupta e violenta de uma pessoa pela morte, com suas cicatrizes, que somente com o tempo se tornam suportáveis e superáveis.

A morte muitas vezes se apresenta como caos para quem fica. A sensação de nunca mais a felicidade, de nunca mais o sorriso, a alegria… Mas o mistério da vida comporta a superação da morte. Somente o êxtase vivido em alguns momentos daquele relacionamento é que se tornará fonte para a continuidade do existir.
Viver entre o caos da morte e o êxtase que a vida pode proporcionar.

Caos na vida profissional pede revisão, aperfeiçoamento, novas janelas, novas portas, novas experiências, novos contatos, a busca daquilo que possa, de fato, a pessoa como profissional, realizar: qualificação e realização profissional, na exata medida, entre o caos e o êxtase.

Caos econômico mundial pede a tomada de consciência de que recursos são escassos, economia tem seus limites, há limites para o capital e seu nefasto estrangulamento da vida de pobres e inocentes. 
Uma economia globalizada e solidária: entre o caos e o êxtase.

Caos político que multiplica atentados, bombas, vidas destruídas, restos de construções, dores e profundas desolações. Lágrimas de crianças inocentes em capas de jornais estremecem nosso coração.
E, nos perguntamos: "até quando o caos?"

Não creio que o êxtase do relacionamento entre os povos e nações seja possível, pois muitos são os interesses em jogo, radicalismos exacerbados…
Mas no mundo um clamor: convivência na harmonia possível entre o caos e êxtase.

Caos planetário  agrotóxicos, queimadas, ocupações não planejadas, monoculturas de solos destruidoras, camada de ozônio, aquecimento global… superexploração dos recursos finitos pedem – nova mentalidade, nova postura, novos modos de se relacionar com a criação.

Uma nova mentalidade ecológica há que se fortalecer entre o caos e o êxtase da primeira criação.

E a vida tem seus mistérios, seus encantos e desencantos, encontros e desencontros, buscas e perdas, altos e baixos, luzes e sombras, sonhos e pesadelos, ausências e presenças, ausência de sentido e sua eterna busca, coerências e contradições, enfrentamentos e superações, louvores e lamentações…

A vida é, por isto, um livro a ser escrito, página por página, em que o fio condutor é a busca da felicidade, entre o caos e o êxtase, o percorrer de caminhos, às vezes tenebrosos e algumas vezes, ainda que poucas, veredas ensolaradas.

Com a inesgotável luz divina acolhida quotidianamente, vamos procurando o equilíbrio entre o caos e o êxtase.

Sejamos cumulados com a luz divina para que nossos sonhos se tornem perceptíveis no caos, pois sem ela, nossos sonhos teriam contornos e conteúdos de pesadelos.

Sejamos cumulados, também,  de gratidão divina, para que o êxtase, ou o seu próximo alcance, não nos faça vítimas da arrogância, onipotência, e indiferença do que merece toda a honra, glória e louvor.

Nem caos que nos desmorone e nos roube perspectivas, pedimos ao Senhor, nem êxtase que nos faça indiferentes à Sua imprescindível ação e presença. Amém.

Consagração ao Bom Jesus

                                                               


Consagração ao Bom Jesus

“Dulcíssimo Jesus, que a todos ensinastes o caminho da vida e por todos expirastes no alto da Cruz. Volvei para o mundo ingrato os olhos de Vossa divina misericórdia.

Visto que a todos nos conquistastes pelo preço infinito de Vosso sangue. Vossos somos e Vossos queremos ser agora e sempre.

Nós vos oferecemos nossos pensamentos para que os santifiqueis, nossas palavras e ações para que, segundo à Vossa vontade, sejam retas e puras; nossos sentidos, para que sejam por Vós refreados e dirigidos para o bem.

Nós Vos entregamos de modo absoluto e perpétuo, nossas almas e nossos corpos, suas potências e seus sentidos, nossos negócios e nossas intenções, nossas alegrias e nossas mágoas, o presente e o futuro, nossa vida e nossa morte.

