quarta-feira, 21 de maio de 2025

Rezando com os Salmos - Sl 45 (46)

 


O Senhor é nosso refúgio e a nossa força

“–1 Ao maestro do coro.
Cântico dos filhos de Coré. Segundo ‘As virgens’. Cântico.

–2 O Senhor para nós é refúgio e vigor,
sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia;
–3 assim não tememos, se a terra estremece,
se os montes desabam, caindo nos mares,
–4 se as águas trovejam e as ondas se agitam,
se, em feroz tempestade, as montanhas se abalam:

–5 Os braços de um rio vêm trazer alegria
à Cidade de Deus, à morada do Altíssimo.
–6 Quem a pode abalar? Deus está no seu meio!
Já bem antes da aurora, ele vem ajudá-la.
–7 Os povos se agitam, os reinos desabam;
troveja sua voz e a terra estremece.

–8 Conosco está o Senhor do universo!
O nosso refúgio é o Deus de Jacó!

–9 Vinde ver, contemplai os prodígios de Deus
e a obra estupenda que fez no universo:
= reprime as guerras na face da terra,
10 ele quebra os arcos, as lanças destrói,
e queima no fogo os escudos e as armas:
–11 'Parai e sabei, conhecei que eu sou Deus,
que domino as nações, que domino a terra!'

–12 Conosco está o Senhor do universo!
O nosso refúgio é o Deus de Jacó!”
 

Com o Salmo 45(46) renovamos nossa confiança e esperança no Senhor, nosso refúgio e vigor:

“Hino em louvor de Jerusalém, morada divina, descrita como uma espécie de paraíso terrestre; exortação a confiar em Deus, que vive no templo, no meio do seu povo, e sempre o socorreu nos grandes perigos.” (1)


De fato, na plenitude dos tempos, Deus veio morar entre nós – “E a Palavra se fez Carne e veio morar entre nós, e nós contemplamos a Sua glória.” (cf. Jo 1,14).

E ainda:

“Tudo isso aconteceu para cumprir o que havia sido dito pelo Senhor, por meio do profeta: ‘Eis que a virgem ficará grávida e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel’, que significa: Deus conosco.” (cf. Mt 1,22-23).

Permaneçamos firmes e inabaláveis em todas as circunstâncias, confiantes na presença e na ação divina, que nos revigora e encoraja, para que, com fidelidade incondicional, com renúncias necessárias, carreguemos nossa cruz de cada dia (cf. Lc 9,23).

 

(1) Comentário da Bíblia Edições CNBB pág. 765


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