Exterminai, Senhor, em nós, todos os vícios e aumentai todas as virtudes, defendei-nos contra as insídias dos inimigos visíveis e invisíveis e acendei em nossos corações o fogo do Vosso santo amor.

Continuai, ó amantíssimo Jesus, a amparar com Vossa especial proteção todos aqueles que visitam Vosso santuário, pela piedade dos fiéis, erguido no cabeço de formosa colina e por tantas e tamanhas maravilhas da Vossa bondade e onipotência distinguido.

Em Vós ó Bom Jesus, depomos toda nossa confiança e toda nossa esperança, pois Vos escolhemos para nossa única riqueza e nosso único tesouro no tempo, para termos a ventura de Vos gozar e louvar na eternidade. Assim seja”.


P S: Oração ao Bom Jesus – Santuário de Matozinhos – Conceição do Mato Dentro – Diocese de Guanhães - MG

A estreita “porta” da Salvação

                                                                     

A estreita “porta” da Salvação

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e
espaçoso é o caminho que leva à perdição,
e muitos são os que entram por ele!” (Mt 7,13)

Reflitamos sobre o Evangelho proclamado na Liturgia da terça-feira da 12ª Semana do Tempo Comum – (Mt 7,6.12-14), em que Jesus nos fala sobre a porta estreita da Salvação, entre outras coisas.

O desejo de Deus é que haja um só povo, superando-se todas as divisões, discriminações, exclusões e que todos sejam salvos.

Portanto, a universalidade da Salvação passa por Jesus e vem por meio d’Ele, exclusivamente, porque Ele é a “porta estreita” da caridade, doação, partilha e solidariedade.

Para passar por esta “porta” não basta apenas multiplicar Orações, aumentar o número de vezes que participamos da Missa e tão pouco das vezes que pronunciamos o nome de Deus; é preciso que superemos toda acomodação, desânimo, com a coragem para enfrentar o sofrimento, que por si só, não faz sentido algum, mas que na perspectiva da fé visto pode ser pedagógico e medicinal.

Sofrimento assumido na perspectiva da Cruz ensina, corrige, amadurece, pode nos curar de certas enfermidades e debilidades que muitas vezes nem damos conta.

A autêntica fé não permite instalação e acomodação, ao contrário, ela nos incomoda até que o mundo seja o que Deus deseja, ou seja, o melhor para nós.

Urge recuperar sempre o brilho e o entusiasmo que provém da fé genuína. Mesmo em noites escuras, nos dramas da vida e em momentos de crises Deus continua nos amando.

São nestes momentos, de modo especial, que Deus manifesta o Seu indizível Amor que nos acompanha e nos salva, e jamais podemos duvidar do Amor incondicional de Deus, que muitas vezes parece ausente, mas é constante!

Somos chamados a abandonar toda prática que nos afasta de Deus e do próximo: egoísmo, arrogância, petulância, prepotência, individualismo, indiferenças, rancores, ressentimentos...

Passar pela “larga porta” é trilhar por estas escolhas... A “porta larga” seduz momentaneamente, no entanto, a “porta estreita” salva eternamente! A porta larga é mais fácil, mas empobrece.

A “porta estreita” é muito mais difícil, mas nos enriquece, amadurece... Entrar por ela é fazer-se pequeno como Jesus: simples, humilde, servidor, capaz de amar os outros até o extremo, fazendo de nossa vida um dom.

É seguir Jesus no Seu exemplo de Amor e entrega ao Pai, Amor que nos ama e nos amou até o fim, até o extremo.

Amor que foge de nossos parâmetros e categorias. Amor muitas vezes incompreendido... Amor que, por nós, precisa ser vivido, e quando vivido causa “vertigem”, porque nos desaloja e impulsiona, a vida redimensiona; mas é necessário que estejamos sempre enraizados no Amor de Cristo, e assim só haverá uma “porta”: a estreita.

Reflitamos:
  
-  A porta da salvação é estreita, o que devo fazer para passar por ela?
-  Tenho me empenhado para passar por esta porta que nos leva aos céus?

Sendo a salvação para todos, a questão não é saber quantos a alcançarão, mas se estamos dispostos a multiplicar esforços para pela “porta estreita” passar e a eternidade alcançar!

Façamos, de fato, esforço incansável de passar pela “porta estreita” que nos conduz à eterna felicidade, enraizados no amor de Cristo, brotarão frutos que permanecerão para sempre e assim alcançaremos a eternidade!

Santidade e a porta estreita da Salvação

                                                            

Santidade e a porta estreita da Salvação

Ouvimos, na 12ª terça-feira da Semana do Tempo Comum, a passagem do Evangelho de Mateus (Mt 7,6.12-14) em que Jesus nos fala mais uma vez sobre a porta estreita da salvação e a larga porta e espaçoso caminho que conduz à perdição.

Entrar pela porta estreita é pôr-se num caminho de Santidade, e esta é um Dom de Deus e resposta nossa, e esta não se alcança tão apenas com o esforço humano, no entanto não o dispensa em nenhum momento.

Ela pode ser alcançada, contando com a indispensável graça e a força do Espírito na fidelidade ao Pai, no trilhar do Caminho que é o próprio Jesus.

Ressoe em nosso coração as palavras de Jesus: "Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição,  e muitos são os que entram por ele!” (Mt 7,13)

A Santidade vivida é certeza de Salvação, mas “estreita” é a porta que nos conduz aos céus!

Trilhar o genuíno caminho da Santidade é viver o que o Sublime Mestre nos ensinou, que ouvimos quando Ele proclamou na montanha: as Bem-Aventuranças (cf. Mt 5,1-12)

No Senhor revigoremos nossas forças, e tudo façamos para alcançar a Santidade, firmando nossos passos neste caminho de graça, luz e paz.

Para seguir o Senhor...

                                                         

Para seguir o Senhor...

Na Liturgia, da terça-feira da 12ª Semana do Tempo Comum, ouvimos a passagem do Evangelho (Mt 7,6.12-14), em que Jesus nos apresenta três exigências para o discipulado e uma vida cristã autêntica:

a)       prudência, que consiste no discernimento ao oferecer “coisas santas”, pois a Palavra de Deus exige ser acolhida por um coração aberto, disponível e generoso (como o coração de Abraão – Gn 13,2.5-18);

b)          caridade para com o próximo, como um amor que se dá sem limites, um amor que ama sem medida, sem a preocupação de retribuição – como vemos na lei de ouro que Jesus nos apresenta – “Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também vós a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas” (Mt 7,12);

c)   firme decisão em prol do Evangelho d’Ele, Jesus Cristo, sofredor e perseguindo, não se refugiando em falsa segurança, com o esforço contínuo de passar pela porta estreita, que consiste nas renúncias quotidianas necessárias, para livremente segui-Lo até o fim.

Oremos:

“Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de Vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no Vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


Fonte: Missal Cotidiano – Editora  Paulus - pp.937-938

segunda-feira, 24 de junho de 2024

“O cristão, outro Cristo”

“O cristão, outro Cristo”

À luz do Tratado sobre a verdadeira imagem do cristão, escrito pelo Bispo São Gregório de Nissa (Séc. IV), reflitamos sobre o ser cristão, como um outro Cristo.

“Paulo sabe quem é Cristo, mais acuradamente do que todos. Com efeito, por suas atitudes mostrou como deve ser quem recebe o nome do Senhor, porque O imitou tão exatamente que revelou em si mesmo o próprio Senhor. Por tal imitação cheia de amor, transferiu seu espírito para o Exemplo, de modo que não mais parecia ser Paulo e sim Cristo, como ele mesmo bem o diz, reconhecendo a graça em si: Quereis uma prova d’Aquele que em mim fala, o Cristo.
E mais: Vivo eu, já não eu, mas é Cristo quem vive em mim.

Manifestou então para nós que força possui este nome de Cristo, ao dizer que Cristo é a Virtude de Deus, a Sabedoria de Deus e deu-lhe os nomes de Paz, Luz inacessível onde Deus habita, Expiação, Redenção, máximo Sacerdote e Páscoa, Propiciação pelas almas, Esplendor da glória e Figura de sua substância, Criador dos séculos, Alimento e Bebida espirituais, Pedra e Água, Fundamento da fé e Pedra angular, Imagem do Deus invisível, grande Deus, Cabeça do Corpo da Igreja, Primogênito da nova criação, Primícias dos que adormeceram, Primogênito entre os mortos, Primogênito entre muitos irmãos, Mediador entre Deus e os homens, Filho unigênito coroado de glória e de honra, Senhor da glória, Princípio das coisas e Rei da justiça, e ainda de Rei da paz, Rei de tudo, Possuidor do domínio sobre o Reino que não tem limites.

Com esses e outros nomes do mesmo gênero designou o Cristo, nomes tão numerosos que não se pode contá-los com facilidade. Se forem combinadas e enfeixadas as significações de cada um, eles nos mostrarão o admirável valor e majestade deste nome, Cristo, que é impossível de traduzir-se por palavras, mas pode ser demonstrado, na medida em que conseguimos entendê-lo com nosso espírito.

Por ter a bondade de nosso Senhor nos concedido o primeiro, o maior e o mais divino de todos os nomes, o nome de Cristo, nós somos chamados ‘cristãos’. É necessário, então, que se vejam expressos em nós todos os outros nomes que explicam o nome do Senhor, para não sermos falsamente ditos ‘cristãos’; mas o testemunhemos com nossa vida.

Oremos:

Senhor Jesus Cristo, com o Vosso Espírito, queremos ser cristãos de fato, no autêntico testemunho com a nossa vida: pensamentos, palavras e ações.

Vós que sois a Virtude e Sabedoria de Deus, concedei-nos a graça de, como cristãos que somos, viver as virtudes divinas que nos movem, iluminados pela Divina Sabedoria do Vosso Espírito.

Vós que sois a Paz e Luz inacessível onde Deus habita, cumulai-nos com todos os bens que somente de Vós procedem, porque estais junto do Pai e com o Vosso Espírito.

Vós que sois Expiação, Redenção, máximo Sacerdote e Páscoa, intercedei a Deus por nós, para que sejamos misericordiosos como o Vosso Pai; mortos para o pecado e vivos para Deus.

Vós que sois a Propiciação pelas almas, Esplendor da glória e Figura de sua substância, iluminai com o Vosso Espírito as entranhas mais profundas de nosso coração, para sermos luz do mundo.

Vós que sois Criador dos séculos, Alimento e Bebida espirituais, Pedra e Água, saciai nossa sede e fome de amor, vida e paz, com a água e sangue que jorrou do Vosso lado pela lança aberto.

Senhor Jesus, Vós que sois o Fundamento da fé e Pedra angular, Cabeça do Corpo da Igreja, agradecemos e Vos pedimos a graça de sermos, verdadeiramente, pedras vivas da Igreja, Vosso Corpo Místico.

Senhor Jesus, Vós que sois a Imagem do Deus invisível, grande Deus, Primogênito da nova criação, ajudai-nos a reconhecer a graça de sermos criaturas e templos, obra das mãos divinas.

Senhor Jesus, Vós que sois Primícias dos que adormeceram, Primogênito entre os mortos, Primogênito entre muitos irmãos, conceda-nos um dia a graça da eternidade.

Senhor Jesus, Vós que sois Mediador entre Deus e os homens, Filho unigênito coroado de glória e de honra, Senhor da glória, acolhei junto de Vós todos os que amamos e nos antecederam.

Senhor Jesus, vós que sois o Princípio das coisas e Rei da justiça, Rei da paz e de tudo, Possuidor do domínio sobre o Reino que não tem limites, renovai nossas forças para que nos coloquemos como frágeis instrumentos e enviados Vossos na construção do Reino. Amém.

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